Candidata que errou o próprio número culpa partido: 'Fui lesada'

Alvo de piadas por onde passa, a candidata a vereadora em Guajará-Mirim (RO) Edilamar Quintão (PTN), que descobriu na urna ter feito campanha com o número errado, está à base de calmantes desde domingo. Ela conta que recebeu três votos - um deles, o dela, que, ao perceber que seu número constava como inexistente, pediu ajuda. "Assim que percebi o erro, chamei o mesário, que perguntou se eu não tinha digitado o número da candidata errado. Olhei pra ele e disse: 'Eu sou a candidata'".
Ela, então, teve acesso à lista de nomes e números dos candidatos que fica na sessão eleitoral. E foi quando se deu conta da confusão. "Sai correndo, queria ligar pra todo mundo, mas fiquei perdida e pensei que todo o trabalho que tinha feito não tinha mais valor". Uma prima ainda conseguiu votar nela. Mas a candidata não sabe de quem é o terceiro voto que recebeu.
Edilamar havia escolhido o número 19.159, porém, sem que fosse avisada, houve a alteração para 19.789. Segundo ela, o partido não a avisou sobre a alteração e não a apoiou em nenhum momento durante a campanha. "Estou me sentindo lesada. Não tive assessoramento do partido em nenhum momento, fiz toda a minha campanha sozinha e debaixo de sol. Entendo que o erro foi meu também, mas o partido não me ajudou, sendo que eles tinham acesso ao meu número no TRE", desabafa.
A professora, que havia se candidatado pela primeira vez, diz que não sabe se vai continuar na política e afirma que está sendo alvo de piadas na cidade. "Às vezes, tenho vontade de sumir. Estou tomando calmante para esquecer essa situação, mas não me sinto bem quando penso em tudo o que aconteceu. Percebo o riso de deboche das pessoas quando saio na rua, até dentro do partido as pessoas me pararam e falaram 'E aí, vereadora' rindo".
Ela afirma que depois da confusão com os números na eleição, chegou a ouvir que ela sempre foi "uma professora muito lenta". A candidata leciona língua portuguesa no Estado há 27 anos. "Sei que mudei muitas vidas através das minhas aulas, sempre tive muita paciência. Tenho muitos alunos formados que ainda lembram de mim, isso me conforta".
O partido afirma que a confusão partiu da candidata, que não conferiu seu próprio número. Os eleitores que confirmaram o voto mesmo com o número errado chegaram a avisar Edilamar que sua foto e nome não apareceram na urna. "As pessoas não pensaram em avisar o mesário que alguma coisas estava errada e confirmaram o voto", conta. Dessa maneira, acabaram por anulá-lo.
Se tivesse sido eleita, a professora afirma que focaria principalmente na saúde de Guajará-Mirim, pediria asfalto para as ruas, ajudaria a população ribeirinha da cidade e os idosos. Apesar do resultado, Edilamar não ficou em último lugar nas eleições municipais de Guajará-Mirim. Os três votos recebidos pela candidata representam 0,01% do total válido, mas outros cinco candidatos não receberam voto algum e figuraram os últimos lugares da lista.
Ela, então, teve acesso à lista de nomes e números dos candidatos que fica na sessão eleitoral. E foi quando se deu conta da confusão. "Sai correndo, queria ligar pra todo mundo, mas fiquei perdida e pensei que todo o trabalho que tinha feito não tinha mais valor". Uma prima ainda conseguiu votar nela. Mas a candidata não sabe de quem é o terceiro voto que recebeu.
Edilamar havia escolhido o número 19.159, porém, sem que fosse avisada, houve a alteração para 19.789. Segundo ela, o partido não a avisou sobre a alteração e não a apoiou em nenhum momento durante a campanha. "Estou me sentindo lesada. Não tive assessoramento do partido em nenhum momento, fiz toda a minha campanha sozinha e debaixo de sol. Entendo que o erro foi meu também, mas o partido não me ajudou, sendo que eles tinham acesso ao meu número no TRE", desabafa.
A professora, que havia se candidatado pela primeira vez, diz que não sabe se vai continuar na política e afirma que está sendo alvo de piadas na cidade. "Às vezes, tenho vontade de sumir. Estou tomando calmante para esquecer essa situação, mas não me sinto bem quando penso em tudo o que aconteceu. Percebo o riso de deboche das pessoas quando saio na rua, até dentro do partido as pessoas me pararam e falaram 'E aí, vereadora' rindo".
Ela afirma que depois da confusão com os números na eleição, chegou a ouvir que ela sempre foi "uma professora muito lenta". A candidata leciona língua portuguesa no Estado há 27 anos. "Sei que mudei muitas vidas através das minhas aulas, sempre tive muita paciência. Tenho muitos alunos formados que ainda lembram de mim, isso me conforta".
O partido afirma que a confusão partiu da candidata, que não conferiu seu próprio número. Os eleitores que confirmaram o voto mesmo com o número errado chegaram a avisar Edilamar que sua foto e nome não apareceram na urna. "As pessoas não pensaram em avisar o mesário que alguma coisas estava errada e confirmaram o voto", conta. Dessa maneira, acabaram por anulá-lo.
Se tivesse sido eleita, a professora afirma que focaria principalmente na saúde de Guajará-Mirim, pediria asfalto para as ruas, ajudaria a população ribeirinha da cidade e os idosos. Apesar do resultado, Edilamar não ficou em último lugar nas eleições municipais de Guajará-Mirim. Os três votos recebidos pela candidata representam 0,01% do total válido, mas outros cinco candidatos não receberam voto algum e figuraram os últimos lugares da lista.
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