Cidade goiana será a primeira a ter o sinal analógico desligado
Na casa da doméstica Marly Gomes Maia, moradora de Rio Verde (GO), o sinal de televisão já é digital. “Está muito bom. Até canais que não pegavam está pegando, e limpinho mesmo”, comemora. Como beneficiária do programa Minha Casa, Minha Vida, ela teve direito a pegar de graça a antena e o conversor necessários para receber o sinal digital.
O sinal analógico em Rio Verde deverá ser totalmente desligado no dia 29 de fevereiro, quando será transmitido apenas o sinal digital pelas emissoras de televisão. Na última segunda-feira (15), o sinal analógico de três emissoras já foi desligado, mas, como a meta de casas que já recebem o sinal digital ainda não foi atingida, o prazo foi ampliado para outras quatro emissoras da cidade.
Marly é uma das 12 mil pessoas de Rio Verde que já retiraram de graça os kits para a captação da TV digital na cidade. Outras 13 mil pessoas que têm direito ainda não retiraram os equipamentos. Podem retirar os equipamentos de graça os beneficiários do Bolsa Família ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
A distribuição dos kits da cidade está sendo feita pela Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), responsável por fornecer os equipamentos para os cadastrados do Programa Bolsa Família e no Cadastro Social e assegurar o sucesso da transição da TV aberta analógica para a fase digital. O presidente da entidade, Antônio Marteletto, explica que muitas famílias não sabem que têm direito a retirar o kit de graça.
Inicialmente, só quem tinha direito a receber os equipamentos eram os beneficiários do Bolsa Família, mas, em Rio Verde, a distribuição foi estendida para quem é inscrito em algum dos programas sociais governo federal. Nas outras cidades, existe a perspectiva de que também sejam incluídos os inscritos no Cadastro Único.
As inscrições para receber os kits de graça podem ser feitas em Rio Verde pelo telefone 147 ou pelo site www.vocenatvdigital.com.br. Por esses dois canais também é possível tirar dúvidas sobre a instalação e a recepção do sinal digital.
Quem não tem direito a receber os equipamentos de graça deve comprá-los para receber o sinal digital. O conversor custa entre R$ 150 e R$ 200; e a antena, em torno de R$ 50, além do serviço de um antenista, caso haja necessidade. Nos aparelhos de televisão mais modernos, não é preciso conversor, apenas uma antena. O sinal da TV Digital é geralmente transmitido em UHF, mas existem canais digitais também em VHF nas regiões metropolitanas de algumas grandes cidades.
Resistência
Marteletto explica que muitas famílias ainda resistem em mudar de tecnologia, seja por questões financeiras ou por estarem satisfeitas com a transmissão analógica. “Vivemos uma situação econômica complicada. Têm famílias com dificuldades em tomar a decisão de mudar. É complicado. Qualquer mudança tecnológica tem sempre um público que vai ficar com o serviço anterior se estiver satisfeito, então em um último momento tem que ter um pouco mais de pressão para que as pessoas tomem a iniciativa de mudar”, diz.
Rio Verde fica no Sudoeste de Goiás, a 230 quilômetros de Goiânia. A cidade foi escolhida para iniciar a digitalização do sinal de televisão no país por causa do porte, de 160 mil habitantes, da proximidade da capital federal e pelo fato de o sinal não influenciar outras cidades. Isso permite aos técnicos medir os impactos da mudança no restante do país.
Em outubro, Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal vão fazer a transição do sinal analógico para o digital. A distribuição dos kits já começou em nove cidades do entorno: Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaiso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina. Nesses locais, já foram entregues cerca de 20 mil aparelhos para receber o sinal digital de TV.
O sinal analógico em Rio Verde deverá ser totalmente desligado no dia 29 de fevereiro, quando será transmitido apenas o sinal digital pelas emissoras de televisão. Na última segunda-feira (15), o sinal analógico de três emissoras já foi desligado, mas, como a meta de casas que já recebem o sinal digital ainda não foi atingida, o prazo foi ampliado para outras quatro emissoras da cidade.
Marly é uma das 12 mil pessoas de Rio Verde que já retiraram de graça os kits para a captação da TV digital na cidade. Outras 13 mil pessoas que têm direito ainda não retiraram os equipamentos. Podem retirar os equipamentos de graça os beneficiários do Bolsa Família ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
A distribuição dos kits da cidade está sendo feita pela Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), responsável por fornecer os equipamentos para os cadastrados do Programa Bolsa Família e no Cadastro Social e assegurar o sucesso da transição da TV aberta analógica para a fase digital. O presidente da entidade, Antônio Marteletto, explica que muitas famílias não sabem que têm direito a retirar o kit de graça.
Inicialmente, só quem tinha direito a receber os equipamentos eram os beneficiários do Bolsa Família, mas, em Rio Verde, a distribuição foi estendida para quem é inscrito em algum dos programas sociais governo federal. Nas outras cidades, existe a perspectiva de que também sejam incluídos os inscritos no Cadastro Único.
As inscrições para receber os kits de graça podem ser feitas em Rio Verde pelo telefone 147 ou pelo site www.vocenatvdigital.com.br. Por esses dois canais também é possível tirar dúvidas sobre a instalação e a recepção do sinal digital.
Quem não tem direito a receber os equipamentos de graça deve comprá-los para receber o sinal digital. O conversor custa entre R$ 150 e R$ 200; e a antena, em torno de R$ 50, além do serviço de um antenista, caso haja necessidade. Nos aparelhos de televisão mais modernos, não é preciso conversor, apenas uma antena. O sinal da TV Digital é geralmente transmitido em UHF, mas existem canais digitais também em VHF nas regiões metropolitanas de algumas grandes cidades.
Resistência
Marteletto explica que muitas famílias ainda resistem em mudar de tecnologia, seja por questões financeiras ou por estarem satisfeitas com a transmissão analógica. “Vivemos uma situação econômica complicada. Têm famílias com dificuldades em tomar a decisão de mudar. É complicado. Qualquer mudança tecnológica tem sempre um público que vai ficar com o serviço anterior se estiver satisfeito, então em um último momento tem que ter um pouco mais de pressão para que as pessoas tomem a iniciativa de mudar”, diz.
Rio Verde fica no Sudoeste de Goiás, a 230 quilômetros de Goiânia. A cidade foi escolhida para iniciar a digitalização do sinal de televisão no país por causa do porte, de 160 mil habitantes, da proximidade da capital federal e pelo fato de o sinal não influenciar outras cidades. Isso permite aos técnicos medir os impactos da mudança no restante do país.
Em outubro, Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal vão fazer a transição do sinal analógico para o digital. A distribuição dos kits já começou em nove cidades do entorno: Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaiso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina. Nesses locais, já foram entregues cerca de 20 mil aparelhos para receber o sinal digital de TV.
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