Menino é resgatado sob escombros de prédio após bombardeio na Síria
Um menino de cinco anos foi resgatado com vida na quarta-feira (17) sob os escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo em Aleppo, no norte da Síria. Pelo menos 33 civis e 19 rebeldes morreram nos ataques, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A foto que mostra Omran Daqneesh, de shorts, sujo de sangue e completamente coberto de poeira causou comoção nas redes sociais. Em estado de choque, o menino aguarda atendimento em uma ambulância.
A imagem, feita pelo grupo opositor sírio Aleppo Media Center (AMC), foi divulgada pela agência Associated Press nesta quinta (18). A BBC informou que os pais e os três irmãos do garoto teriam sobrevivido ao bombardeio, mas a identidade deles não foi divulgada.
No vídeo divulgado pelos ativistas, a criança passa pelos braços de vários socorristas sem chorar ou falar nada. Sentado em uma cadeira laranja, ele coloca a mão no rosto machucado e com o sangue.
Catástrofe humanitária sem precedentes
Aleppo vive uma catástrofe humanitária sem precedentes, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A luta pelo controle da cidade, dividida entre o oeste controlado pelo governo e o leste comandado pelos rebeldes, intensificou-se nas últimas semanas provocando centenas de mortes e impedindo o acesso de muitos civis a produtos básicos, luz e água.
A comissão das Nações Unidas, que investiga os crimes praticados em mais de cinco anos de guerra na Síria, afirmou que cerca de 100 mil crianças na região leste de Aleppo podem ser as próximas vítimas da estratégia "render-se ou morrer".
A maioria dos civis (24) que morreu nesta quinta estava nos distritos de Al Sajur e Tariq Al Bab, no leste de Aleppo, que são controlados pela oposição armada, onde dezenas de pessoas também ficaram feridas.
Idlib
Na quarta-feira, pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas cinco crianças, em bombardeios em bairros da cidade de Idlib, no noroeste da Síria e controlada pelas facções opositoras, informou nesta quinta-feira o OSDH.
Entre os mortos estão também duas mulheres e dez combatentes rebeldes, acrescentou o OSDH.
Os ataques tiveram como alvo os "grupos terroristas" Movimento dos Livres de Sham, Jund al-Aqsa e Ashnad al-Sham.
Quase toda a província de Idlib está em mãos da Frente da Conquista do Levante (antigo Frente al Nusra) e de outras facções aliadas.
Ajuda humanitária
O enviado especial da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, disse nesta quinta que nenhum comboio de ajuda alcançou áreas sitiadas da Síria no mês passado, segundo a Reuters. A força-tarefa humanitária foi suspensa até a próxima semana como sinal para grandes potências.
De Mistura disse que uma pausa de 48 horas em confrontos na cidade síria de Aleppo será o principal tópico de um encontro nesta quinta-feira de um grupo de países que trabalham para a cessação das hostilidades.
"Eu insisto, em nome do secretário-geral [da ONU]: para se ter uma pausa de 48 horas em Aleppo, para começar, irá requerer um grande esforço não só da Rússia e dos Estados Unidos, mas também daqueles que possuem influência em solo", disse Mistura a repórteres em Genebra.
A foto que mostra Omran Daqneesh, de shorts, sujo de sangue e completamente coberto de poeira causou comoção nas redes sociais. Em estado de choque, o menino aguarda atendimento em uma ambulância.
A imagem, feita pelo grupo opositor sírio Aleppo Media Center (AMC), foi divulgada pela agência Associated Press nesta quinta (18). A BBC informou que os pais e os três irmãos do garoto teriam sobrevivido ao bombardeio, mas a identidade deles não foi divulgada.
No vídeo divulgado pelos ativistas, a criança passa pelos braços de vários socorristas sem chorar ou falar nada. Sentado em uma cadeira laranja, ele coloca a mão no rosto machucado e com o sangue.
Catástrofe humanitária sem precedentes
Aleppo vive uma catástrofe humanitária sem precedentes, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A luta pelo controle da cidade, dividida entre o oeste controlado pelo governo e o leste comandado pelos rebeldes, intensificou-se nas últimas semanas provocando centenas de mortes e impedindo o acesso de muitos civis a produtos básicos, luz e água.
A comissão das Nações Unidas, que investiga os crimes praticados em mais de cinco anos de guerra na Síria, afirmou que cerca de 100 mil crianças na região leste de Aleppo podem ser as próximas vítimas da estratégia "render-se ou morrer".
A maioria dos civis (24) que morreu nesta quinta estava nos distritos de Al Sajur e Tariq Al Bab, no leste de Aleppo, que são controlados pela oposição armada, onde dezenas de pessoas também ficaram feridas.
Idlib
Na quarta-feira, pelo menos 25 pessoas morreram, entre elas cinco crianças, em bombardeios em bairros da cidade de Idlib, no noroeste da Síria e controlada pelas facções opositoras, informou nesta quinta-feira o OSDH.
Entre os mortos estão também duas mulheres e dez combatentes rebeldes, acrescentou o OSDH.
Os ataques tiveram como alvo os "grupos terroristas" Movimento dos Livres de Sham, Jund al-Aqsa e Ashnad al-Sham.
Quase toda a província de Idlib está em mãos da Frente da Conquista do Levante (antigo Frente al Nusra) e de outras facções aliadas.
Ajuda humanitária
O enviado especial da Organização das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, disse nesta quinta que nenhum comboio de ajuda alcançou áreas sitiadas da Síria no mês passado, segundo a Reuters. A força-tarefa humanitária foi suspensa até a próxima semana como sinal para grandes potências.
De Mistura disse que uma pausa de 48 horas em confrontos na cidade síria de Aleppo será o principal tópico de um encontro nesta quinta-feira de um grupo de países que trabalham para a cessação das hostilidades.
"Eu insisto, em nome do secretário-geral [da ONU]: para se ter uma pausa de 48 horas em Aleppo, para começar, irá requerer um grande esforço não só da Rússia e dos Estados Unidos, mas também daqueles que possuem influência em solo", disse Mistura a repórteres em Genebra.
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