Após confissão, mãe muda versão e diz que filho foi assassinado por três jovens
Após ter confessado o assassinato do próprio filho, a gerente de supermercado Tatiane Lozano Pereira, de 32 anos, mudou a versão do crime e disse à Polícia Civil, em novo depoimento, que o adolescente foi morto por três jovens com quem tinha desavenças. Ela, no entanto, não soube identificar os suspeitos.
O corpo de Itaberli Lozano, de 17 anos, foi encontrado carbonizado em um canavial próximo à Rodovia José Fregonezi em Cravinhos (SP), no último sábado (7). A mãe e o padrasto foram presos na quarta-feira (11), após confessarem o crime.
O delegado Helton Testi Renz, que chefia a investigação do caso, diz que não acredita no novo relato da mãe, registrado na tarde de quinta-feira (12). Renz já pediu a realização de perícia no carro e na casa da família.
"Ela nos contou uma história muito complexa e estamos checando se essas informações procedem. A gente acredita que ela criou essa versão para se esquivar da responsabilidade, já que ela nos contou outra coisa inicialmente", disse o delegado.
Mãe confessou
Em depoimento inicial, Tatiana contou que matou o filho com uma facada no pescoço, durante uma discussão, na madrugada de 29 de dezembro. A mãe ainda afirmou à polícia que ela e o filho caçula, de 3 anos, foram ameaçados de morte por Lozano.
Já o padrasto do adolescente, o tratorista Alex Pereira, de 30 anos, disse que levou o corpo de Lozano até o canavial, onde foi incendiado. Os restos mortais foram achados em 7 de janeiro e levados ao Instituto Médico Legal (IML).
O advogado Fabiano Ravagnani Junior chegou a pedir à Justiça a liberdade provisória do casal. No entanto, o escritório do advogado informou que ele desistiu do caso na manhã desta sexta-feira (13).
Crime de homofobia
O tio paterno da vítima Dario Rosa chegou a levantar a hipótese de que Tatiana teria matado o filho por não aceitar a homossexualidade dele. A versão, no entanto, também é descartada pelo delegado, afirmando que existia histórico de desavenças entre Lozano e a mãe.
Por outro lado, o delegado negou que o jovem fosse violento, tivesse antecedentes criminais e envolvimento com drogas, como afirmou o ex-advogado do casal. "Não temos registro formal de agressão ou de briga, seja com família ou com qualquer outra pessoa”, disse.
Renz disse que encerrará o inquérito policial nos próximos 30 dias, antes que termine o prazo da prisão temporária do casal. O delegado antecipou que deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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