Jogador do ASA, Eninho fala sobre a responsabilidade de substituir Didira

Por Globo Esporte 06/01/2016 16h04
Por Globo Esporte 06/01/2016 16h04
Jogador do ASA, Eninho fala sobre a responsabilidade de substituir Didira
Foto: Christian Alekson/CearaSC.com
A saída do meia Didira deixou uma lacuna na equipe do ASA. Até ser contratado um substituto, a torcida alvinegra esperou com ansiedade quem seria o candidato a suprir a ausência do ex-gandula e ídolo do clube. Quando surgiu o nome do meia Raul, alguns torcedores aprovaram o retorno do atleta, mas a maior aposta ainda estava por vir. 

Anunciado no final do mês passado, Eninho passou a ser visto como a grande esperança para assumir a missão de armar as principais jogadas da equipe comandada pelo técnico Vica.

Já instalado em Arapiraca, o alagoano falou sobre a responsabilidade de aceitar a proposta feita pela diretoria alvinegra e de poder ser comparado como o substituto do maior jogador do ASA nos últimos anos.

- Vim, aceitei o desafio de defender o ASA, já que eu gostaria de ficar perto da minha família. O clube mostrou confiança no meu trabalho e vou fazer por onde fazer valer essa confiança deles. O Didira fez história aqui, espero que ele vá bem no CSA, como eu tenho a minha história também, e vou procurar fazer a minha no ASA - afirmou, em entrevista ao repórter Jânio Barbosa, da Rádio Gazeta.


O atleta, de 34 anos, justificou a saída do Ceará e garantiu que foi muito bem recebido no novo clube.

- Eu fui para o Ceará e acabei saindo por um problema de saúde do meu pai. É melhor estar perto deles [família] e estou fazendo o que gosto, que é jogar futebol. Vim pra cá para o ASA com o maior prazer. Fui muito bem recebido, já conhecia o André [Nunes, zagueiro], outros por nomes, mas a rapaziada é humilde, me recebeu muito bem e espero me entrosar rápido para a disputa do Campeonato Alagoano.

Sobre o futuro dele no ASA após o estadual, Eninho preferiu não fazer nenhuma previsão.

- A gente não pode falar que eu vou encerrar a carreira no ASA ou que vou para o Flamengo. Eu vim pra cá pra ajudar ao ASA e está perto da minha família. Eu estou bem estruturado financeiramente, mas não vim pra cá pra roubar o dinheiro de ninguém, e sim para mostrar o meu futebol - concluiu.