Vídeo mostra momento em que jovem baleada em festa de Réveillon chega ao evento

Por Redação com Gazetaweb 06/01/2017 07h07 - Atualizado em 06/01/2017 10h10
Por Redação com Gazetaweb 06/01/2017 07h07 Atualizado em 06/01/2017 10h10
Vídeo mostra momento em que jovem baleada em festa de Réveillon chega ao evento
Foto: Rafael Maynart
Durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (5), em Maceió, representantes do Réveillon Celebration deram explicações para o caso da turista que foi baleada dentro do evento particular. Além do assessor jurídico Antônio Melo, o especialista em Segurança Daniel Saraiva também participou da coletiva e afirmou que é praticamente impossível que o tiro tenha sido disparado de dentro do evento. Imagens divulgadas pelo Celebration e já entregues à polícia mostram que Jéssica de Violin, de 32 anos, entra de forma tranquila na festa, sem nenhum vestígio de ferimento.

Segundo Antônio Melo, diante das imagens da entrada, conclui-se que a mulher foi ferida enquanto estava dentro do local onde ocorreu a festa. Ele afirmou ainda que a vítima recebeu todo o atendimento possível por parte do Celebration, mostrando imagens da sala de atendimento médico que, de acordo com o representante da festa, tinha toda estrutura necessária para o atendimento às emergências que surgissem.

De acordo com Melo, duas ambulâncias foram oferecidas para levar a mulher baleada ao hospital. Amigos de Jéssica, no entanto, já afirmaram, em outras oportunidades, que não houve um atendimento satisfatório por parte da organização do evento.

Especialista em tiros, Daniel Saraiva explicou que há 99% de chances de o tiro - de pistola 380 - ter sido disparado para o alto, mas que é praticamente impossível dizer de que localidade ele partiu. Em relação a isso, Daniel explica que há três boatos: o de que houve disparos de arma de fogo na Vila Emater, outro no estacionamento da OAB e outro na praia.

Para completar a análise, Daniel diz ainda que qualquer ação de arma de fogo dentro de um raio de 600 metros, que tenha atirado para o alto, pode ter atingido Jéssica dentro da festa de réveillon particular. Como um tiro como esse tem um alcance de 800 metros, se tivesse sido disparado de um local mais próximo, o estrago seria maior. "Como a bala estava intacta e o ferimento foi superficial, é sinal de que o tiro, quando a atingiu, já tinha perdido a força, ou seja, já estava no final do alcance", destacou.

Sobre a assistência dada pelo Celebration à vítima do tiro, Antônio Melo destaca que possui imagens dela recebendo atendimento médico e também do registro da Santa Casa, onde a mulher recebeu os primeiros atendimentos. Afirma ainda que Jéssica recebeu toda a assistência desde que tomaram conhecimento do fato e que a segurança do evento não foi falha. Segundo ele, havia duas barreiras de seguranças realizando revistas, inclusive com detectores de metais.