Com perna quebrada, idosa aguarda cirurgia há 25 dias em hospital do DF

Uma mulher de 72 anos está internada há 25 dias no Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal, esperando por uma cirurgia na perna. Ela deu entrada na unidade no dia 5, passou dez dias internada no corredor e ainda aguardava o procedimento até a manhã desta quinta-feira (29). Questionada, a Secretaria de Saúde não informou data para a cirurgia.
Segundo a pasta, o material necessário para o procedimento não está disponível em nenhum hospital público, mas a secretaria não soube informar quais insumos estão em falta. A família recorreu ao Ministério Público, que determinou a realização imediata da cirurgia, mas nenhuma providência foi tomada pelo governo.
Antônia fraturou o fêmur direito enquanto fazia compras em um mercado de Águas Lindas, em Goiás. Durante a estada no HRT, a situação piorou. Após 23 dias deitada e sem se movimentar adequadamente, por conta das dores na perna, a idosa desenvolveu escaras e ferimentos nas costas, que causaram uma infecção.
"Na pele da minha avó, de tanto ficar deitada, começaram a crescer escaras. Necrosou parte da perna direita, que está extremamente inchada, e das costas. Já no hospital, teve infecção de urina. Ela chora de dor e precisa tomar morfina para amenizar. A cada dose, precisa respirar com ajuda de aparelhos. Disseram para que nós a viremos na cama a cada duas horas, para melhorar as escaras”, diz a estudante Stefane Costa Morais, neta de Antônia.
De acordo com Stefane, a família buscou outros hospitais para realizar o tratamento da avó, sem sucesso. “Já liguei no Hospital Universitário (HUB), no HFA, no Hospital Regional de Samambaia. Ninguém quer recebê-la. Falam que não possuem o aparelho de escopia, que é o equipamento que disseram que ela precisa para realizar a cirurgia.”
A família tentou hospitais particulares e chegou a ligar para planos de saúde em busca de uma solução para o caso, mas também não obteve respostas. Segundo a Secretaria de Saúde, dos 20 equipamentos disponíveis na rede pública, 9 estão quebrados, incluindo o aparelho do HRT.
A pasta afirmou que a paciente terá que aguardar o conserto da escopia do hospital de Taguatinga para realizar a cirurgia, mas não informou data para a manutenção do equipamento.
Stefane conta que, mesmo depois de ir ao Ministério Público a fim de garantir a cirurgia da avó, nada foi feito. “Toda vez falam a mesma coisa: ‘ah, não tem aparelho para fazer a cirurgia.’ O médico já falou que se ela continuar dessa maneira, pode morrer. Mas ninguém faz nada. Já não sabemos o que fazer. Eu imploro ajuda, não suporto mais ver ela daquela maneira”, diz.
De acordo com a direção do Hospital Regional de Taguatinga, a mulher de 72 anos está “recebendo toda assistência médica e aguardando pela realização da cirurgia” e a Secretaria de Saúde “já providenciou a compra do material e dos insumos” para o procedimento. Sem especificar a data, a pasta afirmou que assim que o “HRT receba o material específico, a paciente será imediatamente encaminhada para o procedimento.”
Segundo a pasta, o material necessário para o procedimento não está disponível em nenhum hospital público, mas a secretaria não soube informar quais insumos estão em falta. A família recorreu ao Ministério Público, que determinou a realização imediata da cirurgia, mas nenhuma providência foi tomada pelo governo.
Antônia fraturou o fêmur direito enquanto fazia compras em um mercado de Águas Lindas, em Goiás. Durante a estada no HRT, a situação piorou. Após 23 dias deitada e sem se movimentar adequadamente, por conta das dores na perna, a idosa desenvolveu escaras e ferimentos nas costas, que causaram uma infecção.
"Na pele da minha avó, de tanto ficar deitada, começaram a crescer escaras. Necrosou parte da perna direita, que está extremamente inchada, e das costas. Já no hospital, teve infecção de urina. Ela chora de dor e precisa tomar morfina para amenizar. A cada dose, precisa respirar com ajuda de aparelhos. Disseram para que nós a viremos na cama a cada duas horas, para melhorar as escaras”, diz a estudante Stefane Costa Morais, neta de Antônia.
De acordo com Stefane, a família buscou outros hospitais para realizar o tratamento da avó, sem sucesso. “Já liguei no Hospital Universitário (HUB), no HFA, no Hospital Regional de Samambaia. Ninguém quer recebê-la. Falam que não possuem o aparelho de escopia, que é o equipamento que disseram que ela precisa para realizar a cirurgia.”
A família tentou hospitais particulares e chegou a ligar para planos de saúde em busca de uma solução para o caso, mas também não obteve respostas. Segundo a Secretaria de Saúde, dos 20 equipamentos disponíveis na rede pública, 9 estão quebrados, incluindo o aparelho do HRT.
A pasta afirmou que a paciente terá que aguardar o conserto da escopia do hospital de Taguatinga para realizar a cirurgia, mas não informou data para a manutenção do equipamento.
Stefane conta que, mesmo depois de ir ao Ministério Público a fim de garantir a cirurgia da avó, nada foi feito. “Toda vez falam a mesma coisa: ‘ah, não tem aparelho para fazer a cirurgia.’ O médico já falou que se ela continuar dessa maneira, pode morrer. Mas ninguém faz nada. Já não sabemos o que fazer. Eu imploro ajuda, não suporto mais ver ela daquela maneira”, diz.
De acordo com a direção do Hospital Regional de Taguatinga, a mulher de 72 anos está “recebendo toda assistência médica e aguardando pela realização da cirurgia” e a Secretaria de Saúde “já providenciou a compra do material e dos insumos” para o procedimento. Sem especificar a data, a pasta afirmou que assim que o “HRT receba o material específico, a paciente será imediatamente encaminhada para o procedimento.”
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