Basquete: Brasil erra demais e é derrotado pela Argentina após duas prorrogações

O jogo era de alto risco, todos temiam por uma nova confusão entre brasileiros e argentinos, mas todos se comportaram bem e fizeram sua parte como manda o figurino. Dentro e fora da quadra. O público que lotou a Arena Carioca 1 torceu, e as duas seleções jogaram basquete. E como. No melhor jogo da Olimpíada até agora, os dois maiores rivais do continente sul-americano travaram uma disputa ponto a ponto, com emoção do início ao fim e inúmeras trocas de liderança. Pena que a última delas, após duas prorrogações, terminou em poder da Argentina. Com atuações espetaculares de Andrés Nocioni e Facundo Campazzo, que juntos anotaram nada menos que 70 pontos, os campeões olímpicos de 2004 fizeram 111 a 107, venceram uma partida que parecia não querer acabar e deixaram os donos da casa com a corda no pescoço no grupo do torneio masculino de basquete.
Com uma vitória e três derrotas no grupo B, que está totalmente embolado, o Brasil não depende mais de si para se classificar. Os donos da casa encerram sua participação na primeira fase da Olimpíada na próxima terça-feira, às 14h15 (horário de Brasília), contra a Nigéria, única seleção da chave que ainda não venceu na competição. Já os argentinos têm uma pedreira pela frente, às 19h: os espanhóis, que já perderam duas vezes e precisam desesperadamente da vitória.
O JOGO
Como era de se esperar, os minutos iniciais foram tensos. Não pelo receio do que as torcidas poderiam aprontar, mas em quadra. Depois de dois ataques errados, um de cada lado, Scola abriu o placar para a Argentina. Nenê empatou e Marquinhos colocou o Brasil em vantagem pela primeira vez com dois lances livres convertidos. Não demorou muito e Ginóbili deu o ar da graça com uma infiltração bem ao seu estilo. O jogo era igual, e tudo corria como o previsto. O problema é que Nocioni resolveu aparecer. E como. O ala do Real Madrid acertou quatro dos cinco arremessos de três pontos que tentou e foi o responsável pela maior diferença argentina no primeiro período, de 10 pontos.
O Brasil só melhorou quando Giovannoni entrou no lugar de Hettsheimeir, em outra tarde pouco inspirada. O ala-pivô do Brasília acertou a primeira bola de três que tentou e diminuiu o prejuízo para sete. os brasileiros tiveram pelo menos duas chances de cortar ainda mais a diferença, mas não aproveitou. Como castigo, Garino, com uma enterrada, deu números finais ao primeiro quarto: 28 a 19.
A seleção voltou melhor bem melhor no segundo tempo, fez 7 a 2 e reduziu a diferença para apenas quatro pontos. Mas lá veio o estraga-prazeres Andrés Nocioni. Com outra bola de três do meio da rua, ele tirou a Argentina do sufoco, chegou a 17 pontos e aumentou a gordura dos hermanos para sete. Mas o Brasil voltou diferente e devagarinho, cesta a cesta, assumiu novamente a dianteira num chute de três de Benite. O momento era do Brasil, ou melhor, dos reservas brasileiros. Além do ala do Múrcia, que acertou outra de três e aumentou a vantagem dos donos da casa para sete, Alex e Giovannoni também pontuavam, Raulzinho acelerou o ritmo e Augusto segurava o tranco na defesa.
A então temida torcida argentina, não dava um pio. A equipe de Sergio Hernandez até ensaiou uma reação numa bola de três de Garino, mas o Brasil voava em quadra e abriu 10 pontos, após um tapinha de Cristiano Felício, que acabara de entrar. Nocioni descontou com dois lances livres, e a seleção foi para o intervalo com oito de vantagem.
A parada descalibrou a pontaria brasileira, que desperdiçou seus três primeiros ataques do segundo tempo. Os primeiros dois pontos, num chute da cabeça do garrafão de Huertas, demoraram dois minutos para sair. A Argentina, por sua vez, já havia anotado cinco. Mas foi só um susto. Rapidamente a situação voltou ao normal e, numa jogada de cesta e falta de Nenê, a diferença foi para 10. Mas as bolas de três mantinham os argentinos no retrovisor da seleção. Nocioni fez uma na primeira vez que o Brasil ameaçou escapar e Campazzo outra quando o Brasil vencia por 63 a 53.
Os três pontos do armador do M;urcia foram apenas os primeiros de uma sequência de 11, que voltou a colocar os hermanos na frente, com 2'52 por jogar no terceiro período. Hettsheimeir voltou à quadra e na primeira bola que recebeu anotou seus dois primeiros pontos. Marquinhos fez mais dois, e o Brasil pulou três na frente. Os visitantes sentiram o golpe, e os donos da casa se aproveitaram disso para entrar no período decisivo com cinco pontos de vantagem.
O nervosismo era visível dos dois lados, e o jogo seguia totalmente indefinido. Se o ataque brasileiro às vezes emperrava, a defesa compensava com uma roubada de bola atrás da outra. Primeiro com Alex, depois com Marquinhos. A cinco minutos do fim, o aro parecia menor e as bolas teimavam em não cair de ambos lados. Num chute da quina do garrafão, Marquinhos quebrou o encanto. Ginóbili respondeu com sua jogada tradicional, uma infiltração pela esquerda. Seis pontos atrás, os argentinos cometiam erros mais infantis que os brasileiros.
Principal jogador do Brasil no jogo, Nenê colocou a seleção oito pontos à frente, a pouco mais de dois minutos do fim. Mas do outro lado Campazzo resolveu aparecer e, com sete pontos seguidos, diminuiu a vantagem brasileira para apenas um ponto a vinte e dois segundo do estouro do cronômetro. Marcelinho, com dois lances livres convertidos, aumentou a gordura do Brasil. Mas Nocioni estava naqueles dias que ninguém consegue marcar e fez mais uma de três a 3.8 do fim. A sétima do argentino, que chegou a 34 pontos na partida. No apagar das luzes do tempo normal, Huertas recebeu de Nenê e arremessou na quina da tabela. Tudo igual na Arena Carioca 1, e o jogo foi para a prorrogação.
O Brasil começou bem melhor na prorrogação. Liderado por Nenê, a seleção brasileira abriu quatro pontos a pouco mais de dois minutos do fim. Mas Nocioni insistia em adiar a vitória brasileira. Com outra bola de três, a oitava no jogo, o camisa 13 manteve a Argentina mais viva do que nunca. Marquinhos foi para a linha do lance livre com menos de um minuto para o fim e acertou apenas um. O castigo veio com Campazzo, que deixou tudo igual com 36 segundos por jogar. E assim ficou depois até o estouro do cronômetro depois que Ginóbili desperdiçou a chance de garantir a vitória para a Argentina.
Campazzo começou pegando fogo o segundo tempo extra e, com duas bolas de três, colocou a Argentina seis pontos à frente com menos de um minuto de bola em jogo. Se era ruim, a situação piorou quando Garino fez mais dois e a diferença chegou a oito. Quando que tudo estava perdido, Leandrinho ressuscitou no jogo e fez nove pontos seguidos. os argentinos, que também passaram a errar e acertaram apenas um lance livre nos três últimos ataques, venciam apenas por um. E quando parecia que a seleção viraria o marcador, Alex e Leandrinho erraram, e a vantagem subiu para quatro. Leandrinho fez mais dois e diminuiu para dois. Delfino até deu uma mão errando dois lances livres seguidos a três segundos do fim, mas Ginóbili pegou o rebote, sofreu falta e converteu os dois chutes para encerrar um jogo épico que parecia com preguiça de terminar.
Com uma vitória e três derrotas no grupo B, que está totalmente embolado, o Brasil não depende mais de si para se classificar. Os donos da casa encerram sua participação na primeira fase da Olimpíada na próxima terça-feira, às 14h15 (horário de Brasília), contra a Nigéria, única seleção da chave que ainda não venceu na competição. Já os argentinos têm uma pedreira pela frente, às 19h: os espanhóis, que já perderam duas vezes e precisam desesperadamente da vitória.
O JOGO
Como era de se esperar, os minutos iniciais foram tensos. Não pelo receio do que as torcidas poderiam aprontar, mas em quadra. Depois de dois ataques errados, um de cada lado, Scola abriu o placar para a Argentina. Nenê empatou e Marquinhos colocou o Brasil em vantagem pela primeira vez com dois lances livres convertidos. Não demorou muito e Ginóbili deu o ar da graça com uma infiltração bem ao seu estilo. O jogo era igual, e tudo corria como o previsto. O problema é que Nocioni resolveu aparecer. E como. O ala do Real Madrid acertou quatro dos cinco arremessos de três pontos que tentou e foi o responsável pela maior diferença argentina no primeiro período, de 10 pontos.
O Brasil só melhorou quando Giovannoni entrou no lugar de Hettsheimeir, em outra tarde pouco inspirada. O ala-pivô do Brasília acertou a primeira bola de três que tentou e diminuiu o prejuízo para sete. os brasileiros tiveram pelo menos duas chances de cortar ainda mais a diferença, mas não aproveitou. Como castigo, Garino, com uma enterrada, deu números finais ao primeiro quarto: 28 a 19.
A seleção voltou melhor bem melhor no segundo tempo, fez 7 a 2 e reduziu a diferença para apenas quatro pontos. Mas lá veio o estraga-prazeres Andrés Nocioni. Com outra bola de três do meio da rua, ele tirou a Argentina do sufoco, chegou a 17 pontos e aumentou a gordura dos hermanos para sete. Mas o Brasil voltou diferente e devagarinho, cesta a cesta, assumiu novamente a dianteira num chute de três de Benite. O momento era do Brasil, ou melhor, dos reservas brasileiros. Além do ala do Múrcia, que acertou outra de três e aumentou a vantagem dos donos da casa para sete, Alex e Giovannoni também pontuavam, Raulzinho acelerou o ritmo e Augusto segurava o tranco na defesa.
A então temida torcida argentina, não dava um pio. A equipe de Sergio Hernandez até ensaiou uma reação numa bola de três de Garino, mas o Brasil voava em quadra e abriu 10 pontos, após um tapinha de Cristiano Felício, que acabara de entrar. Nocioni descontou com dois lances livres, e a seleção foi para o intervalo com oito de vantagem.
A parada descalibrou a pontaria brasileira, que desperdiçou seus três primeiros ataques do segundo tempo. Os primeiros dois pontos, num chute da cabeça do garrafão de Huertas, demoraram dois minutos para sair. A Argentina, por sua vez, já havia anotado cinco. Mas foi só um susto. Rapidamente a situação voltou ao normal e, numa jogada de cesta e falta de Nenê, a diferença foi para 10. Mas as bolas de três mantinham os argentinos no retrovisor da seleção. Nocioni fez uma na primeira vez que o Brasil ameaçou escapar e Campazzo outra quando o Brasil vencia por 63 a 53.
Os três pontos do armador do M;urcia foram apenas os primeiros de uma sequência de 11, que voltou a colocar os hermanos na frente, com 2'52 por jogar no terceiro período. Hettsheimeir voltou à quadra e na primeira bola que recebeu anotou seus dois primeiros pontos. Marquinhos fez mais dois, e o Brasil pulou três na frente. Os visitantes sentiram o golpe, e os donos da casa se aproveitaram disso para entrar no período decisivo com cinco pontos de vantagem.
O nervosismo era visível dos dois lados, e o jogo seguia totalmente indefinido. Se o ataque brasileiro às vezes emperrava, a defesa compensava com uma roubada de bola atrás da outra. Primeiro com Alex, depois com Marquinhos. A cinco minutos do fim, o aro parecia menor e as bolas teimavam em não cair de ambos lados. Num chute da quina do garrafão, Marquinhos quebrou o encanto. Ginóbili respondeu com sua jogada tradicional, uma infiltração pela esquerda. Seis pontos atrás, os argentinos cometiam erros mais infantis que os brasileiros.
Principal jogador do Brasil no jogo, Nenê colocou a seleção oito pontos à frente, a pouco mais de dois minutos do fim. Mas do outro lado Campazzo resolveu aparecer e, com sete pontos seguidos, diminuiu a vantagem brasileira para apenas um ponto a vinte e dois segundo do estouro do cronômetro. Marcelinho, com dois lances livres convertidos, aumentou a gordura do Brasil. Mas Nocioni estava naqueles dias que ninguém consegue marcar e fez mais uma de três a 3.8 do fim. A sétima do argentino, que chegou a 34 pontos na partida. No apagar das luzes do tempo normal, Huertas recebeu de Nenê e arremessou na quina da tabela. Tudo igual na Arena Carioca 1, e o jogo foi para a prorrogação.
O Brasil começou bem melhor na prorrogação. Liderado por Nenê, a seleção brasileira abriu quatro pontos a pouco mais de dois minutos do fim. Mas Nocioni insistia em adiar a vitória brasileira. Com outra bola de três, a oitava no jogo, o camisa 13 manteve a Argentina mais viva do que nunca. Marquinhos foi para a linha do lance livre com menos de um minuto para o fim e acertou apenas um. O castigo veio com Campazzo, que deixou tudo igual com 36 segundos por jogar. E assim ficou depois até o estouro do cronômetro depois que Ginóbili desperdiçou a chance de garantir a vitória para a Argentina.
Campazzo começou pegando fogo o segundo tempo extra e, com duas bolas de três, colocou a Argentina seis pontos à frente com menos de um minuto de bola em jogo. Se era ruim, a situação piorou quando Garino fez mais dois e a diferença chegou a oito. Quando que tudo estava perdido, Leandrinho ressuscitou no jogo e fez nove pontos seguidos. os argentinos, que também passaram a errar e acertaram apenas um lance livre nos três últimos ataques, venciam apenas por um. E quando parecia que a seleção viraria o marcador, Alex e Leandrinho erraram, e a vantagem subiu para quatro. Leandrinho fez mais dois e diminuiu para dois. Delfino até deu uma mão errando dois lances livres seguidos a três segundos do fim, mas Ginóbili pegou o rebote, sofreu falta e converteu os dois chutes para encerrar um jogo épico que parecia com preguiça de terminar.
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