Mais de uma pessoa é infectada por dia pelo vírus HIV no Estado
Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, mais de um alagoano descobrirá que está infectado pelo temido vírus HIV. Somente neste ano, foram registrados 569 novos casos até o dia 30 de outubro, no Estado. No ano passado, no mesmo período, os números eram de 415.
“Precisamos falar sobre o HIV, porque é um problema real. Ainda bem que tem um Dia Mundial para todo mundo acordar e falar sobre o assunto. Mas lemos muito pouco sobre isso, ouvimos pouco sobre o assunto. Morrer por HIV, hoje, é uma morte banal. Não se fala sobre isso. Temos um óbito a cada três dias em Alagoas, por uma doença que é tratável e controlável. Além disso, estamos registrando mais de um novo caso por dia”, alerta a infectologista do Hospital Helvio Auto, Mardjane Lemos, que também está à frente da Coordenação de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Maceió.
Atualmente, segundo dados, aproximadamente 6 mil pessoas vivem com HIV/Aids em Alagoas, número considerado alarmante por Mardjane. A infectologista relembra que, há um tempo, era contabilizado apenas um diagnóstico por mês. “E, mesmo assim, era aquele impacto. Agora, todos os dias temos um diagnóstico. Para se ter uma ideia, dentro dos programas que executamos, está a realização de exames nas periferias. Quando vamos até o local nos fins de semana, dos 100 testes que estamos realizando, detectamos de dois a três casos de infecção por HIV. É uma prevalência muito alta na população mais pobre”, reconhece.
Para a especialista, vários fatores influenciam no resultado desenfreado de proliferação do vírus. “Entre eles, estão os jovens que apagaram da memória a gravidade da doença. Porque como eles não foram da geração que perdeu ídolos, parece que o HIV é uma coisa muito distante. Que acontece em outro bairro, lá em outra cidade, no máximo pode acontecer com o vizinho, mas nunca com ele”, diz.
“Precisamos falar sobre o HIV, porque é um problema real. Ainda bem que tem um Dia Mundial para todo mundo acordar e falar sobre o assunto. Mas lemos muito pouco sobre isso, ouvimos pouco sobre o assunto. Morrer por HIV, hoje, é uma morte banal. Não se fala sobre isso. Temos um óbito a cada três dias em Alagoas, por uma doença que é tratável e controlável. Além disso, estamos registrando mais de um novo caso por dia”, alerta a infectologista do Hospital Helvio Auto, Mardjane Lemos, que também está à frente da Coordenação de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Maceió.
Atualmente, segundo dados, aproximadamente 6 mil pessoas vivem com HIV/Aids em Alagoas, número considerado alarmante por Mardjane. A infectologista relembra que, há um tempo, era contabilizado apenas um diagnóstico por mês. “E, mesmo assim, era aquele impacto. Agora, todos os dias temos um diagnóstico. Para se ter uma ideia, dentro dos programas que executamos, está a realização de exames nas periferias. Quando vamos até o local nos fins de semana, dos 100 testes que estamos realizando, detectamos de dois a três casos de infecção por HIV. É uma prevalência muito alta na população mais pobre”, reconhece.
Para a especialista, vários fatores influenciam no resultado desenfreado de proliferação do vírus. “Entre eles, estão os jovens que apagaram da memória a gravidade da doença. Porque como eles não foram da geração que perdeu ídolos, parece que o HIV é uma coisa muito distante. Que acontece em outro bairro, lá em outra cidade, no máximo pode acontecer com o vizinho, mas nunca com ele”, diz.
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