Meninas negras 'vão se sentir representadas', diz nova Miss Brasil

A nova Miss Brasil disse acreditar que sua vitória, ocorrida no sábado (1º), em São Paulo, vai contribuir para aceitação de outras jovens. Segunda negra a vencer o concurso (a primeira foi a gaúcha Deise Nunes, em 1986), Raissa Santana afirmou, em entrevista ao G1, que não se achava bonita na escola.
“Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras", disse a paranaense de 21 anos. "Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem."
Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer.
“Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense.
Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum e 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo.”
Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país, sua cultura, o seu povo da melhor forma possível.”
Concurso
Raissa, de 1,75 metro, é estudante de marketing e foi eleita Miss Umuarama e depois Miss Paraná. Ela ficou para o anúncio final da disputa com Danielle Marion, Miss Rio Grande do Norte, que ficou em segundo lugar. Deise D’anne, Miss Maranhão, também negra, ficou em terceiro lugar.
"Acordei e não era sonho. Obrigada por tanto amor minha gente linda!!", escreveu Raissa em sua conta no Instagram. O concurso Miss Brasil registrou este ano o maior número de participantes negras, em um total de seis candidatas.
“Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras", disse a paranaense de 21 anos. "Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem."
Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer.
“Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense.
Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum e 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo.”
Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país, sua cultura, o seu povo da melhor forma possível.”
Concurso
Raissa, de 1,75 metro, é estudante de marketing e foi eleita Miss Umuarama e depois Miss Paraná. Ela ficou para o anúncio final da disputa com Danielle Marion, Miss Rio Grande do Norte, que ficou em segundo lugar. Deise D’anne, Miss Maranhão, também negra, ficou em terceiro lugar.
"Acordei e não era sonho. Obrigada por tanto amor minha gente linda!!", escreveu Raissa em sua conta no Instagram. O concurso Miss Brasil registrou este ano o maior número de participantes negras, em um total de seis candidatas.
Últimas Notícias

Arapiraca
Mulher é encontrada morta dentro de residência no bairro Brasília

Esporte
Bragantino engata a quinta, bate Mirassol e cola na liderança do Brasileiro

Brasil / Mundo
INSS abre processos contra 12 entidades acusadas de fraudes

Brasil / Mundo
Confusão em festa de igreja termina com dois mortos e um ferido após idoso atirar contra o próprio cunhado, no Paraná

Arapiraca
ASA anuncia saída de Vinicius Taquini e Otávio após pedido dos atletas
Vídeos mais vistos

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

TV JÁ É
Festa de 71 anos de Feira Grande

TV JÁ É