Secretaria de Ressocialização investiga suposto áudio de facção criminosa para presídios alagoanos

Por Redação 07/01/2017 21h09 - Atualizado em 08/01/2017 02h02
Por Redação 07/01/2017 21h09 Atualizado em 08/01/2017 02h02
Secretaria de Ressocialização investiga suposto áudio de facção criminosa para presídios alagoanos
Foto: Assessoria
 A Secretaria de Estado e Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) está investigando a veracidade de um áudio divulgado nas redes sociais, desde a manhã deste sábado (07). A gravação foi supostamente realizada por integrantes de uma facção criminosa.

A gravação possui 28 segundos, onde um homem que seria integrante de uma facção criminosa dá ordens para que os presos, integrantes da mesma facção, fiquem armados. A ordem seria para os presos do Cyridião Durval e Baldomero Cavalcante.

O texto a seguir segue exatamente a forma como o áudio foi gravado: “Ô fiot a hora que tiver ai as cento e pouca sac, entendeu mano? Todos irmão armado e todos companheiro armado, dá um salve aqui tá? Um bom dia pra você, um abração da hora, entendeu mano? Tô pegando um aplicativo ali, a gente vai ficar em comunicação 24 horas ai. Tá fiot? Vê ai o que cê faz ai. Arma todo mundo ai, fazendo favor, ai dentro de Ciribrião e dentro do Baldomero. Tá ô zica?! [SIC]”.

O áudio foi encaminhado para o Ministério da Justiça e Cidadania, segundo o tenente-coronel Marcos Sérgio Freitas, secretário de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, a Secretaria já está analisando o conteúdo para descobrir o mais rápido possível de onde partiu o áudio e se realmente foi destinado aos presidiários do Estado.

A gravação preocupa mais que o normal, devido aos últimos episódios de massacre dentro dos presídios em Manaus e Roraima. O sistema carcerário do Brasil encontra-se em alerta. Em Alagoas já foram realizadas revistas nas unidades prisionais e encontradas diversas armas brancas nos módulos dos presídios. Além disso, agentes penitenciários denunciaram, através de sua assessoria, que temem por rebeliões e massacres semelhantes aos ocorridos no início deste ano. O baixo efetivo seria uma das maiores causas de preocupação.

Ouça o áudio que seria destinado aos presos alagoanos: