Secretário afirma que servidores receberão reajuste, mas não pode definir percentual

Por Redação com GazetaWeb 03/08/2016 14h02 - Atualizado em 03/08/2016 17h05
Por Redação com GazetaWeb 03/08/2016 14h02 Atualizado em 03/08/2016 17h05
Secretário afirma que servidores receberão reajuste, mas não pode definir percentual
Foto: Larissa Bastos/GazetaWeb
Christian Teixeira, secretário de Estado do Planejamento e Gestão, garantiu, nesta quarta-feira (3), que há chance de conceder aumento aos servidores estatuais. O secretário garantiu que vai se reunir com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ainda esta semana.

"Diversos estados têm se reunido com os servidores para discutir como pagar salários atrasados. O governador está empenhado para encontrar uma alternativa, desde que não coloque em risco a folha de pagamento que estamos conseguindo pagar em dia", explicou.

Segundo Christian Teixeira, o governo formou uma mesa de negociação com as Secretarias da Fazenda e Gestão Pública, mas atribuiu à crise econômica a falta de aumento até agora.
"O país atravessa uma dificuldade muito grande e Alagoas não é diferente, só que o governador tem adotado algumas medidas de austeridade no sentido de que o funcionalismo público tenha prioridade no pagamento. Tenho percorrido o Brasil e visto situações lamentáveis que o governador não quer ver aqui", pontuou.

"Qualquer governador do Brasil que adotar, neste momento, uma postura precipitada vai sofrer graves consequências no futuro. Pior que não conceder aumento de salário é conceder a não conseguir pagar", disse o secretário.

Segundo Teixeira, há possibilidade de conceder aumento, porém ainda não é possível falar de percentuais. "Tenho dito para as categoriais que, se fosse para não conceder, o governo do Estado teria se manifestado como noventa por cento dos estados já se manifestou e não vão conceder aumento pelo segundo ano consecutivo. Neste segundo ano, o governador tem sido cauteloso no sentido de ver primeiro o que acontece nacionalmente para se manifestar se vai ou não conceder aumento para os servidores".

"Quando Renan Filho se manifestou que só tinha os salários garantidos até dezembro foi transparente e realista, para que não tenhamos surpresas. O momento atual é de austeridade e exige que os gestores tenham pulso", finalizou.