Suspeita perguntou como fazer uma cesárea, diz mãe de grávida morta
                            A mulher suspeita de esfaquear e matar uma adolescente, grávida de 8 meses, e arrancar o feto do útero tirou dúvidas de como seria uma cesárea com a mãe adotiva da vítima, antes do crime. Segundo a polícia, Mirian Aparecida Siqueira confessou que matou Valíssia Fernandes de Jesus, de 15 anos, em Pitangueiras (SP). Ela foi presa na sexta-feira (14) e não tem advogado para comentar o caso.
Segundo Ivani Oliveira Silva, a suspeita frequentava a casa onde ela vivia com a filha de criação. "Ainda perguntou para mim como fazia, como que era uma cesárea. Ainda expliquei para ela: 'eu tive quatro cesáreas, eles vão te dar uma anestesia nas costas e vai ter um corte na barrida', ainda expliquei isso para ela na inocência", comentou Ivani neste sábado (15).
De acordo com a Polícia Civil, após matar a jovem dentro da casa onde morava, Mirian abriu o abdômen dela com uma faca e retirou o feto de dentro do útero. O bebê não resistiu e também morreu. Para o delegado Maurício José Nucci, a suspeita é de que Mirian tenha gravidez psicológica e pretendia ficar com o bebê da vítima.
Suposto acordo
Em depoimento, a suspeita confessou que ela e Valíssia tiveram um desentendimento na tarde de quarta-feira (12) porque a adolescente havia prometido entregar-lhe o bebê logo após o nascimento, mas teria desistido do suposto acordo. A versão foi considerada inconsistente pelo delegado e mãe da vítima também nega a história.
"Nunca, nunca. Esse bebê ia ser criado dentro da minha casa, íamos criar esse bebê junto com ela e não estava faltando nada para o bebê, nada", disse Ivani. Segundo ela, o enxoval da criança já estava comprado.
"Só que infelizmente chegou uma desgraçada e tirou a vida das duas. É muito triste, muito triste mesmo. Estava tudo preparado, tinha até cavalinho, bonequinha, roupa, tudo o que vocês podem imaginar, fralda", disse a mãe e avó das vítimas.
O pai do bebê era o namorado de Valíssia e a família acompanhou de perto a gestação, desde o início. "Todo mundo estava esperando nascer", disse a irmã da vítima, Élida Fernanda de Oliveira. "Quando ela falou que estava grávida eu vim pra cá eu escrevi na barriga dela de batom 'titia babona'", relembrou.
Após o crime e a prisão da suspeita, a família de Valíssia espera por justiça. "Ela tem que pagar pelo que ela fez, foi monstruoso. A gente não pode chamá-la nem de ser humano e nem do pior bicho, porque nem o pior animal do mundo faz o que ela fez. A gente quer que ela pague pelo que ela fez, foi muito cruel, destruiu minha família", disse Élida.
 
Segundo Ivani Oliveira Silva, a suspeita frequentava a casa onde ela vivia com a filha de criação. "Ainda perguntou para mim como fazia, como que era uma cesárea. Ainda expliquei para ela: 'eu tive quatro cesáreas, eles vão te dar uma anestesia nas costas e vai ter um corte na barrida', ainda expliquei isso para ela na inocência", comentou Ivani neste sábado (15).
De acordo com a Polícia Civil, após matar a jovem dentro da casa onde morava, Mirian abriu o abdômen dela com uma faca e retirou o feto de dentro do útero. O bebê não resistiu e também morreu. Para o delegado Maurício José Nucci, a suspeita é de que Mirian tenha gravidez psicológica e pretendia ficar com o bebê da vítima.
Suposto acordo
Em depoimento, a suspeita confessou que ela e Valíssia tiveram um desentendimento na tarde de quarta-feira (12) porque a adolescente havia prometido entregar-lhe o bebê logo após o nascimento, mas teria desistido do suposto acordo. A versão foi considerada inconsistente pelo delegado e mãe da vítima também nega a história.
"Nunca, nunca. Esse bebê ia ser criado dentro da minha casa, íamos criar esse bebê junto com ela e não estava faltando nada para o bebê, nada", disse Ivani. Segundo ela, o enxoval da criança já estava comprado.
"Só que infelizmente chegou uma desgraçada e tirou a vida das duas. É muito triste, muito triste mesmo. Estava tudo preparado, tinha até cavalinho, bonequinha, roupa, tudo o que vocês podem imaginar, fralda", disse a mãe e avó das vítimas.
O pai do bebê era o namorado de Valíssia e a família acompanhou de perto a gestação, desde o início. "Todo mundo estava esperando nascer", disse a irmã da vítima, Élida Fernanda de Oliveira. "Quando ela falou que estava grávida eu vim pra cá eu escrevi na barriga dela de batom 'titia babona'", relembrou.
Após o crime e a prisão da suspeita, a família de Valíssia espera por justiça. "Ela tem que pagar pelo que ela fez, foi monstruoso. A gente não pode chamá-la nem de ser humano e nem do pior bicho, porque nem o pior animal do mundo faz o que ela fez. A gente quer que ela pague pelo que ela fez, foi muito cruel, destruiu minha família", disse Élida.

Mirian Aparecida Siqueira em foto postada no Facebook (Foto: Reprodução/EPTV)
Confissão e prisão
Mirian Aparecida Siqueira se entregou á Polícia Civil de Sertãozinho, no final da manhã de sexta-feira (14). À tarde, foi levada para a delegacia de Pitangueiras, onde prestou depoimento, confessou o crime e recebeu voz de prisão por homicídio qualificado.
Durante o depoimento, moradores tentaram invadir a delegacia e policiais militares e civis precisaram jogar bombas de efeito moral e dar tiros para evitar o linchamento da suspeita. Cerca de 100 pessoas foram para o local e a confusão foi contida após 15 minutos.
Também no depoimento à polícia, Mirian disse que acreditava estar grávida do marido, mas, depois de um tempo, percebeu que não. Foi então que ela e Valíssia fizeram o suposto acordo para que o bebê da adolescente fosse entregue a ela, após o nascimento.
O delegado disse, porém, que não acredita na versão apresentada pela suspeita do crime. Em depoimento, Mirian negou que conheceu Valíssia em um ensaio fotográfico para gestantes, como afirmou a irmã da vítima à polícia.
Homicídio
O corpo de Valíssia foi achado pelo marido da suspeita dentro de um tambor de plástico no quintal da casa da família no fim da tarde de quarta-feira (12). O feto estava no banheiro da residência, próximo a um saco de lixo, onde estava parte do útero.
Em depoimento, o marido contou que, antes do crime, viu a mulher e a adolescente chegando ao imóvel, mas saiu em seguida. Ao voltar, encontrou Mirian lavando o quintal e não desconfiou de nada. Ele entrou, pegou a carteira e saiu novamente.
Quando voltou para casa pela segunda vez, o marido disse ter encontrado Mirian na calçada, visivelmente nervosa. Segundo ele, a mulher contou que pegou uma faca e golpeou Valíssia no abdômen, após ser agredida por ela.
Segundo o delegado, o marido também disse em depoimento que Mirian relatou ter sofrido um aborto espontâneo após ser agredida por Valíssia e que o feto no banheiro era do casal. Entretanto, não foram encontrados indícios do suposto aborto.
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