TJ determina suspensão da greve dos policiais civis de Alagoas
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Washington Luis, determinou o retorno imediato ao trabalho dos policiais civis, nesta sexta-feira, durante o plantão judiciário. A decisão atende o pedido de antecipação de tutela feito pelo Estado de Alagoas, em ação contra o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Alagoas (Sindpol).
Em caso de descumprimento, foi estabelecida multa diária de R$ 5 mil. Na Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve, o Governo alega que a greve foi deflagrada sem comunicação prévia e identificação dos serviços essenciais que seriam mantidos.
Para o presidente do TJ, é 'inegável o risco à segurança da população, especialmente em razão das informações [...] do sítio eletrônico do SINDPOL, dando conta da paralisação total de atividades imprescindíveis e que jamais poderiam sofrer qualquer interrupção".
Na ação, o Estado ressalta que o Sindicato orientou os policiais a não prestar diversos serviços essenciais, tais como boletins de ocorrência, levantamento preliminar do local do crime, transporte de presos e não permitir visitas de familiares, dentre outros. O Governo relatou ainda que o Secretário de Estado de Planejamento e Gestão Pública esteve em negociação com o Sindpol, mas que não foi respeitado o prazo de resposta antes da decretação da greve.
Na decisão, o desembargador destaca ainda que "embora a jurisprudência da Suprema Corte tenha sofrido importante alteração quanto à defesa do direito de greve dos servidores públicos por meio da declaração da lacuna legislativa e aplicação de soluções normativas concretizadoras, não deixou de considerar os limites próprios quando em jogo outros direitos constitucionais fundamentais".
Reivindicações
E apesar da paralisação, o Sindpol assegurou cumpre o que preconiza a legislação quanto ao direito de greve, a fim de evitar maiores prejuízos à população em geral.
Os policiais civis decidiram pela greve na última segunda-feira, após assembleia geral no Sindicato dos Urbanitários, de onde saíram em caminhada até o Museu Palácio Floriano Peixoto. Naquela oportunidade, uma comissão de servidores chegou a participar de reunião do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), onde expuseram a extensa pauta de reivindicações, contendo 21 itens.
A revisão do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e a remuneração de 60% do piso de um delegado de polícia, cujo salário inicial é R$ 14 mil, estão entre as principais exigências, além do reajuste no vale-alimentação e da construção do prédio-sede da Academia de Polícia Civil de Alagoas (Apocal).
Em caso de descumprimento, foi estabelecida multa diária de R$ 5 mil. Na Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve, o Governo alega que a greve foi deflagrada sem comunicação prévia e identificação dos serviços essenciais que seriam mantidos.
Para o presidente do TJ, é 'inegável o risco à segurança da população, especialmente em razão das informações [...] do sítio eletrônico do SINDPOL, dando conta da paralisação total de atividades imprescindíveis e que jamais poderiam sofrer qualquer interrupção".
Na ação, o Estado ressalta que o Sindicato orientou os policiais a não prestar diversos serviços essenciais, tais como boletins de ocorrência, levantamento preliminar do local do crime, transporte de presos e não permitir visitas de familiares, dentre outros. O Governo relatou ainda que o Secretário de Estado de Planejamento e Gestão Pública esteve em negociação com o Sindpol, mas que não foi respeitado o prazo de resposta antes da decretação da greve.
Na decisão, o desembargador destaca ainda que "embora a jurisprudência da Suprema Corte tenha sofrido importante alteração quanto à defesa do direito de greve dos servidores públicos por meio da declaração da lacuna legislativa e aplicação de soluções normativas concretizadoras, não deixou de considerar os limites próprios quando em jogo outros direitos constitucionais fundamentais".
Reivindicações
E apesar da paralisação, o Sindpol assegurou cumpre o que preconiza a legislação quanto ao direito de greve, a fim de evitar maiores prejuízos à população em geral.
Os policiais civis decidiram pela greve na última segunda-feira, após assembleia geral no Sindicato dos Urbanitários, de onde saíram em caminhada até o Museu Palácio Floriano Peixoto. Naquela oportunidade, uma comissão de servidores chegou a participar de reunião do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), onde expuseram a extensa pauta de reivindicações, contendo 21 itens.
A revisão do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e a remuneração de 60% do piso de um delegado de polícia, cujo salário inicial é R$ 14 mil, estão entre as principais exigências, além do reajuste no vale-alimentação e da construção do prédio-sede da Academia de Polícia Civil de Alagoas (Apocal).
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