Diego Hypolito e Arthur Nory conquistam prata e bronze no solo

O bicampeão mundial do solo entrou em êxtase ao ouvir os gritos da torcida na Arena Olímpica do Rio de Janeiro. Era o sinal que a tão sonhada medalha enfim chegou, e foi prateada. Já era a hora de parar de roer unhas e cair em lágrimas. Em sua terceira Olimpíada, Diego Hypolito lavou a alma, colocou no passado as quedas de Pequim 2008 e Londres 2012. Só completar a prova sem quedas já seria uma redenção para o brasileiro em casa, mas quis o destino fazer justiça com Diego e o premiou com uma tão sonhada medalha olímpica. A prata arrancou muitas lágrimas do bicampeão mundial, que ainda teve um companheiro de equipe ao lado. Arthur Nory entrou como franco-atirador, foi a grande surpresa da final e conquistou um bronze para uma dobradinha histórico. Os brasileiros só não conseguiram ficar à frente do britânico Max Whitlock. No Rio de Janeiro, o solo foi brasileiro.
"Já caí de bunda em Pequim, caí de cara em Londres, agora vou cair de pé para o pódio no Rio". A frase de Diego depois de ganhar o bronze no Mundial de 2014 parecia prever o enredo da Olimpíada. O discurso do bicampeão mundial até mudou neste ano. O pódio nunca deixou de ser um objetivo, mas completar a série sem quedas, sem falhas graves, era a grande meta. Mais uma queda não seria justo com a trajetória de Diego, de cinco medalhas em Mundiais e dezenas em Copas do Mundo. A redenção foi completa com uma prata de arrancar lágrimas, de acabar comas unhas das mãos, todas roídas.
Diego entrou no ginásio muito concentrado, provavelmente nem escutou a Arena Olímpica o ovacionar. O foco estava em acertar cada movimento. E assim o fez. A vibração o tomou ao receber a nota 15,533 e não diminuiu depois de Max Whitlock o ultrapassar com 15,633.
Arthur Nory, que era cotado para medalha na barra fixa e acabou entrando na final do solo, arriscou uma série mais difícil. Estava leve. Não tinha o que perder, só o que ganhar. E ganhou muito: um bronze com a nota 15,433. Uma dobradinha histórica.
Favoritos, japoneses Kohei Uchimura e Kenzo Shirai e americanos Sam Mikluak e Jake Dalton falharam, sucumbiram à pressão. Não os brasileiros. Esses já estão acostumados a colocar de lado qualquer problema. Seja a mudança de técnico às vésperas da Olimpíada, seja uma suspensão e uma acusação de racismo.
PROVA A PROVA
Quem é rei abre a prova. Dono de dois ouros no Rio, Kohei Uchimura foi o primeiro a se apresentar. Na sua única final por aparelhos, o "robô" falhou, pisou fora do tablado e acabou com 15,241. O King Kohei sabia que estava fora da briga pelo pódio.
Diego foi o segundo a se apresentar. Entrou no tablado ovacionado pela torcida, mas com um semblante sério, concentrado. A cada acrobacia certa, o olhar se focava no próximo movimento. Era preciso acabar sem erros. E foi isso que ele fez. A vibração foi enorme antes mesmo da nota 15,533, um pouco melhor que os 15,500 da classificatória. A redenção estava desenhada, mas era preciso esperar para ver se o pódio também viria.
Atual vice-campeão mundial do solo, o britânico Max Whitlock veio na sequência e praticamente cravou sua séria. A nota 15,633 tirou Diego da liderança, mas a esperança de pódio ainda existia, e cresceu depois de outro britânico, Kristian Thomas ficar para trás, com 15,058.
Era a vez de outro brasileiro. Arthur Nory entrou na final como franco-atirador, arriscou uma série mais difícil e se deu bem. Cravou quase tudo. A comemoração efusiva quase o derrubou antes da nota 15,433. Ele estava na terceira posição. Sabia que manter o posto era improvável, mas já estava satisfeito com a nota.
Um dos favoritos, o americano Jake Dalton falhou e só conseguiu 15,133 pontos. O pódio estava perto de Diego. Atual campeão mundial e grande favorito, o japonês Kenzo Shirai precisava falhar muito para sair do pódio. E o improvável aconteceu. A nota 15,366 tirou o superfavorito do pódio e já garantiu Diego no pódio.
Ainda restava o americano Sam Mikulak, líder da classificatória. Arthur Nory, que estava em terceiro, se fechou e não quis ver mais nada. Perdeu o Sam errar e tirar 14,433. A festa brasileira estava completa com uma dobradinha na ginástica.
"Já caí de bunda em Pequim, caí de cara em Londres, agora vou cair de pé para o pódio no Rio". A frase de Diego depois de ganhar o bronze no Mundial de 2014 parecia prever o enredo da Olimpíada. O discurso do bicampeão mundial até mudou neste ano. O pódio nunca deixou de ser um objetivo, mas completar a série sem quedas, sem falhas graves, era a grande meta. Mais uma queda não seria justo com a trajetória de Diego, de cinco medalhas em Mundiais e dezenas em Copas do Mundo. A redenção foi completa com uma prata de arrancar lágrimas, de acabar comas unhas das mãos, todas roídas.
Diego entrou no ginásio muito concentrado, provavelmente nem escutou a Arena Olímpica o ovacionar. O foco estava em acertar cada movimento. E assim o fez. A vibração o tomou ao receber a nota 15,533 e não diminuiu depois de Max Whitlock o ultrapassar com 15,633.
Arthur Nory, que era cotado para medalha na barra fixa e acabou entrando na final do solo, arriscou uma série mais difícil. Estava leve. Não tinha o que perder, só o que ganhar. E ganhou muito: um bronze com a nota 15,433. Uma dobradinha histórica.
Favoritos, japoneses Kohei Uchimura e Kenzo Shirai e americanos Sam Mikluak e Jake Dalton falharam, sucumbiram à pressão. Não os brasileiros. Esses já estão acostumados a colocar de lado qualquer problema. Seja a mudança de técnico às vésperas da Olimpíada, seja uma suspensão e uma acusação de racismo.
PROVA A PROVA
Quem é rei abre a prova. Dono de dois ouros no Rio, Kohei Uchimura foi o primeiro a se apresentar. Na sua única final por aparelhos, o "robô" falhou, pisou fora do tablado e acabou com 15,241. O King Kohei sabia que estava fora da briga pelo pódio.
Diego foi o segundo a se apresentar. Entrou no tablado ovacionado pela torcida, mas com um semblante sério, concentrado. A cada acrobacia certa, o olhar se focava no próximo movimento. Era preciso acabar sem erros. E foi isso que ele fez. A vibração foi enorme antes mesmo da nota 15,533, um pouco melhor que os 15,500 da classificatória. A redenção estava desenhada, mas era preciso esperar para ver se o pódio também viria.
Atual vice-campeão mundial do solo, o britânico Max Whitlock veio na sequência e praticamente cravou sua séria. A nota 15,633 tirou Diego da liderança, mas a esperança de pódio ainda existia, e cresceu depois de outro britânico, Kristian Thomas ficar para trás, com 15,058.
Era a vez de outro brasileiro. Arthur Nory entrou na final como franco-atirador, arriscou uma série mais difícil e se deu bem. Cravou quase tudo. A comemoração efusiva quase o derrubou antes da nota 15,433. Ele estava na terceira posição. Sabia que manter o posto era improvável, mas já estava satisfeito com a nota.
Um dos favoritos, o americano Jake Dalton falhou e só conseguiu 15,133 pontos. O pódio estava perto de Diego. Atual campeão mundial e grande favorito, o japonês Kenzo Shirai precisava falhar muito para sair do pódio. E o improvável aconteceu. A nota 15,366 tirou o superfavorito do pódio e já garantiu Diego no pódio.
Ainda restava o americano Sam Mikulak, líder da classificatória. Arthur Nory, que estava em terceiro, se fechou e não quis ver mais nada. Perdeu o Sam errar e tirar 14,433. A festa brasileira estava completa com uma dobradinha na ginástica.
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