Zika vírus ser transmitido por saliva e urina, detecta Fiocruz
Zika vírus está presente de forma ativa na urina e na saliva humanas, mas ainda não há evidências de que estes dois fluidos possam transmití-lo de uma pessoa a outra.
A presença do vírus na urina e na saliva foi detectada mediante exames de laboratório em amostras de dois pacientes com zika feitas por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de pesquisas médicas da América Latina.
"O fato de que haja um vírus ativo com capacidade de infecção através da urina e da saliva ainda não é uma comprovação, nem significa que necessariamente o será, que há possibilidade que se possa infectar outra pessoa de forma sistemática através destes fluidos", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.
O especialista acrescentou que ainda são necessárias várias pesquisas para determinar se o zika pode ser transmitido através de um beijo, por exemplo.
De acordo com Gadelha, a descoberta "muda o nível das pesquisas e obriga a dobrar os estudos".
Parte das amostras usadas no estudo foram colocadas em contato com células utilizadas para verificar a atividade virótica, o que permitiu mostrar que o vírus estava ativo nos fluidos.
A revelação ocorreu poucos dias depois de um grupo de cientistas dos Estados Unidos anunciar que investiga a possível transmissão sexual da doença.
Os estudos sobre a presença do vírus nos fluidos humanos foram liderados pela pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), uma das entidades vinculadas à Fiocruz.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta semana uma emergência sanitária de preocupação internacional devido à possível associação entre o zika vírus e casos de microcefalia e desordens neurológicas em bebês.
A relação causa-efeito entre ambas ainda não está cientificamente comprovada.
A presença do vírus na urina e na saliva foi detectada mediante exames de laboratório em amostras de dois pacientes com zika feitas por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de pesquisas médicas da América Latina.
"O fato de que haja um vírus ativo com capacidade de infecção através da urina e da saliva ainda não é uma comprovação, nem significa que necessariamente o será, que há possibilidade que se possa infectar outra pessoa de forma sistemática através destes fluidos", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.
O especialista acrescentou que ainda são necessárias várias pesquisas para determinar se o zika pode ser transmitido através de um beijo, por exemplo.
De acordo com Gadelha, a descoberta "muda o nível das pesquisas e obriga a dobrar os estudos".
Parte das amostras usadas no estudo foram colocadas em contato com células utilizadas para verificar a atividade virótica, o que permitiu mostrar que o vírus estava ativo nos fluidos.
A revelação ocorreu poucos dias depois de um grupo de cientistas dos Estados Unidos anunciar que investiga a possível transmissão sexual da doença.
Os estudos sobre a presença do vírus nos fluidos humanos foram liderados pela pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), uma das entidades vinculadas à Fiocruz.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta semana uma emergência sanitária de preocupação internacional devido à possível associação entre o zika vírus e casos de microcefalia e desordens neurológicas em bebês.
A relação causa-efeito entre ambas ainda não está cientificamente comprovada.
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