Tios-avós são acusados de torturar menino de 5 anos em suposto ritual de magia
Um menino de cinco anos foi internado na Santa Casa de Campo Grande (MS) na noite desta terça-feira (23), após visita do Conselho Tutelar. A suspeita é que o garoto - hospitalizado com dilatação e inchaço no abdome e na região escrotal e queimaduras na face - tenha sido vítima de maus-tratos, praticados pelos tios-avós. Segundo a polícia, os tios-avós confessaram o crime e disseram que utilizavam a criança em rituais de magia negra, para obter prosperidade.
O menino morava com os tios-avós em Campo Grande havia dez meses, após ser abandonado pela mãe e ser deixado pela avó, que cuidava dele, mas alegou falta de condições financeiras. Com isso, os tios-avós, seus parentes mais próximos, conseguiram a guarda.
As Polícias Militar e Civil passaram a acompanhar o caso depois que o Conselho Tutelar visitou a casa onde a criança morava com os tios-avós e as duas filhas do casal. Lá, observaram as agressões - parte delas já cicatrizadas, o que indicaria que a violência é praticada há algum tempo. A criança foi levada para a Santa Casa e o casal, para a delegacia, onde, segundo a polícia, confessou o crime.
À polícia, a tia contou que recebia "entidades" e "espíritos" e que batia na criança a mando deles. Entre as agressões cometidas estavam queimaduras com água quente no rosto, orelhas e pescoço e socos e pancadas. As duas filhas do casal não sofriam maus-tratos.
Em nota, a Santa Casa de Campo Grande informou que a criança está consciente e será submetida a um procedimento para "drenagem cirúrgica de abscesso extenso na orelha esquerda". O hospital também confirmou "sinais de comprometimento visual" e "extensa queimadura em face e pescoço".
O menino morava com os tios-avós em Campo Grande havia dez meses, após ser abandonado pela mãe e ser deixado pela avó, que cuidava dele, mas alegou falta de condições financeiras. Com isso, os tios-avós, seus parentes mais próximos, conseguiram a guarda.
As Polícias Militar e Civil passaram a acompanhar o caso depois que o Conselho Tutelar visitou a casa onde a criança morava com os tios-avós e as duas filhas do casal. Lá, observaram as agressões - parte delas já cicatrizadas, o que indicaria que a violência é praticada há algum tempo. A criança foi levada para a Santa Casa e o casal, para a delegacia, onde, segundo a polícia, confessou o crime.
À polícia, a tia contou que recebia "entidades" e "espíritos" e que batia na criança a mando deles. Entre as agressões cometidas estavam queimaduras com água quente no rosto, orelhas e pescoço e socos e pancadas. As duas filhas do casal não sofriam maus-tratos.
Em nota, a Santa Casa de Campo Grande informou que a criança está consciente e será submetida a um procedimento para "drenagem cirúrgica de abscesso extenso na orelha esquerda". O hospital também confirmou "sinais de comprometimento visual" e "extensa queimadura em face e pescoço".
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