Caso de alagoano morto em blitz na Paraíba é 'complexo', afirma delegado
O delegado da Paraíba, responsável pela investigação da morte do estudante de fisioterapia, Cícero Maximino da Silva Júnior, conhecido como Eduardo Júnior, morto por policiais durante uma blitz em João Pessoa, afirmou que os fatos relativos ao caso continuam complexos e com duas versões diferentes.
A reconstituição do caso foi realizada na noite dessa quinta-feira (3), com a presença do autor do disparo e o amigo da vítima que pilotava a moto na hora em que o jovem alagoano foi baleado.
Segundo Reinaldo Nóbrega, as duas partes foram intimadas, incluindo toda a Polícia Militar, guarnições e os 11 homens envolvidos, além do motoqueiro que conduzia a motocicleta. “De antemão, afirmo que as versões continuam antagônicas. O prazo legal para a entrega do laudo da reprodução simulada é de 10 dias, mas o perito pode pedir uma prorrogação se a perícia for complexa, como é o caso desta", informou.
O delegado disse ainda que ambas as versões - a da polícia e a do amigo da vítima - não explicaram os detalhes de como foi encontrada a arma que a Polícia Militar afirmou pertencer aos dois ocupantes da motocicleta.
"Segundo o que foi colhido durante as investigações, a guarnição da polícia se preocupou primeiro em atender e prestar socorro à vítima. Pouco tempo depois, uma pessoa encontrou essa arma aqui, ao solo. O local exato onde essa arma foi encontrada a gente não sabe. Essa pessoa acionou o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) e uma outra guarnição apreendeu essa arma e levou direto para a Delegacia de Homicídios. A gente não tem a gravação da ligação ao Ciop, só tem o registro da ligação. E como é resguardado o anonimato ao denunciante, a gente não sabe quem foi essa pessoa", completou.
O advogado de defesa do policial militar, Harley Cordeiro, esteve presente durante toda a reprodução simulada dos fatos e disse que o tiro pode ter sido acidental. "A moto já veio para cima dele, o pessoal ficou gritando 'olha a moto', e quando ele viu, não tinha como sair. Foi no reflexo o disparo, eu acredito até que tenha sido de forma acidental", expôs.
A reprodução simulada foi feita com o objetivo de esclarecer o que realmente teria acontecido. Na semana passada, o delegado já havia recebido imagens do circuito de câmaras de uma residência próxima do fato, que foi cedida voluntariamente pelo dono da casa. No entanto, o delegado informou que essas imagens estavam escuras e, por isso, uma reconstituição seria marcada para esclarecer melhor os fatos.
Entenda o caso
No último dia 21 de outubro, Cícero levou um tiro de fuzil ao passar por uma blitz na avenida João Maurício, no bairro de Manaíra, na orla de João Pessoa. Em nota, a Polícia Militar da Paraíba informou que a dupla teria tentado atropelar os militares durante uma blitz e sacar uma arma de fogo.
Cícero Maximino, que iria se formar no curso de fisioterapia neste mês, pela Faculdade Maurício de Nassau, em Maceió, não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser atendido pelo socorro médico.
De acordo com o amigo da vítima, eles estavam passeando para que Cícero conhecesse melhor a cidade, no entanto, ele não teria ouvido e nem visto quando foi abordado pelos policiais.
A reconstituição do caso foi realizada na noite dessa quinta-feira (3), com a presença do autor do disparo e o amigo da vítima que pilotava a moto na hora em que o jovem alagoano foi baleado.
Segundo Reinaldo Nóbrega, as duas partes foram intimadas, incluindo toda a Polícia Militar, guarnições e os 11 homens envolvidos, além do motoqueiro que conduzia a motocicleta. “De antemão, afirmo que as versões continuam antagônicas. O prazo legal para a entrega do laudo da reprodução simulada é de 10 dias, mas o perito pode pedir uma prorrogação se a perícia for complexa, como é o caso desta", informou.
O delegado disse ainda que ambas as versões - a da polícia e a do amigo da vítima - não explicaram os detalhes de como foi encontrada a arma que a Polícia Militar afirmou pertencer aos dois ocupantes da motocicleta.
"Segundo o que foi colhido durante as investigações, a guarnição da polícia se preocupou primeiro em atender e prestar socorro à vítima. Pouco tempo depois, uma pessoa encontrou essa arma aqui, ao solo. O local exato onde essa arma foi encontrada a gente não sabe. Essa pessoa acionou o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) e uma outra guarnição apreendeu essa arma e levou direto para a Delegacia de Homicídios. A gente não tem a gravação da ligação ao Ciop, só tem o registro da ligação. E como é resguardado o anonimato ao denunciante, a gente não sabe quem foi essa pessoa", completou.
O advogado de defesa do policial militar, Harley Cordeiro, esteve presente durante toda a reprodução simulada dos fatos e disse que o tiro pode ter sido acidental. "A moto já veio para cima dele, o pessoal ficou gritando 'olha a moto', e quando ele viu, não tinha como sair. Foi no reflexo o disparo, eu acredito até que tenha sido de forma acidental", expôs.
A reprodução simulada foi feita com o objetivo de esclarecer o que realmente teria acontecido. Na semana passada, o delegado já havia recebido imagens do circuito de câmaras de uma residência próxima do fato, que foi cedida voluntariamente pelo dono da casa. No entanto, o delegado informou que essas imagens estavam escuras e, por isso, uma reconstituição seria marcada para esclarecer melhor os fatos.
Entenda o caso
No último dia 21 de outubro, Cícero levou um tiro de fuzil ao passar por uma blitz na avenida João Maurício, no bairro de Manaíra, na orla de João Pessoa. Em nota, a Polícia Militar da Paraíba informou que a dupla teria tentado atropelar os militares durante uma blitz e sacar uma arma de fogo.
Cícero Maximino, que iria se formar no curso de fisioterapia neste mês, pela Faculdade Maurício de Nassau, em Maceió, não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser atendido pelo socorro médico.
De acordo com o amigo da vítima, eles estavam passeando para que Cícero conhecesse melhor a cidade, no entanto, ele não teria ouvido e nem visto quando foi abordado pelos policiais.
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