Suspeito de tráfico morto em operação era membro do Conselho Municipal de Educação

Por Redação com Gazetaweb 02/03/2016 17h05 - Atualizado em 02/03/2016 20h08
Por Redação com Gazetaweb 02/03/2016 17h05 Atualizado em 02/03/2016 20h08
Suspeito de tráfico morto em operação era membro do Conselho Municipal de Educação
Foto: Reprodução
O suspeito de tráfico Adriano dos Santos Oliveira, mais conhecido como "Caetano", morto na operação realizada nesta quarta-feira (2), em Maceió, era membro do Conselho Municipal de Educação (Comed) e porteiro da Escola Municipal Nosso Lar, na mesma cidade. De acordo com a direção da escola, ele prestava serviço para a instituição através da Empresa BRA. Caetano reagiu à abordagem da polícia e foi atingido por disparos de arma de fogo. Outras 17 pessoas foram presas durante a operação deflagrada hoje.

De acordo com informações da diretora da escola, Sueli Barbosa, o sentimento que envolve a comunidade escolar é de tristeza e indignação, já que Adriano era um "profissional exemplar, assíduo e competente". Além de trabalhar na portaria, ele exercia a função de inspetor de disciplina.

"Não temos nem palavras para expressar o que Adriano representava na instituição, tanto para professores quanto para os estudantes. Nunca ofereceu nenhum tipo de risco nem mostrou qualquer suspeita para crimes. Inclusive, fiquei sabendo hoje que ele era envolvido com o tráfico de drogas, o que eu acho um absurdo. Todos gostavam dele e vamos para o sepultamento", relatou a diretora.

Além de trabalhar em duas funções na escola, Adriano dos Santos era vice-presidente do Conselho Escolar da instituição e membro do Conselho Municipal de Educação, exercendo ativamente as atividades através de despachos sobre obras públicas, situação de estudantes, currículos escolares e outros assuntos referentes à Educação.

"Com certeza, exercia muito bem sua função como conselheiro, seja aqui ou na Comed. Além disso, auxiliava jovens envolvidos com drogas para internação junto à Comunidade Nova Jericó. Ele morava na Ponta Grossa, fazia um grande trabalho na Brejal e dois de seus filhos estudavam na unidade", destacou a diretora.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Adriano atualmente estava na condicional e já havia retirado a tornozeleira. Ele vinha cumprindo medidas cautelares.