Dilma embarca para os EUA e reforçará fala contra impeachment

Em estratégia para obter apoio internacional contra o impeachment, a presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã desta quinta-feira (21) para os Estados Unidos para participar da assinatura do Acordo de Paris, na sede da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em Nova York, a petista pretende reforçar a tese de que o pedido de afastamento dela do cargo é um "golpe de Estado". Segundo assessores, ela não deixará de "denunciar" que a abertura do processo de impeachment foi aprovado sem haver um crime de responsabilidade caracterizado.
Ela pode inclusive incluir referências sobre o caso no discurso que fará na cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, mas o assunto não será o tema central da fala da petista.
Um assessor presidencial disse à Folha que ela não fará um "discurso panfletário" na ONU, focando sua fala no tema da mudança climática, mas deve fazer citações "elegantes" e "sutis" a respeito do processo de impedimento que tramita contra ela no Congresso Nacional.
Segundo o auxiliar, ela "vai se posicionar" sobre a guerra do impeachment em falas à imprensa nacional e internacional, mas quer aproveitar o evento também para capitalizar o fato de o Brasil ter tido papel importante nas negociações sobre o acordo de Paris.
O discurso da presidente na ONU foi preparado pela assessoria internacional do Palácio do Planalto sem referências ao impeachment. Nele, Dilma vai dizer que o acordo de Paris "é só o começo" e "há uma longa caminhada pela frente" para implantá-lo.
A decisão de falar sobre o impeachment e em que tom será da própria Dilma, que terá cerca de cinco minutos para discursar na reunião.
Na equipe da petista, há um grupo que defende que ela inclua no discurso a palavra "golpe", em uma tentativa de dar mais visibilidade para o tema.
Há um outro grupo, porém, que avalia que, por se tratar de um evento internacional sobre mudanças climáticas, não caberia falar diretamente sobre o impeachment, mas fazer apenas referências e menções ao que estão acontecendo no Brasil.
CRÍTICAS
Ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello rebateu nesta quarta (20) o discurso da presidente de que seu processo de impeachment em discussão no Congresso representa um golpe.
Segundo o ministro, a afirmação de Dilma representa um "grande equívoco" e trata-se de uma perspectiva eminentemente pessoal e faz parte de sua linha de defesa. Celso de Mello disse ainda que é "no mínimo estranho" a possibilidade da petista usar o discurso na ONU para repetir as críticas que tem feito ao processo.
Em entrevista a blogs de esquerda, na quarta, a petista afirmou que lutará "em todas as trincheiras" possíveis para impedir o impeachment de seu mandato no Senado.
"Lutarei em todas as trincheiras que eu puder para derrotar esse golpe, onde for necessário eu vou", disse.
Com Dilma nos Estados Unidos, o vice-presidente Michel Temer assumirá a Presidência da República até que a petista volte, na manhã de sábado (23). Ele decidiu, no entanto, permanecer em São Paulo, onde está desde o início da semana. Temer só deve retornar a Brasília na próxima segunda (25).
Em Nova York, a petista pretende reforçar a tese de que o pedido de afastamento dela do cargo é um "golpe de Estado". Segundo assessores, ela não deixará de "denunciar" que a abertura do processo de impeachment foi aprovado sem haver um crime de responsabilidade caracterizado.
Ela pode inclusive incluir referências sobre o caso no discurso que fará na cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, mas o assunto não será o tema central da fala da petista.
Um assessor presidencial disse à Folha que ela não fará um "discurso panfletário" na ONU, focando sua fala no tema da mudança climática, mas deve fazer citações "elegantes" e "sutis" a respeito do processo de impedimento que tramita contra ela no Congresso Nacional.
Segundo o auxiliar, ela "vai se posicionar" sobre a guerra do impeachment em falas à imprensa nacional e internacional, mas quer aproveitar o evento também para capitalizar o fato de o Brasil ter tido papel importante nas negociações sobre o acordo de Paris.
O discurso da presidente na ONU foi preparado pela assessoria internacional do Palácio do Planalto sem referências ao impeachment. Nele, Dilma vai dizer que o acordo de Paris "é só o começo" e "há uma longa caminhada pela frente" para implantá-lo.
A decisão de falar sobre o impeachment e em que tom será da própria Dilma, que terá cerca de cinco minutos para discursar na reunião.
Na equipe da petista, há um grupo que defende que ela inclua no discurso a palavra "golpe", em uma tentativa de dar mais visibilidade para o tema.
Há um outro grupo, porém, que avalia que, por se tratar de um evento internacional sobre mudanças climáticas, não caberia falar diretamente sobre o impeachment, mas fazer apenas referências e menções ao que estão acontecendo no Brasil.
CRÍTICAS
Ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello rebateu nesta quarta (20) o discurso da presidente de que seu processo de impeachment em discussão no Congresso representa um golpe.
Segundo o ministro, a afirmação de Dilma representa um "grande equívoco" e trata-se de uma perspectiva eminentemente pessoal e faz parte de sua linha de defesa. Celso de Mello disse ainda que é "no mínimo estranho" a possibilidade da petista usar o discurso na ONU para repetir as críticas que tem feito ao processo.
Em entrevista a blogs de esquerda, na quarta, a petista afirmou que lutará "em todas as trincheiras" possíveis para impedir o impeachment de seu mandato no Senado.
"Lutarei em todas as trincheiras que eu puder para derrotar esse golpe, onde for necessário eu vou", disse.
Com Dilma nos Estados Unidos, o vice-presidente Michel Temer assumirá a Presidência da República até que a petista volte, na manhã de sábado (23). Ele decidiu, no entanto, permanecer em São Paulo, onde está desde o início da semana. Temer só deve retornar a Brasília na próxima segunda (25).
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