Xuxa Meneghel revelou o desejo de ir morar fora do Brasil, "ainda mais agora", durante um bate-papo feito com fãs através do aplicativo de transmissão de vídeo Snapchat, pouco antes da meia-noite desta sexta-feira (25). "Claro, morar no exterior eu sempre pensei. Ainda mais agora, penso mais ainda", afirmou ela, sem citar o país para o qual gostaria de se mudar.

A apresentadora não explicou o motivo que a faz querer ir embora do Brasil, mas, pelo menos nas últimas semanas, Xuxa tem feito duras críticas a políticos e demonstrado uma insatisfação em relação à crise vivida pelo país, por meio de suas respectivas redes sociais.

Ainda durante a transmissão, Xuxa também lamentou o fim do programa de Jô Soares na Globo. "Eu soube, sim, o que é uma pena, [porque] adoro o Jô Soares", contou a eterna "rainha dos baixinhos".

Além disso, Xuxa demonstrou a vontade de raspar o cabelo --"tenho coragem de raspar a cabeça, sim, adoraria, o povo é quem não iria gostar"-- e também expressou a vontade de adotar um filho --"mas não é nada fácil".

Sobre o seu programa na Record, a apresentadora respondeu que a atração irá voltar ao ar ao vivo "só quando ela e a equipe aprenderem, e temos muito o que aprender".

Em um momento de irritação, porém, Xuxa deu um pito em um dos seguidores: "Não estou cansada de ser a Xuxa, não estou cansada de dançar e cantar, estou cansada é de pessoas como você", disparou, sem titubear.

A conversa com os fãs durou cerca de 10 minutos e foi acompanhada de perto pelo namorado, o ator e cantor Junno Andrade.

Apresentadora da Record, Xuxa assinou com a emissora de Edir Macedo em fevereiro de 2015, após quase 30 anos de Globo. 

Na Globo, Xuxa estava na "geladeira" havia mais de um ano. A emissora dos Marinho, aparentemente, não tinha mais espaço para ela, que foi uma das principais e mais rentáveis estrelas da casa por quase três décadas.

Depois que soube que a Record estava interessada em seu passe, a Globo até teria reiniciado conversas com a apresentadora, mas a falta absoluta de espaço em sua grade de programação fez com que as novas tratativas fracassasse, segundo Ricardo Feltrin.