Filha de delegado da PF é encontrada morta em condomínio no litoral alagoano

Por Redação com Gazetaweb 14/08/2016 18h06 - Atualizado em 14/08/2016 22h10
Por Redação com Gazetaweb 14/08/2016 18h06 Atualizado em 14/08/2016 22h10
Filha de delegado da PF é encontrada morta em condomínio no litoral alagoano
Condomínio Porto di Mare, em Paripueira, Litoral Norte do estado - Foto: Divulgação
O corpo de uma mulher foi localizado na manhã deste domingo (14), em uma residência situada no Condomínio Porto di Mare, em Paripueira, Litoral Norte do estado. Trata-se da filha de um delegado aposentado da Polícia Federal (PF), cuja arma estava ao lado do corpo. Policiais civis e militares foram acionados ao local da ocorrência.

Segundo informações do sargento PM Zezito Oliveira, da 3ª Companhia Independente, a vítima tem 48 anos e foi encontrada no quarto bastante ensanguentada e com marcas de perfuração no pescoço. Uma pistola 765, que pertence ao pai, estava ao lado do corpo. A polícia afirma ter visto duas cápsulas, mas tudo indica que havia outras no cômodo.

Os militares foram acionados pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e chegaram ao local, por volta das 11h. Agentes da Polícia Civil (PC) e o delegado plantonista da Central de Flagrantes Marcos Lins Machado também foram acionados para os primeiros levantamentos acerca do crime.

"Quando chegamos, tentamos coletar detalhes sobre o fato, mas não obtivemos informação. Os próprios moradores disseram não ter ouvido nenhum barulho de disparo de arma de fogo. O pai chegou em seguida e se encontrava desesperado. Portanto, não podemos dizer nada sobre a motivação, porque isso cabe ao Instituto de Criminalística [IC]", informou o sargento.

Apesar disso, um morador - que não quis se identificar - entrou em contato com a Gazetaweb. Segundo ele, alguns moradores falam que a vítima cometeu suicídio. "Acho pouco provável um suicídio porque, no mínimo, foram efetuados dois tiros. Além disso, muita gente sabe aqui que o pai não gostava da própria filha", relatou o morador por telefone.

O corpo foi periciado pelo IC e, em seguida, recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) ao exame de necropsia.