Irmãos apontados como suspeitos pela morte de professor da Ufal são liberados por falta de provas

Por Redação com Gazetaweb 11/10/2016 17h05 - Atualizado em 11/10/2016 20h08
Por Redação com Gazetaweb 11/10/2016 17h05 Atualizado em 11/10/2016 20h08
Irmãos apontados como suspeitos pela morte de professor da Ufal são liberados por falta de provas
Irmãos são liberados por falta de provas - Foto: Pedro Ferro
Na tarde desta terça-feira (11), o juiz substituto da 9ª Vara Criminal, Mauro Baldini, liberou os dois irmãos apresentados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) como os responsáveis pela morte do professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Daniel Thiele. Emerson e Anderson estavam detidos na Central de Flagrantes desde a semana passada.

Em entrevista à Gazetaweb, o juiz responsável pela decisão disse que não poderia passar mais informações por telefone, mas ressaltou que decidiu pela liberdade dos irmãos após manifestação do delegado responsável pelo caso, Felipe Caldas, e do Ministério Público Estadual (MPE), que constataram que os dois não teriam envolvimento no crime.

De acordo com parentes, o delegado constatou que os suspeitos não teriam culpa na morte do professor após analisar imagens e colher novas provas. Ele reforça a versão de que Emerson teria achado o chip de Daniel Thiele e feito uma ligação.

Ainda de acordo com ele, o delegado teria analisado as imagens das câmeras próximas à oficina que Emerson trabalhava e dos locais onde Anderson estaria. "Foi visto que, pelo tempo e a cronologia, eles não poderiam ter envolvimento no crime. Eles são bons meninos, sempre dedicados ao trabalho. São meninos de ouro", relata o tio.

Jerônimo Costa, que é chefe de Anderson e também esteve na Central nesta tarde, afirmou que ele trabalha como cobrador de van e é um funcionário de confiança. Disse também que considerou a prisão inadmissível. "Anderson trabalha comigo e meu pai há aproximadamente 10 anos. Eu conheço ele de perto", informou.

A advogada de defesa, Cláudia Xavier, reforçou que não há provas contra os dois e, por isso, eles ganharam a liberdade. "Após o delegado colher as provas e ser constatado que os dois não tinham envolvimento, o juiz da 9ª Vara expediu o alvará de soltura", afirmou. 
 

Irmãos são liberados por falta de provas (Foto: Pedro Ferro)