Polícia prende jovem que recebia droga via Sedex em condomínio de luxo

Por Redação com Gazetaweb 10/08/2016 10h10 - Atualizado em 10/08/2016 13h01
Por Redação com Gazetaweb 10/08/2016 10h10 Atualizado em 10/08/2016 13h01
Polícia prende jovem que recebia droga via Sedex em condomínio de luxo
Foto: Ascom/ PC
Um jovem foi preso, na noite dessa terça-feira (09), dentro de um condomínio de luxo, localizado no bairro de Serraria, em Maceió, suspeito de tráfico de drogas. Na operação deflagrada pelas polícias Civil e Militar foi constatado que o rapaz integrava um bando que era acostumado a receber, com frequência, drogas sintéticas via Sedex, pelos Correios.

De acordo com nota encaminhada à imprensa, pela Polícia Civil de Alagoas, Lucas de Almeida Godoy, de 22 anos, foi abordado no momento em que pegava a encomenda deixada na portaria.

A operação foi desencadeada após um mês de investigação, iniciada a partir de denúncias anônimas de que jovens em Maceió recebiam drogas sintéticas via Sedex.

Durante a investigação, agentes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) conseguiram identificar suspeitos, constatando que alguns deles residiam naquele condomínio, onde ocorriam movimentações suspeitas.

Na tarde de quinta-feira, o local era monitorado quando Lucas Godoy pegou a encomenda na portaria.

Os policiais fizeram a abordagem e constataram que dentro de uma caixa, recebida via Sedex, procedente do estado da Paraíba, havia seis tabletes da droga haxixe, pesando cerca de 300 gramas.

O jovem confessou o crime, e os policiais fizeram buscas na casa dele. Dentro do quarto dele, além de maconha, foram encontradas cerca de 200 gramas da droga conhecida como MDMA (metilenodioximetanfetamina), entorpecente que é utilizado por jovens nas famosas "baladas" e festas do tipo rave.

Segundo o delegado Gustavo Henrique, da DRN, que comandou as investigações, o MDMA é uma droga sintética muito cara. Cada grama custa entre R$ 150 e R$ 200, tendo o mesmo princípio ativo do ecstasy.

A polícia foi ainda à casa de outro investigado, mas ele não se encontrava.

A operação teve a participação de policiais civis da DRN e Tigre (Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais) e militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e Batalhão de Radiopatrulha (BPRP).