Os números redutivos de homicídios no primeiro ano da gestão do governador Renan Filho são seis vezes maiores do que os apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) no Atlas da Violência 2016, relacionados a 2014.

Se foi constatada a diminuição em 3,8% em relação a 2013, os dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Secretaria de Segurança Pública (SSP) asseguram que, em 2015 - em comparação ao ano anterior -, as mortes violentas sofreram queda de 19%.

Pelos estudos técnicos do Neac, em quatorze meses já foi possível comprovar que Alagoas saiu do patamar de 63 para pouco mais de 40 homicídios a cada 100 mil habitantes. Esse avanço é consequência de toda a integração e planejamentos específicos, bastante direcionados aos pontos considerados mais críticos encontrados pela cúpula da Segurança Pública, em janeiro de 2015.

Em Alagoas, até dezembro de 2015 foram 1.584 homicídios dolosos em uma população estimada pelo IBGE de 3.353.797, o que representa 47,2 homicídios por cada 100 mil habitantes. Em Maceió foram 461 homicídios dolosos, para uma população estimada em 1.017.727, equivalendo a 45,3 homicídios para cada 100 mil.

"A pesquisa não diz respeito ao período que assumimos e o que podemos falar é a respeito das mudanças que conseguimos fazer. Nós reduzimos os índices de violência referentes a mortes no Estado seis vezes mais do que 2014, e isso significa que no próximo Atlas da Violência constará essa transformação, esse choque dado, esse empenho de todos os agentes da segurança pública que, incessantemente, demonstram desde o início muito compromisso para tirar Alagoas de uma situação caótica e que desesperançava os alagoanos", afirmou o secretário Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

Para ele, as discussões diárias com a representação de todas as instituições, o trabalho fundamental do Serviço de Inteligência, a determinação dos policiais e o apoio incondicional do governador Renan Filho são a base para os resultados adquiridos.

"Saber que saímos do lugar e andamos a passos firmes, sempre com cautela e muita responsabilidade, é a convicção do dever cumprido dentro do que havia sido almejado. As polícias estão nas ruas de manhã, à tarde, à noite e na madrugada, para a cada dia melhor servir e tranquilizar os alagoanos. Isso é o ponto-chave, a união, a integração que não tínhamos", reforça o secretário.