Manifestantes invadem plenário da Câmara e reivindicam intervenção militar no país
Por volta das 15h30 desta quarta-feira (16) manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, e gritaram palavras de ordem, como "viva Sergio Moro", em referência ao juiz responsável pela Operação Lava Jato, "a nossa bandeira jamais será vermelha" e cantaram o Hino Nacional.
Alguns dos manifestantes também gritaram palavras de ordem a favor de uma "intervenção militar". Uma mulher usava uma blusa com a frase "intervenção já".
A maioria não quis dar entrevista, mas alguns afirmaram que o grupo reúne pessoas a favor de uma intervenção militar no país. Os manifestantes vieram de diferentes estados. Ao menos dois deles comentaram com a reportagem do UOL que "o general está vindo" e que o ato de hoje seria um prenúncio de situação semelhante à que instalou o Golpe Militar de 1964.
O plenário foi invadido por manifestantes no momento em que os deputados discursavam à espera de quórum para o início da ordem do dia da sessão extraordinária.
O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajudasse na remoção dos manifestantes.
São cerca de 50 a 60 pessoas que tomaram o entorno da mesa de onde os membros da Mesa Diretora comandam os trabalhos. Eles não portam faixas ou qualquer forma que possa indicar com precisão se há vinculação com algum grupo organizado.
Houve empurra-empurra entre policiais legislativos e manifestantes quando os agentes tentaram retirar parte dos ativistas do plenário.
Uma porta de vidro na entrada do plenário foi quebrada com a confusão na entrada do grupo.
Um dos manifestantes, Antonio, que preferiu não informar seu sobrenome, disse que o Congresso está querendo implantar o comunismo no Brasil.
"Eles [deputados] têm que fiscalizar o Poder Executivo", declarou. Questionados sobre quais votações estariam contra, ele disse apenas que é contra a "bandalheira".
Como forma de se contrapor ao ato, um outro grupo que estava no Salão Verde (área que dá acesso ao plenário) passou a gritar "fascistas, fascistas" como forma de crítica.
A polícia legislativa esvaziou o plenário e retirou deputados e jornalistas que acompanhavam a sessão.
Por volta das 16h40, um grupo de 30 a 40 manifestantes ainda permanecia ocupando a mesa diretora do plenário, segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). "Eles estão a todo momento pedindo um general e a intervenção militar", disse Delgado.
Segundo o deputado, que teve acesso ao plenário após a confusão e foi um dos primeiros a tentar dialogar com eles, o grupo também chegou a pedir a presença do presidente Michel Temer (PMDB).
Delgado diz ter se postado ao lado do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) no momento em que o grupo ocupou a mesa da Câmara, com a intenção de evitar que Maranhão fosse agredido. O diálogo foi "tenso", segundo Delgado.
Segundo o deputado, pessoas que testemunharam a confusão no plenário afirmaram a ele que alguns integrantes do grupo esboçaram gestos semelhantes ao de quem porta uma arma.
A Câmara possui detector de metais na entrada e os visitantes são obrigados a passar pelo aparelho.
Por volta de 17h20, dois pequenos grupos de ao menos cinco pessoas deixaram o plenário acompanhados de policiais legislativos. Um boletim de ocorrência será registrado pela polícia da Câmara e o caso possivelmente será encaminhado à Polícia Federal, segundo deputados que estão tentando negociar com os manifestantes.
Alguns dos manifestantes também gritaram palavras de ordem a favor de uma "intervenção militar". Uma mulher usava uma blusa com a frase "intervenção já".
A maioria não quis dar entrevista, mas alguns afirmaram que o grupo reúne pessoas a favor de uma intervenção militar no país. Os manifestantes vieram de diferentes estados. Ao menos dois deles comentaram com a reportagem do UOL que "o general está vindo" e que o ato de hoje seria um prenúncio de situação semelhante à que instalou o Golpe Militar de 1964.
O plenário foi invadido por manifestantes no momento em que os deputados discursavam à espera de quórum para o início da ordem do dia da sessão extraordinária.
O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e pediu à polícia legislativa que ajudasse na remoção dos manifestantes.
São cerca de 50 a 60 pessoas que tomaram o entorno da mesa de onde os membros da Mesa Diretora comandam os trabalhos. Eles não portam faixas ou qualquer forma que possa indicar com precisão se há vinculação com algum grupo organizado.
Houve empurra-empurra entre policiais legislativos e manifestantes quando os agentes tentaram retirar parte dos ativistas do plenário.
Uma porta de vidro na entrada do plenário foi quebrada com a confusão na entrada do grupo.
Um dos manifestantes, Antonio, que preferiu não informar seu sobrenome, disse que o Congresso está querendo implantar o comunismo no Brasil.
"Eles [deputados] têm que fiscalizar o Poder Executivo", declarou. Questionados sobre quais votações estariam contra, ele disse apenas que é contra a "bandalheira".
Como forma de se contrapor ao ato, um outro grupo que estava no Salão Verde (área que dá acesso ao plenário) passou a gritar "fascistas, fascistas" como forma de crítica.
A polícia legislativa esvaziou o plenário e retirou deputados e jornalistas que acompanhavam a sessão.
Por volta das 16h40, um grupo de 30 a 40 manifestantes ainda permanecia ocupando a mesa diretora do plenário, segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). "Eles estão a todo momento pedindo um general e a intervenção militar", disse Delgado.
Segundo o deputado, que teve acesso ao plenário após a confusão e foi um dos primeiros a tentar dialogar com eles, o grupo também chegou a pedir a presença do presidente Michel Temer (PMDB).
Delgado diz ter se postado ao lado do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) no momento em que o grupo ocupou a mesa da Câmara, com a intenção de evitar que Maranhão fosse agredido. O diálogo foi "tenso", segundo Delgado.
Segundo o deputado, pessoas que testemunharam a confusão no plenário afirmaram a ele que alguns integrantes do grupo esboçaram gestos semelhantes ao de quem porta uma arma.
A Câmara possui detector de metais na entrada e os visitantes são obrigados a passar pelo aparelho.
Por volta de 17h20, dois pequenos grupos de ao menos cinco pessoas deixaram o plenário acompanhados de policiais legislativos. Um boletim de ocorrência será registrado pela polícia da Câmara e o caso possivelmente será encaminhado à Polícia Federal, segundo deputados que estão tentando negociar com os manifestantes.
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