Corpo achado dentro de poste é de homem ainda não identificado, diz IML

Por Redação com G1 21/11/2016 14h02 - Atualizado em 21/11/2016 17h05
Por Redação com G1 21/11/2016 14h02 Atualizado em 21/11/2016 17h05
Corpo achado dentro de poste é de homem ainda não identificado, diz IML
Foto: Divulgação
O corpo encontrado dentro de um poste de ferro é de um homem, segundo o Insituto Médico Legal (IML) de Goiânia. O órgão concluiu o exame de necropsia que não conseguiu apontar a causa da morte. Um vídeo mostra o momento em que o Corpo de Bombeiros chega ao local para fazer a retirada do corpo.

O supervisor administrativo do órgão, Daniel de Carvalho disse que o fato do corpo ter ficado dentro de uma estrutura metálica pode ter avançado o estado de decomposição.

“A causa da morte ainda é indeterminada. Os papilocopistas tentam fazer a identificação por meio da impressão digital. Caso não consigam, isso só será possível por meio de um exame de DNA. A dificuldade para identificar as causas e identificar este homem se devem ao estado muito avançado de decomposição, provavelmente causado pelo calor a que ele foi submetido dentro do poste. Até então não se sabe nada além do sexo”, afirmou.

O cadáver foi achado na noite de domingo (20), no canteiro central da Avenida Viena, no Jardim Europa, região sudoeste da capital.

Segundo o delegado Francisco Costa Júnior, que esteve no local, o poste é usado em redes de alta tensão. Como ele é oco, possui uma abertura embaixo. "O poste estava deitado no canteiro central. Agora como essa pessoa entrou lá dentro eu ainda não sei", disse.

De acordo com a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o caso será investigado pelo delegado Danilo Proto a partir da terça-feira (22). Informações preliminares, levantadas junto a moradores da região, é que o corpo possa ser de um morador de rua.

Ainda conforme Costa Júnior, a suspeita é que a pessoa tenha morrido há cerca de 15 dias. Há alguns dias, moradores da região já tinham acionado os bombeiros diante do cheiro forte. Geralda Aparecida da Silva é dona de uma pamonharia que fica em frente ao local onde o corpo foi encontrado.

De acordo com a comerciante, os fregueses do restaurante já estavam reclamando do mau cheiro. "Muito ruim. Um cheiro muito forte que incomodava bastante", disse.