Relatório mostra aumento de 444% de presas em AL entre 2007 e 2014

No fim do ano passado, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça divulgou um levantamento, realizado entre os anos de 2007 e 2014, revelando que o número de mulheres presas em Alagoas cresceu 444%. O número de detentas no estado subiu de 62 em 2007 para 337 em 2014. Atualmente, o presídio feminino de Maceió está com 218 mulheres e a maior parte delas foram presas por tráfico de drogas
Os dados revelam que 54% das mulheres encarceradas em Alagoas respondem por crime de tráfico. 65% delas são jovens com idades entre 18 e 34 anos. Quanto à raça, 81% das detentas alagoanas se declararam negras e 19% brancas. O juiz José Braga Neto, titular da 16ª Vara Criminal – Execuções Penais, explicou que os motivos para o aumento significativo desse número.
“O estado de Alagoas é um dos estados mais violentos da federação e isso justifica esse aumento tão grande da criminalidade no meio das mulheres. O outro aspecto é que muitas delas continuam a atividade criminosa de seus companheiros quando eles são presos”, disse o magistrado.
José Braga Neto explica ainda que esse aumento não é uma característica exclusiva de Alagoas. “Este é um fenômeno que está ocorrendo em todo território brasileiro, todos os estados estão sofrendo com essa situação. Isto envolve políticas públicas sérias para evitar que essas pessoas venham a ingressar no submundo do crime”.
Ainda de acordo com o relatório, 13% das mulheres encarceradas no estado cometeram homicídios. Os crimes de roubo somam 9%, furto, 8%, porte ou posse de arma, 4%, receptação, 2%, e latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha, 1%. 13% das presas são classificadas pelo estudo como responsáveis por crimes diversos.
A subchefe do presídio feminino Santa Luzia, Ana Paula Nascimento, explicou que o perfil das detentas não mudou muito entre os anos de 2007 até hoje. “Atualmente o presídio está com 218 mulheres e a maior parte delas foram presas por tráfico de drogas”, contou.
Os dados revelam que 54% das mulheres encarceradas em Alagoas respondem por crime de tráfico. 65% delas são jovens com idades entre 18 e 34 anos. Quanto à raça, 81% das detentas alagoanas se declararam negras e 19% brancas. O juiz José Braga Neto, titular da 16ª Vara Criminal – Execuções Penais, explicou que os motivos para o aumento significativo desse número.
“O estado de Alagoas é um dos estados mais violentos da federação e isso justifica esse aumento tão grande da criminalidade no meio das mulheres. O outro aspecto é que muitas delas continuam a atividade criminosa de seus companheiros quando eles são presos”, disse o magistrado.
José Braga Neto explica ainda que esse aumento não é uma característica exclusiva de Alagoas. “Este é um fenômeno que está ocorrendo em todo território brasileiro, todos os estados estão sofrendo com essa situação. Isto envolve políticas públicas sérias para evitar que essas pessoas venham a ingressar no submundo do crime”.
Ainda de acordo com o relatório, 13% das mulheres encarceradas no estado cometeram homicídios. Os crimes de roubo somam 9%, furto, 8%, porte ou posse de arma, 4%, receptação, 2%, e latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha, 1%. 13% das presas são classificadas pelo estudo como responsáveis por crimes diversos.
A subchefe do presídio feminino Santa Luzia, Ana Paula Nascimento, explicou que o perfil das detentas não mudou muito entre os anos de 2007 até hoje. “Atualmente o presídio está com 218 mulheres e a maior parte delas foram presas por tráfico de drogas”, contou.
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