Da roça para os palcos: a história de Chau do Pife contada em notas
É com a maestria de quem tem cada nota naturalmente memorizada, que os tons e a musicalidade de Chau vão ganhando forma no seu inseparável pife. Da roça para os palcos e hoje como Patrimônio Vivo do Estado, o caminho de José Prudente de Almeida sempre se cruzou com a música de maneira particular. Seu som conta mais que uma história e é por meio dela que a cultura alagoana vivencia um capítulo cheio de liberdade e reconhecimento das produções locais.
Filho de um agricultor de Boca de Mata e sem vocação para trabalho no campo, Chau conquistou o mundo cedo. Com 10 anos, o ritmo do pife logo foi se transformando em arte por meio de seus dedos habilidosos e, desde muito cedo, observando o pai, aprendeu combinação ideal de cada nota. Aos 12, com duas bermudas e três pifes na mão, e pela última vez como José Prudente, o instrumentalista se preparava para trilhar seu caminho – sem volta - pelo cenário da música.
“Sempre digo que a vida não é dura, o cabra é que é mole. Já de pequeno eu sabia que não tinha nascido para trabalhar na roça e foi assim que sai nesse ‘meio de mundo’. Vi muita coisa nessa vida, andei por muitos lugares que não gosto nem de lembrar e foi o pife que me salvou muitas vezes. Ele evitou que eu morresse de cachaça, de partir para as drogas e permitiu que eu escrevesse minha história. Tocar pife é o que eu sei fazer, minha panela ferve todos os dias por causa dele”, revela o músico.
E se cada pife tem uma versão, a de Chau respira arte e cultura. São mais de 45 anos de história. Palcos compartilhados com nomes da música nacional, como Alceu Valença, Dominguinhos e Hermeto Pascoal, e apresentações espalhadas por todo o país. Na bagagem já acumula três CDs lançados e DVD gravado. Este último tem um sabor especial: ao lado de Jorge Calheiros, Nelson da Rebeca, João de Lima e Jaçanã, também patrimônios vivos, o instrumentalista mostra ao público o melhor da cultura alagoana.
“Este foi um trabalho diferente de tudo. Foi uma noite que não esqueço. Tinham pessoas de todas as idades, é bonito ver as crianças conhecendo nossa música. Cada um com seu instrumento conseguiu trazer um pouquinho do que é cultura popular alagoana. Gosto de ter liberdade de criação. Não sou passarinho para viver preso na gaiola, então tudo que eu faço é de coração aberto”, conta Chau.
Filho de um agricultor de Boca de Mata e sem vocação para trabalho no campo, Chau conquistou o mundo cedo. Com 10 anos, o ritmo do pife logo foi se transformando em arte por meio de seus dedos habilidosos e, desde muito cedo, observando o pai, aprendeu combinação ideal de cada nota. Aos 12, com duas bermudas e três pifes na mão, e pela última vez como José Prudente, o instrumentalista se preparava para trilhar seu caminho – sem volta - pelo cenário da música.
“Sempre digo que a vida não é dura, o cabra é que é mole. Já de pequeno eu sabia que não tinha nascido para trabalhar na roça e foi assim que sai nesse ‘meio de mundo’. Vi muita coisa nessa vida, andei por muitos lugares que não gosto nem de lembrar e foi o pife que me salvou muitas vezes. Ele evitou que eu morresse de cachaça, de partir para as drogas e permitiu que eu escrevesse minha história. Tocar pife é o que eu sei fazer, minha panela ferve todos os dias por causa dele”, revela o músico.
E se cada pife tem uma versão, a de Chau respira arte e cultura. São mais de 45 anos de história. Palcos compartilhados com nomes da música nacional, como Alceu Valença, Dominguinhos e Hermeto Pascoal, e apresentações espalhadas por todo o país. Na bagagem já acumula três CDs lançados e DVD gravado. Este último tem um sabor especial: ao lado de Jorge Calheiros, Nelson da Rebeca, João de Lima e Jaçanã, também patrimônios vivos, o instrumentalista mostra ao público o melhor da cultura alagoana.
“Este foi um trabalho diferente de tudo. Foi uma noite que não esqueço. Tinham pessoas de todas as idades, é bonito ver as crianças conhecendo nossa música. Cada um com seu instrumento conseguiu trazer um pouquinho do que é cultura popular alagoana. Gosto de ter liberdade de criação. Não sou passarinho para viver preso na gaiola, então tudo que eu faço é de coração aberto”, conta Chau.
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