Alagoana conquista sua primeira carteira de trabalho aos 50 anos por meio do Sine

Rosa Regina da Silva Araujo, 50 anos, levou uma pedrada no olho aos 12 anos de idade e perdeu totalmente a visão do olho esquerdo. Há sete anos, ela descobriu uma má formação no globo ocular e perdeu 45% da visão do olho direito. Passou a ser considerada de baixa visão e, portanto, classificada como Pessoa com Deficiência (PCD).
No primeiro momento ficou desesperada, mas teve que se adaptar. Mesmo com a limitação, nunca deixou de trabalhar, mas sempre como autônoma. Vendia produtos de beleza, como também chegou a exercer a função de massagista.
Mas sempre nutriu o desejo de ter um emprego com carteira assinada. Ao procurar a Associação dos Cegos de Alagoas, que lhe depositou total apoio, foi encaminhada para o Sistema Nacional de Emprego (Sine), ligado a Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego.
Após participar de uma palestra direcionada à Pessoa com Deficiência fez um cadastro. Em seguida foi encaminha a uma entrevista na empresa Unicompra. Depois de selecionada, apresentou a documentação, fez exames médicos e com uma semana estava empregada.
“Há seis meses estou na empresa. Todos me receberam bem, os encarregados têm muita paciência, cuidado comigo e estão sempre me orientando. Só enxergo de perto, mas consigo dá conta do recado direitinho”,declarou Regina.
A encarregada do setor de horti fruti, Gilvanete Martins, destaca o desempenho de Regina na função. “Quando ela chegou tivemos o cuidado de mostrar como se faz a coleta e a reposição dos produtos. Ela aprendeu rápido e vem desempenhando a função da melhor forma possível”, disse.
Para o gerente da unidade Farol do Unicompra, Maciel Souza, a nova colaboradora é eficaz. “Ela vem desenvolvendo sua atividade laboral normalmente. Não teve grande dificuldade de se adaptar e o Unicompra está satisfeito com sua atuação. Por isso, mantém sua política de abrir novos espaços as Pessoas com Deficiência”, afirmou.
O secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Rafael Brito ressalta que uma das políticas públicas prioritárias do Governo de Alagoas é facilitar, por meio da Sete, o acesso da Pessoa com Deficiência ao mercado de trabalho.
“Ficamos muito satisfeitos quando conseguimos intermediar essa relação entre as empresas e a Pessoa com Deficiência, porque entendemos que não há distinção laboral entre qualquer trabalhador. Todos, com ou sem limitação, são e devem ser observados semelhantes diante da atividade profissional”, asseverou Rafael.
Ao comentar sua luta para conquistar o respeito das pessoas e o direito de trabalhar, Regina fez questão de deixar um recado.
“Sempre procurei emprego, mas o mercado não dava chance. Primeiro não tinha classificação para você trabalhar. Segundo as pessoas achavam que o deficiente não tinha condições. Foi assim minha vida inteira. Gostaria que os deficientes procurassem o Sine. Hoje trabalho seis horas. Recebo todos os direitos. Foi o melhor presente que recebi na minha vida”, lembrou.
No primeiro momento ficou desesperada, mas teve que se adaptar. Mesmo com a limitação, nunca deixou de trabalhar, mas sempre como autônoma. Vendia produtos de beleza, como também chegou a exercer a função de massagista.
Mas sempre nutriu o desejo de ter um emprego com carteira assinada. Ao procurar a Associação dos Cegos de Alagoas, que lhe depositou total apoio, foi encaminhada para o Sistema Nacional de Emprego (Sine), ligado a Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego.
Após participar de uma palestra direcionada à Pessoa com Deficiência fez um cadastro. Em seguida foi encaminha a uma entrevista na empresa Unicompra. Depois de selecionada, apresentou a documentação, fez exames médicos e com uma semana estava empregada.
“Há seis meses estou na empresa. Todos me receberam bem, os encarregados têm muita paciência, cuidado comigo e estão sempre me orientando. Só enxergo de perto, mas consigo dá conta do recado direitinho”,declarou Regina.
A encarregada do setor de horti fruti, Gilvanete Martins, destaca o desempenho de Regina na função. “Quando ela chegou tivemos o cuidado de mostrar como se faz a coleta e a reposição dos produtos. Ela aprendeu rápido e vem desempenhando a função da melhor forma possível”, disse.
Para o gerente da unidade Farol do Unicompra, Maciel Souza, a nova colaboradora é eficaz. “Ela vem desenvolvendo sua atividade laboral normalmente. Não teve grande dificuldade de se adaptar e o Unicompra está satisfeito com sua atuação. Por isso, mantém sua política de abrir novos espaços as Pessoas com Deficiência”, afirmou.
O secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Rafael Brito ressalta que uma das políticas públicas prioritárias do Governo de Alagoas é facilitar, por meio da Sete, o acesso da Pessoa com Deficiência ao mercado de trabalho.
“Ficamos muito satisfeitos quando conseguimos intermediar essa relação entre as empresas e a Pessoa com Deficiência, porque entendemos que não há distinção laboral entre qualquer trabalhador. Todos, com ou sem limitação, são e devem ser observados semelhantes diante da atividade profissional”, asseverou Rafael.
Ao comentar sua luta para conquistar o respeito das pessoas e o direito de trabalhar, Regina fez questão de deixar um recado.
“Sempre procurei emprego, mas o mercado não dava chance. Primeiro não tinha classificação para você trabalhar. Segundo as pessoas achavam que o deficiente não tinha condições. Foi assim minha vida inteira. Gostaria que os deficientes procurassem o Sine. Hoje trabalho seis horas. Recebo todos os direitos. Foi o melhor presente que recebi na minha vida”, lembrou.
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