Mais de 700 mulheres vítimas de violência foram atendidas no HGE em 2015

Em 2015, o Hospital Geral do Estado (HGE) atendeu 775 mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, segundo dados do Núcleo de Epidemiologia da unidade. O ciúme continua sendo uma das principais motivações das agressões.
Janeiro do ano passado foi o mês com maior quantidade de casos registrados, 101. Seguido de março, com 96 mulheres agredidas e abril, com 90. Conforme a psicóloga Rejane Lima, muitas das agredidas chegam tão assustadas que não conseguem falar sobre o problema e temem denunciar o agressor.
“Às vezes elas têm tanto medo de relatar que dizem uma história mal contada. Então nós buscamos criar vínculo, mostrar que elas podem confiar em nós. Então acabam falando que foi o marido ou namorado, na maioria dos casos. São problemas muito complexos, envolvem carências e diversos sentimentos. Eu já cheguei a presenciar a agredida tendo alta médica e saindo do hospital com o agressor”, disse a psicóloga.
No Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), uma mulher de 28 anos esteve em recuperação após seu namorado jogar álcool e atear fogo. E na ala vascular, outra vítima, de 35 anos, precisou passar por cirurgias após ser esfaqueada nas pernas e quase perder uma das orelhas. Ambas as vítimas preferiram não se identificar.
O que eles têm em comum? O ciúme. A primeira namorava o agressor, de identidade não revelada, há cinco anos e antes já havia sido agredida. A segunda foi esfaqueada após iniciar um novo relacionamento, o que causou ira no ex-namorado. “Em todos os casos, além da assistência física e psicológica, nós acionamos o Serviço Social para orientar a paciente sobre os seus direitos, mas cabe a paciente, ou a família, denunciar”, pontuou a psicóloga.
Por outro lado, uma equipe multiprofissional do HGE, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, avaliam cada paciente para descobrir se existem indícios de transtornos psicológicos, antes ou após a violência sofrida, que também podem ser causada por traição, ingestão de bebidas alcoólicas e consumo de entorpecentes.
“É uma assistência longa e extrapola o tempo de internamento no hospital. Muitas delas têm alta com um encaminhamento para iniciarem uma terapia, mas compreendemos que o apoio da família é primordial para que todos os traumas sejam superados e a violentada retome a sua rotina de vida”, concluiu Rejane Lima.
Janeiro do ano passado foi o mês com maior quantidade de casos registrados, 101. Seguido de março, com 96 mulheres agredidas e abril, com 90. Conforme a psicóloga Rejane Lima, muitas das agredidas chegam tão assustadas que não conseguem falar sobre o problema e temem denunciar o agressor.
“Às vezes elas têm tanto medo de relatar que dizem uma história mal contada. Então nós buscamos criar vínculo, mostrar que elas podem confiar em nós. Então acabam falando que foi o marido ou namorado, na maioria dos casos. São problemas muito complexos, envolvem carências e diversos sentimentos. Eu já cheguei a presenciar a agredida tendo alta médica e saindo do hospital com o agressor”, disse a psicóloga.
No Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), uma mulher de 28 anos esteve em recuperação após seu namorado jogar álcool e atear fogo. E na ala vascular, outra vítima, de 35 anos, precisou passar por cirurgias após ser esfaqueada nas pernas e quase perder uma das orelhas. Ambas as vítimas preferiram não se identificar.
O que eles têm em comum? O ciúme. A primeira namorava o agressor, de identidade não revelada, há cinco anos e antes já havia sido agredida. A segunda foi esfaqueada após iniciar um novo relacionamento, o que causou ira no ex-namorado. “Em todos os casos, além da assistência física e psicológica, nós acionamos o Serviço Social para orientar a paciente sobre os seus direitos, mas cabe a paciente, ou a família, denunciar”, pontuou a psicóloga.
Por outro lado, uma equipe multiprofissional do HGE, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, avaliam cada paciente para descobrir se existem indícios de transtornos psicológicos, antes ou após a violência sofrida, que também podem ser causada por traição, ingestão de bebidas alcoólicas e consumo de entorpecentes.
“É uma assistência longa e extrapola o tempo de internamento no hospital. Muitas delas têm alta com um encaminhamento para iniciarem uma terapia, mas compreendemos que o apoio da família é primordial para que todos os traumas sejam superados e a violentada retome a sua rotina de vida”, concluiu Rejane Lima.
Últimas Notícias

Polícia
Polícia prende dois homens com drogas, armas e dinheiro em União dos Palmares

Saúde
Ministério da Saúde lança linha de cuidado para diagnóstico precoce do autismo aos 16 meses das crianças

Arapiraca
Ciclista é encontrado morto após possível atropelamento na AL-101 Sul, na Barra de São Miguel

INOVAÇÃO
IA criada em Maceió pode acelerar atendimento de mulheres com câncer de mama pelo SUS

Entretenimento
Pouco mais de um mês após retransplante renal, Faustão chega de cadeira de rodas ao casamento da filha
Vídeos mais vistos

TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca

TV JÁ É
Arapiraca tem uma rua chamada 'Super Nintendo'?

TV JÁ É