Força Nacional conclui inquérito sobre morte de capitão PM e suspeito é indiciado
O suspeito de atirar e matar o capitão da Polícia Militar de Alagoas Rodrigo Moreira Rodrigues, de 32 anos, foi indiciado, pelo delegado da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), por homicídio e posse irregular de munição de uso restrito. O inquérito deste caso já foi concluído e o relatório remetido, nessa segunda-feira (25), à 9ª Vara Criminal da Capital. O crime ocorreu no início deste mês.
Agnaldo Lopes de Vasconcelos está detido preventivamente no sistema prisional e sustenta que atirou em direção ao militar por acreditar que a residência onde morava estava sendo invadida por criminosos.
O juiz Geraldo Cavalcante Amorim confirmou que recebeu a peça de investigação, mas verificou que ela estava incompleta (com diversas páginas em branco). Quando percebeu que a documentação estava incompleta, o magistrado determinou que a autoridade policial remeta o inquérito na íntegra no prazo de 24 horas. Quando isto acontecer, o promotor José Antônio Malta Marques, do Ministério Público Estadual (MPE), tomará ciência dos autos e irá se manifestar no sentido de denunciar ou não o indiciado.
A defesa de Agnaldo tenta o habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas. O pedido, inicialmente feito ao Juízo da 9ª Vara Criminal da Capital, foi negado. Geraldo Amorim entendeu que não encontrava motivos para a concessão da liberdade provisória neste momento. A alegação dos advogados é de que o suspeito não agiu com dolo; apenas atirou devido ao susto que teve ao pensar que estava sendo assaltado em casa e por não reconhecer de que se tratava de um policial militar na ocasião.
"Está acostado no inquérito um relatório complementar narrando com detalhes como se deu a atípica abordagem da referida guarnição da Radiopatrulha. Meu cliente alega que teve a casa invadida e que a namorada chegou a ligar para a sogra, que manteve contato com o 190, da Polícia Militar, pedindo a presença de uma viatura no local, pois todos pensavam que se tratava de um assalto. O Agnaldo, inclusive, também falou com o 190. As degravações das conversas estão todas no relatório", revela o advogado Lutero Gomes Beleza.
Ele afirma que a abordagem da Polícia Militar foi atrapalhada e que a cena do crime foi mexida logo após os tiros serem disparados.
De acordo com a versão da Radiopatrulha, a guarnição se identificou e pediu para o dono da casa se apresentar. O capitão Rodrigues decidiu subir no muro para averiguar o que estava acontecendo e, neste momento, sofreu o disparo na região do pescoço. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu.
Agnaldo foi localizado algumas horas depois na casa da namorada, que fica no mesmo bairro (Santa Amélia). Com ele, os policiais apreenderam um revólver do calibre 38 e uma espingarda soca tempero. A primeira arma tinha registro e a segunda, não, conforme o advogado. Um exame residuográfico no suspeito foi feito pela Perícia Oficial e encaminhado para análise da Polícia Federal (PF). O resultado ainda não está pronto.
Agnaldo Lopes de Vasconcelos está detido preventivamente no sistema prisional e sustenta que atirou em direção ao militar por acreditar que a residência onde morava estava sendo invadida por criminosos.
O juiz Geraldo Cavalcante Amorim confirmou que recebeu a peça de investigação, mas verificou que ela estava incompleta (com diversas páginas em branco). Quando percebeu que a documentação estava incompleta, o magistrado determinou que a autoridade policial remeta o inquérito na íntegra no prazo de 24 horas. Quando isto acontecer, o promotor José Antônio Malta Marques, do Ministério Público Estadual (MPE), tomará ciência dos autos e irá se manifestar no sentido de denunciar ou não o indiciado.
A defesa de Agnaldo tenta o habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas. O pedido, inicialmente feito ao Juízo da 9ª Vara Criminal da Capital, foi negado. Geraldo Amorim entendeu que não encontrava motivos para a concessão da liberdade provisória neste momento. A alegação dos advogados é de que o suspeito não agiu com dolo; apenas atirou devido ao susto que teve ao pensar que estava sendo assaltado em casa e por não reconhecer de que se tratava de um policial militar na ocasião.
"Está acostado no inquérito um relatório complementar narrando com detalhes como se deu a atípica abordagem da referida guarnição da Radiopatrulha. Meu cliente alega que teve a casa invadida e que a namorada chegou a ligar para a sogra, que manteve contato com o 190, da Polícia Militar, pedindo a presença de uma viatura no local, pois todos pensavam que se tratava de um assalto. O Agnaldo, inclusive, também falou com o 190. As degravações das conversas estão todas no relatório", revela o advogado Lutero Gomes Beleza.
Ele afirma que a abordagem da Polícia Militar foi atrapalhada e que a cena do crime foi mexida logo após os tiros serem disparados.
De acordo com a versão da Radiopatrulha, a guarnição se identificou e pediu para o dono da casa se apresentar. O capitão Rodrigues decidiu subir no muro para averiguar o que estava acontecendo e, neste momento, sofreu o disparo na região do pescoço. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu.
Agnaldo foi localizado algumas horas depois na casa da namorada, que fica no mesmo bairro (Santa Amélia). Com ele, os policiais apreenderam um revólver do calibre 38 e uma espingarda soca tempero. A primeira arma tinha registro e a segunda, não, conforme o advogado. Um exame residuográfico no suspeito foi feito pela Perícia Oficial e encaminhado para análise da Polícia Federal (PF). O resultado ainda não está pronto.
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