Infecção por zika também afeta células cerebrais de adultos, aponta estudo
Uma nova pesquisa realizada por cientistas norte-americanos revela que a infecção por zika mata células-tronco neurais em camundongos adultos. De acordo com a pesquisa, publicada nesta quinta-feira (18), na revista científica Cell, ainda não foi estudado se a morte dessas células tem algum efeito de curto ou longo prazo nos animais adultos.
Os fetos têm quantidade muito maior das células que dão origem aos neurônios e já foi provado que o vírus zika as destrói, causando microcefalia e outras más-formações. Em adultos, em menor quantidade, essas células são fundamentais para a memória e para o aprendizado.
A pesquisa foi feita por pesquisadores da Universidade Rockefeller e do Instituto La Jolla de Alergia e Imunologia, ambos nos Estados Unidos. Segundo eles, a maior parte dos adultos humanos não apresenta sintomas quando são infectados por zika, exceto febre e vermelhidão na pele.
No entanto, a crescente incidência da síndrome de Guillain-Barré ligada à zika tem levantado suspeitas de que o vírus produza impactos negativos no cérebro adulto.
"Nós queríamos saber se o zika tem mais efeitos em neurônios em formação do que em qualquer outra parte do cérebro adulto. Descobrimos que há algo especial nessas células que permite que o vírus entre nelas e afete sua proliferação", declarou um dos autores da pesquisa, Joseph Gleeson, da Universidade Rockefeller.
"Esse é o primeiro estudo a investigar o efeito da infecção por zika no cérebro adulto. Com base nas nossas descobertas, ser infectado pelo vírus pode não ser tão inócuo para os adultos como se pensava."
Gleeson teve a colaboração da infectologista Sujan Shresta, do Instituto La Jolla, que criou modelos de camundongos para estudar a ação do zika, "desligando" as moléculas antivirais que naturalmente ajudam os roedores a resistir à infecção. Os cientistas então injetaram uma linhagem atual do vírus na corrente sanguínea dos animais.
Três dias depois, segundo o estudo, os camundongos adultos foram analisados e os pesquisadores usaram anticorpos para identificar a presença do zika. Os cientistas descobriram que as partículas do vírus estavam cercando as células-tronco neurais. Nos seus cérebros, a proliferação dos neurônios em formação havia caído de quatro a 10 vezes.
"A formação dos neurônios em adultos está ligada ao aprendizado e à memória. Nós não sabemos o que isso significa em termos de doenças humanas, ou se os comportamentos cognitivos dos indivíduos podem sofrer impacto depois da infecção", afirmou Shresta.
Os fetos têm quantidade muito maior das células que dão origem aos neurônios e já foi provado que o vírus zika as destrói, causando microcefalia e outras más-formações. Em adultos, em menor quantidade, essas células são fundamentais para a memória e para o aprendizado.
A pesquisa foi feita por pesquisadores da Universidade Rockefeller e do Instituto La Jolla de Alergia e Imunologia, ambos nos Estados Unidos. Segundo eles, a maior parte dos adultos humanos não apresenta sintomas quando são infectados por zika, exceto febre e vermelhidão na pele.
No entanto, a crescente incidência da síndrome de Guillain-Barré ligada à zika tem levantado suspeitas de que o vírus produza impactos negativos no cérebro adulto.
"Nós queríamos saber se o zika tem mais efeitos em neurônios em formação do que em qualquer outra parte do cérebro adulto. Descobrimos que há algo especial nessas células que permite que o vírus entre nelas e afete sua proliferação", declarou um dos autores da pesquisa, Joseph Gleeson, da Universidade Rockefeller.
"Esse é o primeiro estudo a investigar o efeito da infecção por zika no cérebro adulto. Com base nas nossas descobertas, ser infectado pelo vírus pode não ser tão inócuo para os adultos como se pensava."
Gleeson teve a colaboração da infectologista Sujan Shresta, do Instituto La Jolla, que criou modelos de camundongos para estudar a ação do zika, "desligando" as moléculas antivirais que naturalmente ajudam os roedores a resistir à infecção. Os cientistas então injetaram uma linhagem atual do vírus na corrente sanguínea dos animais.
Três dias depois, segundo o estudo, os camundongos adultos foram analisados e os pesquisadores usaram anticorpos para identificar a presença do zika. Os cientistas descobriram que as partículas do vírus estavam cercando as células-tronco neurais. Nos seus cérebros, a proliferação dos neurônios em formação havia caído de quatro a 10 vezes.
"A formação dos neurônios em adultos está ligada ao aprendizado e à memória. Nós não sabemos o que isso significa em termos de doenças humanas, ou se os comportamentos cognitivos dos indivíduos podem sofrer impacto depois da infecção", afirmou Shresta.
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