Adolescentes podem ter sido dopadas e mantidas em cárcere privado, em PE

As adolescentes de 13 e 14 anos, que estavam desaparecidas desde a tarde do domingo, podem ter sido drogadas nas 24 horas em que estiveram sumidas. As meninas foram encontradas por volta das 16h30 desta segunda-feira. Para o delegado Ademir Oliveira, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), elas contaram que foram abordadas por desconhecidos em um carro durante a noite e foram levadas para uma casa em um local ermo. Após serem ouvidas, as duas foram encaminhadas para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde deverão fazer, ainda nesta noite, exames toxicológicos, traumatológicos e sexológicos. Os resultados devem sair em até 30 dias.
As garotas foram ouvidas separadamente pelo delegado. Elas contaram que o tempo todo estariam sendo ameaçadas. Apesar de não apresentarem contradições nos depoimentos, houve lapsos nas informações prestadas. Ademir Oliveira destacou que as meninas passaram mais de 12 horas em uma casa deserta, mas não pediram ajuda. "Elas tinham dinheiro para fazer lanches e pegar táxi. Estavam com celular, mas não entraram em contato com os pais", complementou.
Ainda no domingo, em conversas com a mãe através do WhatsApp, uma das meninas chegou a dizer que elas estavam perdidas e estavam sendo seguidas por desconhecidos. Depois disso, não houve mais contato. Elas foram liberadas apenas às 12h desta segunda-feira, no Terminal Integrado da Macaxeira. O mistério do desaparecimento só chegou ao fim porque, do TI, elas seguiram em direção à delegacia e foram localizadas nas proximidades da unidade da Polícia Civil no Espinheiro.
"Elas saíram de casa e depois disseram que andaram pelas ruas. Durante a noite, parou um carro e elas foram levadas para uma casa, provavelmente na zona rural, e passaram a noite lá na companhia de três indivíduos", detalhou o delegado. De acordo com a polícia, elas não sabem identificar a casa.
As meninas e os familiares não quiseram conversar com a imprensa.
Primeira versão
Antes de serem encaminhadas para o DPCA, as meninas foram para a Delegacia do Espinheiro. Elas foram ouvidas pela delegada Silvana Carla e, para a investigadora, deram uma versão diferente dos fatos. "Elas disseram que saíram de casa e se perderam. Teriam dormido na casa de uma amiga. Disseram que não entraram em contato porque estavam com medo do pai estar chateado", esclareceu. Para Silvana Carla, elas disseram ter recebido orientação de um adulto, na Praça da Jaqueira, para entrar em um táxi e seguir para a delegacia.
Desaparecimento
As meninas foram vistas pela última vez por volta das 17h30 do domingo no condomínio Morada Recife Antigo, na Avenida Abdias de Carvalho, no bairro de San Martin. Na manhã desta segunda-feira, os pais das adolescentes registraram o desaparecimento junto ao DPCA. Segundo o pai de uma das meninas, por volta das 13h de ontem, a filha chegou à casa da família, na Cidade Universitária, para ir com a amiga à residência de uma terceira colega, no bairro da Várzea, fazer um trabalho escolar. O pai as deixou de carro no local, mas testemunhas contaram que a colega não estaria no prédio e que as adolescentes teriam estudado embaixo do edifício e deixado o local.
As garotas foram ouvidas separadamente pelo delegado. Elas contaram que o tempo todo estariam sendo ameaçadas. Apesar de não apresentarem contradições nos depoimentos, houve lapsos nas informações prestadas. Ademir Oliveira destacou que as meninas passaram mais de 12 horas em uma casa deserta, mas não pediram ajuda. "Elas tinham dinheiro para fazer lanches e pegar táxi. Estavam com celular, mas não entraram em contato com os pais", complementou.
Ainda no domingo, em conversas com a mãe através do WhatsApp, uma das meninas chegou a dizer que elas estavam perdidas e estavam sendo seguidas por desconhecidos. Depois disso, não houve mais contato. Elas foram liberadas apenas às 12h desta segunda-feira, no Terminal Integrado da Macaxeira. O mistério do desaparecimento só chegou ao fim porque, do TI, elas seguiram em direção à delegacia e foram localizadas nas proximidades da unidade da Polícia Civil no Espinheiro.
"Elas saíram de casa e depois disseram que andaram pelas ruas. Durante a noite, parou um carro e elas foram levadas para uma casa, provavelmente na zona rural, e passaram a noite lá na companhia de três indivíduos", detalhou o delegado. De acordo com a polícia, elas não sabem identificar a casa.
As meninas e os familiares não quiseram conversar com a imprensa.
Primeira versão
Antes de serem encaminhadas para o DPCA, as meninas foram para a Delegacia do Espinheiro. Elas foram ouvidas pela delegada Silvana Carla e, para a investigadora, deram uma versão diferente dos fatos. "Elas disseram que saíram de casa e se perderam. Teriam dormido na casa de uma amiga. Disseram que não entraram em contato porque estavam com medo do pai estar chateado", esclareceu. Para Silvana Carla, elas disseram ter recebido orientação de um adulto, na Praça da Jaqueira, para entrar em um táxi e seguir para a delegacia.
Desaparecimento
As meninas foram vistas pela última vez por volta das 17h30 do domingo no condomínio Morada Recife Antigo, na Avenida Abdias de Carvalho, no bairro de San Martin. Na manhã desta segunda-feira, os pais das adolescentes registraram o desaparecimento junto ao DPCA. Segundo o pai de uma das meninas, por volta das 13h de ontem, a filha chegou à casa da família, na Cidade Universitária, para ir com a amiga à residência de uma terceira colega, no bairro da Várzea, fazer um trabalho escolar. O pai as deixou de carro no local, mas testemunhas contaram que a colega não estaria no prédio e que as adolescentes teriam estudado embaixo do edifício e deixado o local.
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