Polícia começa a apurar sumiço de professor da Ufal

Por Redação com Gazetaweb 30/09/2016 10h10 - Atualizado em 30/09/2016 14h02
Por Redação com Gazetaweb 30/09/2016 10h10 Atualizado em 30/09/2016 14h02
Polícia começa a apurar sumiço de professor da Ufal
Foto: Divulgação
Continua sem qualquer pista o paradeiro do professor Daniel Thiele, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O desaparecimento do educador está sendo investigado pelo delegado Egivaldo Lopes, responsável pelo 2º Distrito Policial (DP), com o suporte da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). O irmão mais velho dele, que mora no Sul do Brasil, está em Maceió e já formalizou o Boletim de Ocorrência (BO).

O parente não quis falar com a reportagem. A diretora do IQB, Francine Santos, foi quem o acompanhou até a delegacia, na noite de quarta-feira, para que a queixa fosse oficializada, dando o pontapé na apuração do caso. Ontem, o irmão do professor levou ao conhecimento da polícia alguns documentos que podem auxiliar na investigação. Até a nota fiscal do aparelho celular de Daniel foi levada para que seja tentado o rastreamento da linha. O apartamento onde ele mora permanece fechado e sem qualquer movimentação desde o dia 20 de setembro, quando ele foi visto pela última vez.

“Pessoas do prédio disseram que o professor pegou a chave da academia por volta das 7h30 e devolveu às 9h10. Em seguida, subiu para o apartamento e depois saiu. A gente suspeita que ele esteja com o carro porque o veículo não está na garagem do edifício”, relata Francine. Ela diz que estudantes relataram que Daniel havia confirmado a aula no mesmo dia em que sumiu e ainda planejava dar reforço para parte da turma em dificuldade com a disciplina.

A diretora revela que o irmão do professor não desconfia de nenhuma motivação para o desaparecimento. Daniel é reconhecido como um educador dedicado, assíduo e cumpridor das obrigações na universidade. Ele é professor efetivo desde 2011, na Ufal, e leciona nos cursos de Química e Engenharia. Ele era considerado reservado, de poucas palavras e não costumava detalhar a vida pessoal. Vivia sozinho e conversava com frequência com a família distante.