Fabricantes de refrigerante suspendem fornecimento para escolas

Nesta quarta-feira, 22, as empresas Coca-Cola, PepsiCo e a Ambev (fabricante do Guaraná Antártica, Soda e Sukita) anunciaram que deixarão de vender refrigerantes para escolas com alunos de até 12 anos de idade. De acordo com os fabricantes, os refrigerantes devem parar de ser vendidos nas escolas a partir de agosto.
Em substituição às bebidas serão vendidos nas cantinas escolares apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos. No futuro, novos produtos lançados pelas empresas poderão ser incluídos, seguindo essas referências.
Para as empresas, a iniciativa tem o objetivo de combater a obesidade infantil, justificando que é na hora do recreio que os alunos vão à cantina da escola, sem qualquer orientação, e podem acabar consumindo produtos que não sejam saudáveis.
"Crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo", informaram em nota.
A política valerá para as cantinas que compram diretamente das fabricantes e de seus distribuidores. As empresas também pretendem fazer ações de sensibilização para que supermercados, atacados e outros estabelecimentos não vendam suas marcas de refrigerante para as escolas.
Leia a íntegra do comunicado das empresas:
A obesidade é um problema complexo, causado por muitos fatores, e as empresas de bebidas reconhecem seu papel de ser parte da solução. A partir de agosto, a Coca-Cola Brasil, a Ambev e a PepsiCo Brasil vão ajustar o portfólio de bebidas vendidas diretamente às cantinas de escolas no país. A principal mudança é que as empresas venderão às escolas para crianças de até 12 anos (ou com maioria de crianças de até essa idade) apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos. O novo portfólio tem como referência diretrizes de associações internacionais de bebidas. Novos produtos lançados pelas empresas poderão ser incluídos, no futuro, seguindo essas referências.
No momento do recreio, os alunos têm acesso às cantinas escolares sem a orientação e a companhia de pais e responsáveis, e crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo. Coca-Cola Brasil, Ambev e PepsiCo Brasil entendem que devem auxiliar os pais ou responsáveis a moldar um ambiente em escolas que facilite escolhas mais adequadas para crianças em idade escolar, assim como estimular a hidratação e a nutrição, contribuindo para uma alimentação mais equilibrada.
A escolha do portfólio no Brasil também foi baseada em conversas com especialistas em saúde pública, alimentação e nutrição, além de profissionais e instituições ligadas aos direitos das crianças. A política valerá para as cantinas que compram diretamente das fabricantes e de seus distribuidores. Em relação às demais, aquelas que se abastecem em outros pontos de venda (supermercados, redes de atacados e adegas, por exemplo), haverá uma ação de sensibilização desses comerciantes por meio da qual todos serão convidados a se unir à iniciativa.
As três companhias também estão trabalhando com a ABIR (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas) para que essas diretrizes de venda de bebidas a escolas sejam um compromisso de todo o setor.
Em substituição às bebidas serão vendidos nas cantinas escolares apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos. No futuro, novos produtos lançados pelas empresas poderão ser incluídos, seguindo essas referências.
Para as empresas, a iniciativa tem o objetivo de combater a obesidade infantil, justificando que é na hora do recreio que os alunos vão à cantina da escola, sem qualquer orientação, e podem acabar consumindo produtos que não sejam saudáveis.
"Crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo", informaram em nota.
A política valerá para as cantinas que compram diretamente das fabricantes e de seus distribuidores. As empresas também pretendem fazer ações de sensibilização para que supermercados, atacados e outros estabelecimentos não vendam suas marcas de refrigerante para as escolas.
Leia a íntegra do comunicado das empresas:
A obesidade é um problema complexo, causado por muitos fatores, e as empresas de bebidas reconhecem seu papel de ser parte da solução. A partir de agosto, a Coca-Cola Brasil, a Ambev e a PepsiCo Brasil vão ajustar o portfólio de bebidas vendidas diretamente às cantinas de escolas no país. A principal mudança é que as empresas venderão às escolas para crianças de até 12 anos (ou com maioria de crianças de até essa idade) apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos. O novo portfólio tem como referência diretrizes de associações internacionais de bebidas. Novos produtos lançados pelas empresas poderão ser incluídos, no futuro, seguindo essas referências.
No momento do recreio, os alunos têm acesso às cantinas escolares sem a orientação e a companhia de pais e responsáveis, e crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo. Coca-Cola Brasil, Ambev e PepsiCo Brasil entendem que devem auxiliar os pais ou responsáveis a moldar um ambiente em escolas que facilite escolhas mais adequadas para crianças em idade escolar, assim como estimular a hidratação e a nutrição, contribuindo para uma alimentação mais equilibrada.
A escolha do portfólio no Brasil também foi baseada em conversas com especialistas em saúde pública, alimentação e nutrição, além de profissionais e instituições ligadas aos direitos das crianças. A política valerá para as cantinas que compram diretamente das fabricantes e de seus distribuidores. Em relação às demais, aquelas que se abastecem em outros pontos de venda (supermercados, redes de atacados e adegas, por exemplo), haverá uma ação de sensibilização desses comerciantes por meio da qual todos serão convidados a se unir à iniciativa.
As três companhias também estão trabalhando com a ABIR (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas) para que essas diretrizes de venda de bebidas a escolas sejam um compromisso de todo o setor.
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