Maus-tratos a animais são flagrados em rodeio no interior de Alagoas
Um espetáculo que tem atraído pessoas de vários cantos do interior de Alagoas foi flagrado cometendo crime ambiental ao maltratar animais em arenas de rodeio. A reportagem da TV Gazeta foi até um desses shows e flagrou animais em exposição ao público sendo desafiados e vítimas de agressões.
Além do torneio em si, são feitas várias brincadeiras com o platéia e com os animais em competições que valem prêmios dinheiro.
Um dos organizadores, Rosivaldo Tenório, disse que o evento funciona dentro da legalidade. Ele afirmou também não haver maus-tratos dentro dos jogos e que as brincadeiras vão continuar sendo feitas nas apresentações. Até o mês de junho, a arena vai passar por 15 cidades no estado.
Em um dos jogos, as pessoas são desafiadas a montar em um burro chamado "diabo loiro", onde até três homens tentam montar de uma só vez no animal. Em um outro jogo, vários homens entram na arena com o animal e tentam derrubá-lo. O boi é cercado, fica acuado e avança.
Em outra modalidade da apresentação, os homens chegam a jogar areia nos olhos do animal para provocá-lo. O mesmo também é feito com bezerros. Competidores usam a força para agarrar o bicho pelo pescoço e dominá-lo até ele cair no chão. O uso de chicotes também é bem comum.
Um dos participantes fala com empolgação sobre a brincadeira de derrubar o bezerro no chão. "A satisfação é só de chegar e dominar o animal".
Assim como ele, a plateia também não vê problema nos jogos. “'Tá não [machucando] porque demora pouco tempo os meninos pegando eles [animais]. Demora pouco tempo”, diz uma senhora da plateia.
A Comissão de Bem-estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) assistiu as imagens gravadas pela equipe de reportagem e disse que o responsável tem que acabar com as “brincadeiras” urgentemente.
"Eles [responsáveis] vão ser chamados para prestar esclarecimentos e vai ser pedido que cesse imediatamente com a prática. Obviamente que um processo futuro contra ele vai continuar. Ele é chamado à delegacia, é aberto um inquérito. Vai ser feita toda uma averiguação do que foi colhido como prova e futuramente pode sim ter uma ação judicial. Se ele continuar com a prática, é claro que será responsabilizado e ele já está abarcado pela legislação de crimes ambientais", disse a presidente da Comissão, Rosana Jambo.
Além do torneio em si, são feitas várias brincadeiras com o platéia e com os animais em competições que valem prêmios dinheiro.
Um dos organizadores, Rosivaldo Tenório, disse que o evento funciona dentro da legalidade. Ele afirmou também não haver maus-tratos dentro dos jogos e que as brincadeiras vão continuar sendo feitas nas apresentações. Até o mês de junho, a arena vai passar por 15 cidades no estado.
Em um dos jogos, as pessoas são desafiadas a montar em um burro chamado "diabo loiro", onde até três homens tentam montar de uma só vez no animal. Em um outro jogo, vários homens entram na arena com o animal e tentam derrubá-lo. O boi é cercado, fica acuado e avança.
Em outra modalidade da apresentação, os homens chegam a jogar areia nos olhos do animal para provocá-lo. O mesmo também é feito com bezerros. Competidores usam a força para agarrar o bicho pelo pescoço e dominá-lo até ele cair no chão. O uso de chicotes também é bem comum.
Um dos participantes fala com empolgação sobre a brincadeira de derrubar o bezerro no chão. "A satisfação é só de chegar e dominar o animal".
Assim como ele, a plateia também não vê problema nos jogos. “'Tá não [machucando] porque demora pouco tempo os meninos pegando eles [animais]. Demora pouco tempo”, diz uma senhora da plateia.
A Comissão de Bem-estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) assistiu as imagens gravadas pela equipe de reportagem e disse que o responsável tem que acabar com as “brincadeiras” urgentemente.
"Eles [responsáveis] vão ser chamados para prestar esclarecimentos e vai ser pedido que cesse imediatamente com a prática. Obviamente que um processo futuro contra ele vai continuar. Ele é chamado à delegacia, é aberto um inquérito. Vai ser feita toda uma averiguação do que foi colhido como prova e futuramente pode sim ter uma ação judicial. Se ele continuar com a prática, é claro que será responsabilizado e ele já está abarcado pela legislação de crimes ambientais", disse a presidente da Comissão, Rosana Jambo.
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