Um dos suspeitos de ter assassinado o soldados do Pelopes, Renato Gonçalves, faleceu na madrugada deste sábado, 07, durante um confronto com a Polícia em Murici.

De acordo com informações o acusado, identificado como Welligton, seria um dos mentores no assassinato do PM e teria trocado tiros com as guarnições que o cercaram numa residência.

A polícia conseguiu encontrar a localização dos assaltantes através de denuncias anônimas, o nome do acusado ainda não foi divulgado para a imprensa.

"As guarnições militares receberam a informação do esconderijo de um dos suspeitos e foram averiguar. Quando chegaram, foram recebidos à bala e revidaram. O suspeito tentou escapar pulando o muro de outras casas e disparava o tempo inteiro. No revide, foi baleado e morreu", explicou o supervisor do 2º BPM.

Testemunham disseram que o soldado Renato Gonçalves estava chegando em casa, ele voltava do treino de jiu-jitsu quando foi surpreendido pelos assassinas, em uma motocicleta, na porta de sua casa. A arma dele estava em casa, o que, para a PM, leva a crer que trata-se de execução.

Moradores revelaram que os criminosos estariam comemorando o assassinato na favela da 'Portelinha'.

O secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior está em Murici desde ontem e acompanha todas as ações. “Nada vai trazer a vida do nosso policial de volta mas a resposta está sendo dada a altura do valor que ele tinha para nós e para a grande maioria da sociedade”, disse um dos PMs envolvidos na operação.

Lima Júnior emitiu uma nota de pesar pelo assassinato do PM Renato Gonçalves

Vejamos:

Nota da SSP

O secretário Lima Junior, em nome da cúpula da Segurança Pública, externa sentimento de pesar aos familiares e a todos os integrantes da Briosa Polícia Militar de Alagoas pela morte do soldado Renato Gonçalves Soares, lotado no Pelopes do 2° Batalhão, ocorrida na noite desta sexta-feira, 6, na cidade de Murici.

O militar era admirado pelos colegas de farda e cumpriu com lealdade sua missão na corporação.

Ressalta que todas as forças estão unidas e incansáveis, desde o início, para localizar e punir os culpados, ao tempo em que afirma que nenhuma ousadia de criminosos irá encurtar a coragem dos defensores da lei que saem todos os dias das suas casas para proteger a sociedade.

Conclui esclarecendo que, em qualquer situação, as respostas serão dadas.