Ato cobra justiça para mortes de policiais em Alagoas
Familiares e amigos de policiais que foram mortos em serviço em Alagoas realizaram, na manhã deste domingo (14), no espaço da rua fechada, na Ponta Verde, em Maceió, um ato para cobrar justiça. Eles levaram faixas e cartazes para pedir atenção aos casos que vitimaram agentes da segurança pública e exigiram agilidade nos processos para punição dos acusados nos crimes.
Quem participou do ato foram os familiares e amigos do inspertor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Luiz de Gonzaga Pereira Santos, de 63 anos, que foi morto em serviço em maio de 2015 quando acompanhava um acidente de trânsito na BR-423, no Sertão de Alagoas.
Familiares distribuíram panfletos lembrando do inspertor da PRF morto em serviço (Foto: Vitória de Alencar / G1)
Familiares distribuíram panfletos lembrando do
inspertor da PRF (Foto: Vitória de Alencar / G1)
Segundo uma das filhas do inspertor da PRF Luiz Gonzaga, Larissa Fontes Pereira, a mobilização serve para que as famílias demonstrem o sentimento de dor da perda e para que as autoridades trabalhem para que casos como este não voltem a acontecer.
"Nosso objetivo é recordar esses casos de violência. Chamar a atenção da sociedade para apoiar as familias desses policiais e para que revejam o conceito do que é ser policial. Porque é mais do que suor e lágrimas. É sangue também. Portanto, queremos atenção do poder judiciario para dar celeridade e punir os responsáveis. Para isso, vamos lutar até o fim por justiça. Este é presente que posso dar de Dia dos Pais ao meu", disse Larissa Pereira.
A mobilização antecede o julgamento de Jeová Rodrigues de Lima, 65, acusado de atirar e matar o policial rodoviário. O júri está previsto para acontecer no dia 23 de agosto no Fórum de Santana do Ipanema.
Capitão Rodrigues
Já a viúva do capitão da Polícia Militar Rodrigues, Klarita Omena Rodrigues, que também foi morto em serviço durante uma abordagem policial a uma residência em Maceió, as famílias dos policiais querem o apoio dos integrantes dos Direitos Humanos nos casos que envolvem mortes dos agentes de segurança.
"Queremos apoio dos Direitos Humanos. Eles eram cidadãos comuns. Meu marido fez um juramento e a atividade dele era de risco. Clamamos pelo apoio dos Direitos Humanos porque a sociedade não pode enxergar a morte de um policial como algo normal", falou.
O policial militar Rodrigo Trindade, que era amigo do capitão Rodrigues, esteve com a família na manifestação e disse que a socidade precisa saber da dor das famílias dos policiais.
"Considero essa manifestacao muito importante porque como profissional de seguranca seu que nós sofremos diversas perseguições. A sociedade precisa saber que policiais em Alagoas, assim como no Brasil, estão morrendo e precisam de apoio para que isso não aconteça", relatou Trindade.
O ato contou ainda com a participação de viaturas e equipes da Polícia Militar e com a apresentação da banda da PM, que acompanhou a passeata junto aos familiares dos policiais mortos em combate.
Quem participou do ato foram os familiares e amigos do inspertor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Luiz de Gonzaga Pereira Santos, de 63 anos, que foi morto em serviço em maio de 2015 quando acompanhava um acidente de trânsito na BR-423, no Sertão de Alagoas.
Familiares distribuíram panfletos lembrando do inspertor da PRF morto em serviço (Foto: Vitória de Alencar / G1)
Familiares distribuíram panfletos lembrando do
inspertor da PRF (Foto: Vitória de Alencar / G1)
Segundo uma das filhas do inspertor da PRF Luiz Gonzaga, Larissa Fontes Pereira, a mobilização serve para que as famílias demonstrem o sentimento de dor da perda e para que as autoridades trabalhem para que casos como este não voltem a acontecer.
"Nosso objetivo é recordar esses casos de violência. Chamar a atenção da sociedade para apoiar as familias desses policiais e para que revejam o conceito do que é ser policial. Porque é mais do que suor e lágrimas. É sangue também. Portanto, queremos atenção do poder judiciario para dar celeridade e punir os responsáveis. Para isso, vamos lutar até o fim por justiça. Este é presente que posso dar de Dia dos Pais ao meu", disse Larissa Pereira.
A mobilização antecede o julgamento de Jeová Rodrigues de Lima, 65, acusado de atirar e matar o policial rodoviário. O júri está previsto para acontecer no dia 23 de agosto no Fórum de Santana do Ipanema.
Capitão Rodrigues
Já a viúva do capitão da Polícia Militar Rodrigues, Klarita Omena Rodrigues, que também foi morto em serviço durante uma abordagem policial a uma residência em Maceió, as famílias dos policiais querem o apoio dos integrantes dos Direitos Humanos nos casos que envolvem mortes dos agentes de segurança.
"Queremos apoio dos Direitos Humanos. Eles eram cidadãos comuns. Meu marido fez um juramento e a atividade dele era de risco. Clamamos pelo apoio dos Direitos Humanos porque a sociedade não pode enxergar a morte de um policial como algo normal", falou.
O policial militar Rodrigo Trindade, que era amigo do capitão Rodrigues, esteve com a família na manifestação e disse que a socidade precisa saber da dor das famílias dos policiais.
"Considero essa manifestacao muito importante porque como profissional de seguranca seu que nós sofremos diversas perseguições. A sociedade precisa saber que policiais em Alagoas, assim como no Brasil, estão morrendo e precisam de apoio para que isso não aconteça", relatou Trindade.
O ato contou ainda com a participação de viaturas e equipes da Polícia Militar e com a apresentação da banda da PM, que acompanhou a passeata junto aos familiares dos policiais mortos em combate.
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