Sepultura de pedreiro assassinado é violada e corpo queimado em Maragogi

Por Redação com Gazeta Web 18/11/2016 10h10 - Atualizado em 18/11/2016 14h02
Por Redação com Gazeta Web 18/11/2016 10h10 Atualizado em 18/11/2016 14h02
Sepultura de pedreiro assassinado é violada e corpo queimado em Maragogi
Foto: Severino Carvalho
Na madrugada desta sexta-feira (18P, a sepultura do pedreiro Clinffet Willes da Silva Machado, 38 anos, foi violada no cemitério Santo Antônio, em Maragogi, Litoral Norte de Alagoas. Os criminosos arrancaram a cabeça e o braço esquerdo do defunto e levaram, além de atearem fogo ao restante do corpo, que havia sido sepultado no dia anterior.

De acordo com Ayrton Soares Prazeres, delegado municipal de Maragogy, o crime foi cometido por uma quadrilha de traficantes, cujos membros eram rivais de Clinffet Willes. Este, durante alguns anos, dominou os pontos de venda de drogas na periferia de Maragogi, revelou o policial.

O delegado conta que ao perder a hegemonia, Clinffet Willes foi morar em Barra de Santo Antônio. A vítima foi morta na última quarta-feira (16) com vários tiros, por indivíduos desconhecidos, enquanto trabalhava como pedreiro em uma obra no centro da cidade.

O sepultamento de Clinffet Willes ocorreu na tarde de quinta-feira (17), em Maragogi, onde a família dele morava. Ayrton Soares lembrou que, durante o cortejo, traficantes rivais soltaram rojões e efetuaram disparos de arma de fogo para o alto na periferia da cidade, em comemoração à morte do desafeto.

O delegado recordou que Clinffet Willes já foi preso em Maragogi acusado de tráfico, assalto e posse ilegal de arma de fogo. Ayrton Soares vai instaurar inquérito policial por meio de portaria para apurar a violação da sepultura. Os autores vão responder pelo crime de vilipêndio de cadáver, cuja pena varia de um a três anos de prisão.

Ayrton Soares disse, ainda, que sabe de onde partiu o crime, mas não pode revelar nomes, por enquanto, para não atrapalhar as investigações. O 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM) foi informado do caso às 6 horas e isolou o cemitério Santo Antônio, até a chegada do Instituto de Criminalística (IC).