Inspeção flagra presos amontoados em cela e problemas estruturais no Code

Diretores do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) fizeram uma inspeção no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro da Mangabeiras, nessa segunda-feira (11), e constataram superlotação de presos e problemas estruturais no local.
Na delegacia, as celas deveriam funcionar apenas como provisórias, onde os detentos ficassem por 24 horas, até serem transferidos. No entanto, elas estão sendo utilizadas para a carceragem de detentos, que estão por lá há mais de uma semana. São 30 presos dividindo duas celas de 6 metros quadrados cada. A capacidade seria para quatro detentos por cada cela.
Dezesseis dos trinta presos são de cidades do interior. Entre eles, um já está há seis meses no Code. Por falta de espaço, eles se revesam para descansar e enquanto uns ficam em pé na cela, os outros deitam. Para agravar ainda mais a situação alguns dos presos estão doentes.
A carceragem apresenta problemas hidráulicos e precária estrutura física. A parede da carceragem está localizada ao lado de um posto de combustível, o que torna o ambiente propício para fugas. Já ocorreram duas fugas de presos por conta da fragilidade do local e da superlotação. As celas são insalubres e possuem altas temperaturas que podem chegar até 40º C.
De acordo com o Sindpol, Os policiais civis relataram que o Code está com presos de alta periculosidade, autores de diversos crimes, incluindo assaltos e homicídios. No plantão da Delegacia de Flagrantes II, existe apenas um policial civil.

Veículos apreendidos 'mofam' nas instalações do Code (Foto: Divulgação SINDPOL).
O Sindicato também encontrou materiais de apreensão como motos e drogas em ambientes inapropriados que colocam em risco a saúde e a integridade física dos policiais.
A diretoria da entidade se reuniu com o Coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Egivaldo Lopes, para tratar da superlotação e das precárias condições da Delegacia. Os dirigentes do Sindpol defenderam a retirada dos presos do local e das delegacias de Alagoas, destacando que a custódia de presos é um desvio de função dos policiais civis, os quais deveriam cumprir apenas com sua função constitucional, que é a investigação.
Versão da Delegacia Geral
À Gazetaweb, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a superlotação acontece devido ao estrangulamento do sistema prisional. Os detentos acabam ficando maior tempo no Code por falta de vagas nos presídios.
Sobre os problemas de estrutura, a Delegacia Geral explicou que não tem como se desfazer dos materiais amontoados porque são peças de inquérito, que não podem ser destruídas.
Ainda conforme a assessoria, ficou acertado que o Detran seria o responsável por recolher estes materiais para guardá-los em galpões.
Detran
A assessoria de comunicação do Detran informou que os pátios do órgão estão superlotados, impossibilitando que mais veículos sejam encaminhados para o local. O problema só deverá ser resolvido após um leilão marcado para acontecer no mês de junho.
Mobilização
Na próxima sexta-feira (15), o Sindpol realizará ato público com café da manhã, em frente ao Code, durante a paralisação setorial de 24 horas dos policiais civis.
Na delegacia, as celas deveriam funcionar apenas como provisórias, onde os detentos ficassem por 24 horas, até serem transferidos. No entanto, elas estão sendo utilizadas para a carceragem de detentos, que estão por lá há mais de uma semana. São 30 presos dividindo duas celas de 6 metros quadrados cada. A capacidade seria para quatro detentos por cada cela.
Dezesseis dos trinta presos são de cidades do interior. Entre eles, um já está há seis meses no Code. Por falta de espaço, eles se revesam para descansar e enquanto uns ficam em pé na cela, os outros deitam. Para agravar ainda mais a situação alguns dos presos estão doentes.
A carceragem apresenta problemas hidráulicos e precária estrutura física. A parede da carceragem está localizada ao lado de um posto de combustível, o que torna o ambiente propício para fugas. Já ocorreram duas fugas de presos por conta da fragilidade do local e da superlotação. As celas são insalubres e possuem altas temperaturas que podem chegar até 40º C.
De acordo com o Sindpol, Os policiais civis relataram que o Code está com presos de alta periculosidade, autores de diversos crimes, incluindo assaltos e homicídios. No plantão da Delegacia de Flagrantes II, existe apenas um policial civil.

Veículos apreendidos 'mofam' nas instalações do Code (Foto: Divulgação SINDPOL).
O Sindicato também encontrou materiais de apreensão como motos e drogas em ambientes inapropriados que colocam em risco a saúde e a integridade física dos policiais.
A diretoria da entidade se reuniu com o Coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Egivaldo Lopes, para tratar da superlotação e das precárias condições da Delegacia. Os dirigentes do Sindpol defenderam a retirada dos presos do local e das delegacias de Alagoas, destacando que a custódia de presos é um desvio de função dos policiais civis, os quais deveriam cumprir apenas com sua função constitucional, que é a investigação.
Versão da Delegacia Geral
À Gazetaweb, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a superlotação acontece devido ao estrangulamento do sistema prisional. Os detentos acabam ficando maior tempo no Code por falta de vagas nos presídios.
Sobre os problemas de estrutura, a Delegacia Geral explicou que não tem como se desfazer dos materiais amontoados porque são peças de inquérito, que não podem ser destruídas.
Ainda conforme a assessoria, ficou acertado que o Detran seria o responsável por recolher estes materiais para guardá-los em galpões.
Detran
A assessoria de comunicação do Detran informou que os pátios do órgão estão superlotados, impossibilitando que mais veículos sejam encaminhados para o local. O problema só deverá ser resolvido após um leilão marcado para acontecer no mês de junho.
Mobilização
Na próxima sexta-feira (15), o Sindpol realizará ato público com café da manhã, em frente ao Code, durante a paralisação setorial de 24 horas dos policiais civis.
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