Com Liga Pela Paz, alunos de Arapiraca reduzem mau comportamento em 39%

Em 2016, a Educação em Arapiraca alçou novos e importantes voos no campo das emoções e do desenvolvimento humano. Implantado em março, após a Formação Inicial com os professores e gestores da rede de ensino municipal, o programa de Educação Emocional e Social – iniciativa em parceria com a Prefeitura, Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) e Inteligência Relacional – chegou para transformar mais que salas de aula. A Metodologia Liga Pela Paz transformou vidas.Como resultado de todo o trabalhado desenvolvido com o intuito de prevenir a violência e levar a paz para as 57 escolas municipais e seus mais de 20 mil alunos, além de toda a equipe pedagógica, um relatório final com gráficos e depoimentos a respeito das aulas de Cultura de Paz e Não Violência foi apresentado nesta quinta-feira (22) para uma mesa composta pela secretária Municipal de Educação (SME), Maria Gorete Queiroz; a diretora pedagógica da SME, Lucicleide da Silva; o coordenador local da Liga Pela Paz, Gleyson Amaral; a consultora pedagógica da Liga Pela Paz, Rosângela Ribeiro; coordenadora da Liga Pela Paz no Nordeste, Maíse Cordeiro; e a supervisora de Enfrentamento e Combate à Violência da Criança e do Adolescente, Eloísa Leocadio.
“A ‘escola do futuro’ já começou aqui em Arapiraca. Há toda uma rede interconectada, a fim de as ações dentro de sala de aula se perpetuarem também fora do ambiente educacional. Estamos levando os exemplos daqui para a França, onde vamos implantar a metodologia também”, contou Maíse Cordeiro.
De acordo com a avaliação, baseada na Escala Comportamental Infantil B de Rutter para professores, houve uma redução significativa de 39% de comportamentos problemáticos. Isto é, condutas que prejudicam a convivência, tais como: 1) Agressividade Destrutiva (38,7% – alunos menos violentos e respeitando os amigos, pais e professores), 2) Ansiedade Excessiva (44,5% – alunos menos ansiosos e mais seguros), 3) Desinteresse Acadêmico (32,1% – alunos estão mais participativos e focados nos estudos), 4) Hiperatividade (38,9% – os alunos estão conseguindo se concentrar melhor, mantendo a atenção e pensando antes de agir), 5) Retraimento Social (41% – os educandos estão em pleno processo de socialização, assim estão interagindo mais com os amigos e professores), 6) Queixas Somáticas/Sintomas Físicos (43% – os alunos estão aprendendo a lidar melhor com as emoções, reduzindo os sintomas físicos) e 7) Tristeza/Depressão (43% – alunos mais alegres e comunicativos, interagindo com os amigos, pais e professores).
educacao_relatorio
“Isto mostra claramente o comprometimento de todos os envolvidos nesse processo, desde a parceria firmada entre a Prefeitura, a Seprev e a Inteligência Relacional, até os professores e equipes de ensino por trás, bem como a sensibilidade da prefeita Célia Rocha em reformar e ampliar 45 escolas e creches municipais nesses últimos meses, criando ambientes favoráveis ao ensino e ao perpassar do conhecimento. Estamos muito felizes com esse resultado e a Liga Pela Paz é uma das prioridades em nosso currículo escolar no ano de 2017”, comentou a secretária de Educação, Gorete Queiroz.
Melhor convivência
Todas as estatísticas foram coletadas, categorizadas e analisadas por psicólogos e psicopedagogos da Inteligência Relacional, especialistas em Educação Emocional e Social. A partir disso, conclui-se que o desenvolvimento da Metodologia Liga Pela Paz este ano nas escolas arapiraquenses fez dos educandos e educadores seres humanos mais conscientes de suas emoções, menos ansiosos e com melhor convivência entre eles, dentro e fora de sala de aula com a família e os amigos. Afinal de contas, a vida acontece em todos os recantos da existência não só humana.
“A mudança é notável em sala de aula, no dia a dia dos meus alunos. Era um ambiente de animosidades e agora o clima é de fraternidade e gentileza”, disse um dos professores da Escola de Tempo Integral Mário César Pontes, Rogério de Souza.
Por meio do Centro de Acompanhamento do Parceiro (CAP), responsável pelo Acompanhamento Pedagógico a Distância feito pela Inteligência Relacional, notou-se uma maior motivação, despertar da criatividade e dedicação à metodologia entre educadores e alunos.
Com o Acompanhamento Pedagógico Presencial, destaca-se o envolvimento com o programa dos profissionais e crianças beneficiadas, como também o clima emocional agradável: os alunos se mostraram calmos e atentos ao professor; o desenvolvimento satisfatório das aulas, com realização adequada da estrutura de aula; mudança positiva na relação professor-aluno; e maior acolhimento às diferenças a partir do desenvolvimento de temas como a diversidade.
educacao_retrospectiva1
“As atividades do livro, os Grupos de Diálogo e o relaxamento estão fazendo com que os alunos aprendam a regular melhor as emoções e desenvolvam os sentimentos de amor, humildade e empatia”, afirmou a professora Huga Kátia de Oliveira Feijó, da Escola de Ensino Fundamental Clodoaldo Pedro da Silva.
Palavra-chave: transformação
A Escola de Ensino Fundamental em Tempo Integral Professor Benildo Barbosa Medeiro, situada no bairro Primavera, é uma das instituições em que o índice de violência é alto e o número de moradores com baixa renda, significativo.
Esta escola, como outras institucionais de ensino arapiraquense, sempre teve que lidar com dificuldades sociais e econômicas dos alunos.
A cultura de violência é forte no bairro e, por isso, a gestão da Professor Benildo Barbosa Medeiro relatou o quanto está sendo importante desenvolver os valores de uma Cultura de Paz. Isso tem transformado o comportamento das crianças e também dos educadores. A tranquilidade ganhou lugar cativo na escola.
“A ‘escola do futuro’ já começou aqui em Arapiraca. Há toda uma rede interconectada, a fim de as ações dentro de sala de aula se perpetuarem também fora do ambiente educacional. Estamos levando os exemplos daqui para a França, onde vamos implantar a metodologia também”, contou Maíse Cordeiro.
De acordo com a avaliação, baseada na Escala Comportamental Infantil B de Rutter para professores, houve uma redução significativa de 39% de comportamentos problemáticos. Isto é, condutas que prejudicam a convivência, tais como: 1) Agressividade Destrutiva (38,7% – alunos menos violentos e respeitando os amigos, pais e professores), 2) Ansiedade Excessiva (44,5% – alunos menos ansiosos e mais seguros), 3) Desinteresse Acadêmico (32,1% – alunos estão mais participativos e focados nos estudos), 4) Hiperatividade (38,9% – os alunos estão conseguindo se concentrar melhor, mantendo a atenção e pensando antes de agir), 5) Retraimento Social (41% – os educandos estão em pleno processo de socialização, assim estão interagindo mais com os amigos e professores), 6) Queixas Somáticas/Sintomas Físicos (43% – os alunos estão aprendendo a lidar melhor com as emoções, reduzindo os sintomas físicos) e 7) Tristeza/Depressão (43% – alunos mais alegres e comunicativos, interagindo com os amigos, pais e professores).
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“Isto mostra claramente o comprometimento de todos os envolvidos nesse processo, desde a parceria firmada entre a Prefeitura, a Seprev e a Inteligência Relacional, até os professores e equipes de ensino por trás, bem como a sensibilidade da prefeita Célia Rocha em reformar e ampliar 45 escolas e creches municipais nesses últimos meses, criando ambientes favoráveis ao ensino e ao perpassar do conhecimento. Estamos muito felizes com esse resultado e a Liga Pela Paz é uma das prioridades em nosso currículo escolar no ano de 2017”, comentou a secretária de Educação, Gorete Queiroz.
Melhor convivência
Todas as estatísticas foram coletadas, categorizadas e analisadas por psicólogos e psicopedagogos da Inteligência Relacional, especialistas em Educação Emocional e Social. A partir disso, conclui-se que o desenvolvimento da Metodologia Liga Pela Paz este ano nas escolas arapiraquenses fez dos educandos e educadores seres humanos mais conscientes de suas emoções, menos ansiosos e com melhor convivência entre eles, dentro e fora de sala de aula com a família e os amigos. Afinal de contas, a vida acontece em todos os recantos da existência não só humana.
“A mudança é notável em sala de aula, no dia a dia dos meus alunos. Era um ambiente de animosidades e agora o clima é de fraternidade e gentileza”, disse um dos professores da Escola de Tempo Integral Mário César Pontes, Rogério de Souza.
Por meio do Centro de Acompanhamento do Parceiro (CAP), responsável pelo Acompanhamento Pedagógico a Distância feito pela Inteligência Relacional, notou-se uma maior motivação, despertar da criatividade e dedicação à metodologia entre educadores e alunos.
Com o Acompanhamento Pedagógico Presencial, destaca-se o envolvimento com o programa dos profissionais e crianças beneficiadas, como também o clima emocional agradável: os alunos se mostraram calmos e atentos ao professor; o desenvolvimento satisfatório das aulas, com realização adequada da estrutura de aula; mudança positiva na relação professor-aluno; e maior acolhimento às diferenças a partir do desenvolvimento de temas como a diversidade.
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“As atividades do livro, os Grupos de Diálogo e o relaxamento estão fazendo com que os alunos aprendam a regular melhor as emoções e desenvolvam os sentimentos de amor, humildade e empatia”, afirmou a professora Huga Kátia de Oliveira Feijó, da Escola de Ensino Fundamental Clodoaldo Pedro da Silva.
Palavra-chave: transformação
A Escola de Ensino Fundamental em Tempo Integral Professor Benildo Barbosa Medeiro, situada no bairro Primavera, é uma das instituições em que o índice de violência é alto e o número de moradores com baixa renda, significativo.
Esta escola, como outras institucionais de ensino arapiraquense, sempre teve que lidar com dificuldades sociais e econômicas dos alunos.
A cultura de violência é forte no bairro e, por isso, a gestão da Professor Benildo Barbosa Medeiro relatou o quanto está sendo importante desenvolver os valores de uma Cultura de Paz. Isso tem transformado o comportamento das crianças e também dos educadores. A tranquilidade ganhou lugar cativo na escola.
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