'Bolinha' volta a ficar obeso um ano após parar tratamento em clínica

Um ano depois de ter deixado a clínica veterinária em Cuiabá onde fez tratamento para emagrecer 16 kg, o vira-lata Bolinha voltou a ficar obeso. O cachorro atualmente está na casa de Michelle Scopel, da OPA-MT, organização não-governamental responsável pelo resgate do animal de uma lanchonete na BR-364, em Mato Grosso, em setembro de 2014. Por falta de condições financeiras, o animal foi retirado da escola de adestramento, onde fazia exercícios físicos, e engordou novamente.
Apesar de não ter sido pesado nos últimos meses, o cachorro aparenta estar com os mesmos 36,5 kg de quando foi retirado das péssimas condições em que vivia na lanchonete. Lá, era alimentado com restos de comida e salgados, bebia água suja e ficava em meio a entulhos e lixo.
Durante pouco mais de um ano, Bolinha foi submetido a dieta, feita com ração para animais obesos, e exercícios. A nova rotina fez com que ele atingisse os 20kg, considerados satisfatórios para que pudesse deixar a clínica veterinária. Depois, ele saiu da clínica e foi levado para a casa de Michelle.
No novo lar, Bolinha chegou a manter a alimentação sob controle e a fazer exercícios por algum tempo. Mas, Michelle começou a ficar sem recursos para continuar o tratamento dele. A ração para cães obesos é cara, assim como a escola de adestramento, que custa R$ 500 por mês.
Como há cerca de 30 cachorros e 20 gatos em casa, a situação ficou inviável. "Ele come a ração dos outros animais. É difícil controlar para que ele não faça isso. Quando o Bolinha ia para a escolinha era mais fácil, porque quando chegava à noite eu tirava a ração dele. E como os outros já tinham comido, não tinha como ele comer a ração deles", explicou Michelle.
Apesar de não ter sido pesado nos últimos meses, o cachorro aparenta estar com os mesmos 36,5 kg de quando foi retirado das péssimas condições em que vivia na lanchonete. Lá, era alimentado com restos de comida e salgados, bebia água suja e ficava em meio a entulhos e lixo.
Durante pouco mais de um ano, Bolinha foi submetido a dieta, feita com ração para animais obesos, e exercícios. A nova rotina fez com que ele atingisse os 20kg, considerados satisfatórios para que pudesse deixar a clínica veterinária. Depois, ele saiu da clínica e foi levado para a casa de Michelle.
No novo lar, Bolinha chegou a manter a alimentação sob controle e a fazer exercícios por algum tempo. Mas, Michelle começou a ficar sem recursos para continuar o tratamento dele. A ração para cães obesos é cara, assim como a escola de adestramento, que custa R$ 500 por mês.
Como há cerca de 30 cachorros e 20 gatos em casa, a situação ficou inviável. "Ele come a ração dos outros animais. É difícil controlar para que ele não faça isso. Quando o Bolinha ia para a escolinha era mais fácil, porque quando chegava à noite eu tirava a ração dele. E como os outros já tinham comido, não tinha como ele comer a ração deles", explicou Michelle.

Bolinha em 2014 e Bolinha em 2015, após o tratamento para emagrecer (Foto: Nill Vianna/Arquivo pessoal/Divulgação PAM Pet)
A responsável pela OPA-MT quer que o vira-lata passe por exames para saber se há algum problema hormonal, mas não tem recursos para isso. "Ele não come toda hora e mesmo assim engordou muito. Eu não tenho como custear esses exames porque já tenho despesas para manter os outros animais. Precisamos de ajuda para que ele volte a fazer o tratamento, que tem que ser constante", disse.
O fato de ter voltado a ficar obeso já trouxe consequências para a saúde do animal. "Ele não aguenta mais fazer caminhada. Coloquei ele numa parte da casa em que ele é obrigado a subir e descer escadas. Ele desce bem, mas na hora de subir, fica muito ofegante", relatou Michelle.
Ela conta ainda que Bolinha morou um tempo na casa de uma vizinha dela, mas que a permanência dele no local teve que ser interrompida por falta de estrutura. Ele também foi colocado para adoção, mas ninguém quis ficar com o animal, segundo Michelle.
Michelle diz que não tem problemas em ficar com o animal, já que gosta muito dele, mas reconhece que a casa não é o lugar mais apropriado. "Ele precisa voltar para a escolinha e fazer os exames para saber se está tudo bem", disse.
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