Exames acham transmissor da doença de Chagas em amostras de açaí

Exames feitos com cinco amostras de açaí do município de Feijó, no interior do Acre, no período de agosto deste ano, encontraram DNA de barbeiro – inseto transmissor da doença de Chagas em 100% do material coletado.
As investigações, feitas pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), foram feitas após 13 pessoas da mesma família serem diagnosticadas com doença de Chagas. O resultado dos exames foi divulgado em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (10), em Rio Branco.
O secretário de Saúde do estado, Gemil Júnior, informou que todas as amostras foram coletadas em um único dia, durante o tradicional festival do açaí na cidade de Feijó.
"Nesse período da análise foram vendidos mais de 230 mil litros de açaí. É uma demanda muito alta para um município em um período de festival, mas não se tem nenhum caso registrado da doença e também não vamos ter, porque o período de incubação já passou, que é de sete dias. O governo sempre faz essas análises em relação ao açaí em todo o estado", afirmou o secretário.
Após os resultados, a Sesacre, junto com o Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf) e a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof-AC), deve iniciar uma ação de capacitação e orientação dos produtores nos próximos 30 dias. Somente na região de Feijó existem mais de 250 produtores.
"Recebemos as respostas dos laudos na sexta (7). Falaram que o açaí do estado do Acre é condenado, o que não é verdade. O açaí do Acre não é condenado e é um dos melhores açaí da região amazônica. O fato é, aconteceu realmente de algumas amostragens darem positivas devido à mal limpeza desse açaí", disse o secretário.
Mortes
Em março deste ano, o casal Francisco Maian da Costa, de 18 anos, e Celiana Silva, de 17, nos dias 26 e 29 de fevereiro, respectivamente, morreu após tomar açaí contaminado pelo barbeiro. A família do casal mora em uma comunidade rural da cidade de Rodrigues Alves, a 627 km da capital acrena. Inicialmente, a doença de Chagas era apenas a suspeita, sendo confirmado o diagnóstico no dia 11 de março pela Saúde do Acre.
Duas irmãs de Costa também foram diagnosticadas com a doença. A pequena Francisca Adrielly, de 12 anos, ficou internada por mais de um mês no Hospital da Criança, em Rio Branco, e ficou com uma lesão no coração, por causa da enfermidade, segundo a médica que a atendeu.
Pesquisa
Dois meses após os casos em Rodrigues Alves, a coordenação que trata sobre doença de Chagas no Acre visitou as cidades da região do Vale do Juruá, como Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. A medida fez parte de uma campanha de prevenção e conscientização após a região registrar nove casos da doença.
Uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília também esteve no local e fez pesquisas na comunidade Nova Cíntra, onde sete casos da doença foram confirmados neste ano.
As investigações, feitas pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), foram feitas após 13 pessoas da mesma família serem diagnosticadas com doença de Chagas. O resultado dos exames foi divulgado em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (10), em Rio Branco.
O secretário de Saúde do estado, Gemil Júnior, informou que todas as amostras foram coletadas em um único dia, durante o tradicional festival do açaí na cidade de Feijó.
"Nesse período da análise foram vendidos mais de 230 mil litros de açaí. É uma demanda muito alta para um município em um período de festival, mas não se tem nenhum caso registrado da doença e também não vamos ter, porque o período de incubação já passou, que é de sete dias. O governo sempre faz essas análises em relação ao açaí em todo o estado", afirmou o secretário.
Após os resultados, a Sesacre, junto com o Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf) e a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof-AC), deve iniciar uma ação de capacitação e orientação dos produtores nos próximos 30 dias. Somente na região de Feijó existem mais de 250 produtores.
"Recebemos as respostas dos laudos na sexta (7). Falaram que o açaí do estado do Acre é condenado, o que não é verdade. O açaí do Acre não é condenado e é um dos melhores açaí da região amazônica. O fato é, aconteceu realmente de algumas amostragens darem positivas devido à mal limpeza desse açaí", disse o secretário.
Mortes
Em março deste ano, o casal Francisco Maian da Costa, de 18 anos, e Celiana Silva, de 17, nos dias 26 e 29 de fevereiro, respectivamente, morreu após tomar açaí contaminado pelo barbeiro. A família do casal mora em uma comunidade rural da cidade de Rodrigues Alves, a 627 km da capital acrena. Inicialmente, a doença de Chagas era apenas a suspeita, sendo confirmado o diagnóstico no dia 11 de março pela Saúde do Acre.
Duas irmãs de Costa também foram diagnosticadas com a doença. A pequena Francisca Adrielly, de 12 anos, ficou internada por mais de um mês no Hospital da Criança, em Rio Branco, e ficou com uma lesão no coração, por causa da enfermidade, segundo a médica que a atendeu.
Pesquisa
Dois meses após os casos em Rodrigues Alves, a coordenação que trata sobre doença de Chagas no Acre visitou as cidades da região do Vale do Juruá, como Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. A medida fez parte de uma campanha de prevenção e conscientização após a região registrar nove casos da doença.
Uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília também esteve no local e fez pesquisas na comunidade Nova Cíntra, onde sete casos da doença foram confirmados neste ano.
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