Renan e Cunha trocam farpas sobre processo de impeachment de Dilma no Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou abertamente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta-feira (20), pelo que classificou como "interferência" no ritmo do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado. "Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", afirmou. Cunha respondeu em nota no meio da tarde.
A crítica de Renan foi uma resposta às declarações de Cunha no início da semana. Logo após a aprovação do impeachment na Câmara, o presidente da Câmara afirmou que a Casa não votaria nada enquanto o Senado não votar o afastamento da presidente Dilma. "Não acredito que nenhuma matéria relevante na Câmara será apreciada sem que o processo seja definido no Senado [...] De minha parte, a pauta está lá e cumprirei, mas não acredito que prospere nada de relevante antes o Senado apreciar [o impeachment]", afirmou Cunha na última segunda-feira (18).
Em resposta a Cunha, Renan disse que a paralisia anunciada na Câmara não "ajuda o Brasil". "O Senado, enquanto o processo [de impeachment] tramitou na Câmara, votou matérias importantes. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse locaute [paralisia] não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha ainda mais a situação que já é muito ruim."
Cunha respondeu a Renan, em nota, e negou estar interferindo no Senado.
O presidente da Câmara negou a paralisia dos trabalhos. "Em momento algum o Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, declarou que iria paralisar os trabalhos da Casa. Em entrevista gravada aos jornalistas na terça-feira (19/04) o deputado disse que a casa pode parar por vontade da maioria dos parlamentares: "Eu como presidente vou colocar a pauta para votar, os partidos é que vão decidir", afirmou.
Na nota, Cunha disse ainda que não pretende interferir na tramitação do impeachment no Senado.
"O presidente [da Câmara] complementou que a pauta de votações da Câmara dos Deputados continua a mesma. Enquanto o Senado não tomar uma decisão, o governo não existe mais politicamente para a maioria da Casa. Os deputados não votarão matérias do governo após autorizar os senadores a processar a presidente por crime de responsabilidade", diz a nota.
"Sobre a tramitação do processo de impeachment no Senado o presidente da Câmara disse, também na terça-feira, que não faria nenhum comentário sobre a metodologia do processo, pois é uma responsabilidade do Senado", declarou Cunha via assessoria de imprensa.
Embate
O embate entre Renan e Cunha em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma vem se arrastando desde que o presidente da Câmara acolheu o pedido contra a petista, no final do ano passado. Enquanto Cunha tomou medidas para acelerar o andamento do processos, Renan deu diversas declarações afirmando que não iria manter o mesmo ritmo imposto pelo colega.
Na última terça-feira (19), por exemplo, Renan não cedeu às pressões da oposição que queriam que a comissão especial do impeachment fosse instalada já nesta semana, o que, na prática, aceleraria o andamento do processo contra Dilma. Após conversas com setores da oposição e parlamentares governistas, ficou acertado que a comissão deverá ser instalada na próxima segunda-feira (25).
A crítica de Renan foi uma resposta às declarações de Cunha no início da semana. Logo após a aprovação do impeachment na Câmara, o presidente da Câmara afirmou que a Casa não votaria nada enquanto o Senado não votar o afastamento da presidente Dilma. "Não acredito que nenhuma matéria relevante na Câmara será apreciada sem que o processo seja definido no Senado [...] De minha parte, a pauta está lá e cumprirei, mas não acredito que prospere nada de relevante antes o Senado apreciar [o impeachment]", afirmou Cunha na última segunda-feira (18).
Em resposta a Cunha, Renan disse que a paralisia anunciada na Câmara não "ajuda o Brasil". "O Senado, enquanto o processo [de impeachment] tramitou na Câmara, votou matérias importantes. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse locaute [paralisia] não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha ainda mais a situação que já é muito ruim."
Cunha respondeu a Renan, em nota, e negou estar interferindo no Senado.
O presidente da Câmara negou a paralisia dos trabalhos. "Em momento algum o Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, declarou que iria paralisar os trabalhos da Casa. Em entrevista gravada aos jornalistas na terça-feira (19/04) o deputado disse que a casa pode parar por vontade da maioria dos parlamentares: "Eu como presidente vou colocar a pauta para votar, os partidos é que vão decidir", afirmou.
Na nota, Cunha disse ainda que não pretende interferir na tramitação do impeachment no Senado.
"O presidente [da Câmara] complementou que a pauta de votações da Câmara dos Deputados continua a mesma. Enquanto o Senado não tomar uma decisão, o governo não existe mais politicamente para a maioria da Casa. Os deputados não votarão matérias do governo após autorizar os senadores a processar a presidente por crime de responsabilidade", diz a nota.
"Sobre a tramitação do processo de impeachment no Senado o presidente da Câmara disse, também na terça-feira, que não faria nenhum comentário sobre a metodologia do processo, pois é uma responsabilidade do Senado", declarou Cunha via assessoria de imprensa.
Embate
O embate entre Renan e Cunha em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma vem se arrastando desde que o presidente da Câmara acolheu o pedido contra a petista, no final do ano passado. Enquanto Cunha tomou medidas para acelerar o andamento do processos, Renan deu diversas declarações afirmando que não iria manter o mesmo ritmo imposto pelo colega.
Na última terça-feira (19), por exemplo, Renan não cedeu às pressões da oposição que queriam que a comissão especial do impeachment fosse instalada já nesta semana, o que, na prática, aceleraria o andamento do processo contra Dilma. Após conversas com setores da oposição e parlamentares governistas, ficou acertado que a comissão deverá ser instalada na próxima segunda-feira (25).
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