Polícia prende dois motoristas que abusavam de crianças em vans escolares
A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de abusar sexualmente de crianças em Belo Horizonte. Os homens eram motoristas de vans escolares e se aproveitavam do emprego para cometer os crimes. As vítimas eram transportadas por eles.
Um dos motoristas, Ronaldo Meira Amaral, de 45 anos, que atendia a escolas do bairro Prado, é suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos dentro da van durante o trajeto para a escola. A família descobriu sobre os possíveis abusos depois que a criança chegou em casa com meia hora de atraso em relação ao horário habitual. Ao ser questionada, a menina contou à avó sobre os abusos e disse que não havia falado antes sobre o que acontecia por medo de Amaral, que ameaçava deixá-la de castigo na van e de matar os pais caso ele fosse descoberto. O caso foi investigado pela delegada Iara França, que depois dos procedimentos investigativos solicitou a prisão temporária do suspeito.
Em um segundo caso semelhante, Helbert Martins Marques, conhecido como "Cebolinha", 53 anos, é suspeito de abusar de outras três crianças: uma menina de dois anos, uma menina de quatro anos e outra de oito anos. Ele ainda é suspeito de outros dois casos que foram descobertos depois da prisão, também na quarta-feira (27), e estão sendo investigados pela delegada Taís Degani. O motorista atendia a escolas dos bairros Castelo e Caiçara.
As investigações desse caso começaram quando uma das vítimas de quatro anos foi diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível, o papilomavírus humano HPV, e encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Na unidade, a criança foi atendida pelas psicólogas do DEPCA e contou sobre os abusos. O suspeito cometia os crimes dentro da van nos trajetos entre a casa das meninas e a escola. A garota de oito anos chegou a ir à casa do motorista. Ela contou que ele ofereceu um picolé para atrai-la até a residência.
Apesar da semelhança entre os casos os suspeitos não se conheciam e agiam sozinhos. Os dois negam ter cometido os abusos. Marques alegou que trabalhava sempre com ajudantes na van e por isso nunca ficava sozinho com as crianças, contudo, não soube informar os nomes dessas pessoas.
Os dois foram encaminhados para o presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
Orientações
A delegada Iara França observa que alguns cuidados devem ser tomados pelos pais para identificar se as crianças estão sendo abusadas e para evitar situações de risco.
— Antes de escolher um transporte escolar é importante verificar o histórico profissional do motorista ou da empresa prestadora do serviço. Conversar com pais que utilizam o serviço e com a escola também é fundamental.
Outra dica de França é conversar com os filhos sobre a rotina deles e "perguntar ao filho porque atrasou, como foi na escola e no caminho para casa também pode ajudar aos pais a identificar se alguma coisa está acontecendo".
Um dos motoristas, Ronaldo Meira Amaral, de 45 anos, que atendia a escolas do bairro Prado, é suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos dentro da van durante o trajeto para a escola. A família descobriu sobre os possíveis abusos depois que a criança chegou em casa com meia hora de atraso em relação ao horário habitual. Ao ser questionada, a menina contou à avó sobre os abusos e disse que não havia falado antes sobre o que acontecia por medo de Amaral, que ameaçava deixá-la de castigo na van e de matar os pais caso ele fosse descoberto. O caso foi investigado pela delegada Iara França, que depois dos procedimentos investigativos solicitou a prisão temporária do suspeito.
Em um segundo caso semelhante, Helbert Martins Marques, conhecido como "Cebolinha", 53 anos, é suspeito de abusar de outras três crianças: uma menina de dois anos, uma menina de quatro anos e outra de oito anos. Ele ainda é suspeito de outros dois casos que foram descobertos depois da prisão, também na quarta-feira (27), e estão sendo investigados pela delegada Taís Degani. O motorista atendia a escolas dos bairros Castelo e Caiçara.
As investigações desse caso começaram quando uma das vítimas de quatro anos foi diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível, o papilomavírus humano HPV, e encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Na unidade, a criança foi atendida pelas psicólogas do DEPCA e contou sobre os abusos. O suspeito cometia os crimes dentro da van nos trajetos entre a casa das meninas e a escola. A garota de oito anos chegou a ir à casa do motorista. Ela contou que ele ofereceu um picolé para atrai-la até a residência.
Apesar da semelhança entre os casos os suspeitos não se conheciam e agiam sozinhos. Os dois negam ter cometido os abusos. Marques alegou que trabalhava sempre com ajudantes na van e por isso nunca ficava sozinho com as crianças, contudo, não soube informar os nomes dessas pessoas.
Os dois foram encaminhados para o presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
Orientações
A delegada Iara França observa que alguns cuidados devem ser tomados pelos pais para identificar se as crianças estão sendo abusadas e para evitar situações de risco.
— Antes de escolher um transporte escolar é importante verificar o histórico profissional do motorista ou da empresa prestadora do serviço. Conversar com pais que utilizam o serviço e com a escola também é fundamental.
Outra dica de França é conversar com os filhos sobre a rotina deles e "perguntar ao filho porque atrasou, como foi na escola e no caminho para casa também pode ajudar aos pais a identificar se alguma coisa está acontecendo".
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