Arenas da Odebrecht já contabilizam prejuízos após Copa de 2014

Elas eram para serem um novo polo de eventos internacionais. Shows de bandas de classe mundial e de artistas capazes de atrair milhares de expectadores. Além de jogos dos campeonatos da Série A e B que renderiam milhões.
Mas um ano e meio depois da Copa de 2014, dos 12 estádios construídos ou reformados para o Mundial, oito são deficitários. Em 2014, elas registraram um prejuízo superior a R$ 126 milhões e, em 2015, não vai ser diferente. E isso não tem a ver apenas com a crise econômica.
Com o maior número de projetos, a gigante Odebrecht é também a que vem tendo maiores problemas com os empreendimentos. A Itaipava Arena Fonte Nova (BA), a Itaipava Arena Pernambuco (PE) e o Maracanã no Rio de Janeiro, todos acumulam problemas na rentabilidade.
No site da companhia está escrito quer um dos diferenciais da atuação da Construtora Norberto Odebrecht é a viabilização de projetos por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) e Contratos de Aliança. Esse modelo permitiu à Organização participar da preparação do país para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
E entre as suas obras estão justamente a construção da Itaipava Arena Fonte Nova (BA), da Itaipava Arena Pernambuco (PE) além da reforma do estádio do Maracanã (RJ) que ela ganhou também a concessão para o administra-lo.
Mas a coisas não aconteceram como o planejado. Levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, em junho, aponta que Arena da Baixada (PR), Arena Pernambuco, Arena Pantanal (MT) e Maracanã fecharam o ano de 2014 no vermelho. Só Itaquerão, Mineirão, Beira-Rio e Arena das Dunas tiveram lucro. A arena corintiana, porém, ainda não começou a ser paga.
No caso da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. ela já fechou dois balanços anuais de operação com prejuízos e em 2015 não será diferente. O rombo até agora já chega a R$ 54,1 milhões. O número está presente no balanço da parceria público-privada no Diário Oficial do Estado deste 31 de março de 2015. As duas primeiras temporadas tiveram períodos distintos.
A Itaipava Arena Fonte Nova e da Itaipava Arena Pernambuco, são ativos da Odebrecht Properties. A Arena Fonte Nova estuda a possibilidade de acionar o governo do estado para dividir o prejuízo acumulado nos últimos dois anos, que seria de R$ 41 milhões.
A Fonte Nova acumula prejuízo de R$ 24 milhões em 2013 e de R$ 17 milhões em 2014. A decisão de acionar o governo é respaldada por cláusula do contrato de Parceria Público-Privada. Ao longo do ano de 2015, a Arena Fonte Nova trava batalha judicial para poder realizar eventos não esportivos e aumentar suas receitas. No mês de janeiro, a Justiça determinou que a arena está impedida de realizar este tipo de evento sem que sejam adotadas providências de isolamento acústico, a fim de respeitar os limites de ruídos previsto em lei.
Administrado pela Concessionária Maracanã, composta pela Odebrecht Properties e AEG Facilities, o estádio Jornalista Mário Filho chegou aos 65 enquanto Odebrecht e Governo Estadual negociam a readequação do contrato de concessão, modificado com o cancelamento de obras que proporcionariam fontes de receita como shopping e estacionamento no complexo do Maracanã.
Mas segundo executivos do mercado a entrega do Maracanã ao governo do Estado do Rio de Janeiro pelo consórcio encabeçado pela Odebrecht é quase irreversível. Mas não será tão simples como alguns podem imaginar. É esperada uma sucessão de embates entre as duas partes no período até os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto de 2016.
A possibilidade de a empreiteira devolver a administração do estádio no fim do ano circula em conversas nos bastidores e é cada vez mais real, na medida em que a empresa continua a acumular prejuízos. Há cerca de dois meses, a cúpula da concessionária dava como certa a assinatura de um novo contrato. Mas a negociação para reequilibrar o acordo segue sem acordo.
Hoje, entre as arenas geridas pela Odebrecht o do Rio de Janeiro é o estádio com a situação mais crítica é o Maracanã, que registrou R$ 77,2 milhões de prejuízo em 2014 depois de na primeira temporada após a reforma de 2013 ter um rombo de R$ 48,3 milhões.
Arena das Dunas deu lucro. Mas está à venda
A Arena das Dunas, estádio construído em Natal para a Copa do Mundo, gerou um lucro de R$ 20 milhões no primeiro ano de funcionamento. É o que consta no relatório de administração e demonstrações financeiras da Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A referente ao ano passado.
Entretanto, o grupo empresarial OAS, parceiro do governo do Rio Grande do Norte no empreendimento, anunciou a pretensão de negociar 100% dos ativos da arena.
Inaugurado no dia 22 de janeiro de 2014, a Arena das Dunas recebeu quatro jogos da Copa do Mundo e também foi palco de partidas de futebol válidas pela Copa do Brasil, Série B do Campeonato Brasileiro, Copa do Nordeste e Campeonato Potiguar. O estádio ainda recebeu shows, feiras e outros eventos durante o ano passado. De acordo com o relatório, a receita de operação foi de R$ 19,4 milhões.
Mas um ano e meio depois da Copa de 2014, dos 12 estádios construídos ou reformados para o Mundial, oito são deficitários. Em 2014, elas registraram um prejuízo superior a R$ 126 milhões e, em 2015, não vai ser diferente. E isso não tem a ver apenas com a crise econômica.
Com o maior número de projetos, a gigante Odebrecht é também a que vem tendo maiores problemas com os empreendimentos. A Itaipava Arena Fonte Nova (BA), a Itaipava Arena Pernambuco (PE) e o Maracanã no Rio de Janeiro, todos acumulam problemas na rentabilidade.
No site da companhia está escrito quer um dos diferenciais da atuação da Construtora Norberto Odebrecht é a viabilização de projetos por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) e Contratos de Aliança. Esse modelo permitiu à Organização participar da preparação do país para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
E entre as suas obras estão justamente a construção da Itaipava Arena Fonte Nova (BA), da Itaipava Arena Pernambuco (PE) além da reforma do estádio do Maracanã (RJ) que ela ganhou também a concessão para o administra-lo.
Mas a coisas não aconteceram como o planejado. Levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, em junho, aponta que Arena da Baixada (PR), Arena Pernambuco, Arena Pantanal (MT) e Maracanã fecharam o ano de 2014 no vermelho. Só Itaquerão, Mineirão, Beira-Rio e Arena das Dunas tiveram lucro. A arena corintiana, porém, ainda não começou a ser paga.
No caso da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. ela já fechou dois balanços anuais de operação com prejuízos e em 2015 não será diferente. O rombo até agora já chega a R$ 54,1 milhões. O número está presente no balanço da parceria público-privada no Diário Oficial do Estado deste 31 de março de 2015. As duas primeiras temporadas tiveram períodos distintos.
A Itaipava Arena Fonte Nova e da Itaipava Arena Pernambuco, são ativos da Odebrecht Properties. A Arena Fonte Nova estuda a possibilidade de acionar o governo do estado para dividir o prejuízo acumulado nos últimos dois anos, que seria de R$ 41 milhões.
A Fonte Nova acumula prejuízo de R$ 24 milhões em 2013 e de R$ 17 milhões em 2014. A decisão de acionar o governo é respaldada por cláusula do contrato de Parceria Público-Privada. Ao longo do ano de 2015, a Arena Fonte Nova trava batalha judicial para poder realizar eventos não esportivos e aumentar suas receitas. No mês de janeiro, a Justiça determinou que a arena está impedida de realizar este tipo de evento sem que sejam adotadas providências de isolamento acústico, a fim de respeitar os limites de ruídos previsto em lei.
Administrado pela Concessionária Maracanã, composta pela Odebrecht Properties e AEG Facilities, o estádio Jornalista Mário Filho chegou aos 65 enquanto Odebrecht e Governo Estadual negociam a readequação do contrato de concessão, modificado com o cancelamento de obras que proporcionariam fontes de receita como shopping e estacionamento no complexo do Maracanã.
Mas segundo executivos do mercado a entrega do Maracanã ao governo do Estado do Rio de Janeiro pelo consórcio encabeçado pela Odebrecht é quase irreversível. Mas não será tão simples como alguns podem imaginar. É esperada uma sucessão de embates entre as duas partes no período até os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto de 2016.
A possibilidade de a empreiteira devolver a administração do estádio no fim do ano circula em conversas nos bastidores e é cada vez mais real, na medida em que a empresa continua a acumular prejuízos. Há cerca de dois meses, a cúpula da concessionária dava como certa a assinatura de um novo contrato. Mas a negociação para reequilibrar o acordo segue sem acordo.
Hoje, entre as arenas geridas pela Odebrecht o do Rio de Janeiro é o estádio com a situação mais crítica é o Maracanã, que registrou R$ 77,2 milhões de prejuízo em 2014 depois de na primeira temporada após a reforma de 2013 ter um rombo de R$ 48,3 milhões.
Arena das Dunas deu lucro. Mas está à venda
A Arena das Dunas, estádio construído em Natal para a Copa do Mundo, gerou um lucro de R$ 20 milhões no primeiro ano de funcionamento. É o que consta no relatório de administração e demonstrações financeiras da Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A referente ao ano passado.
Entretanto, o grupo empresarial OAS, parceiro do governo do Rio Grande do Norte no empreendimento, anunciou a pretensão de negociar 100% dos ativos da arena.
Inaugurado no dia 22 de janeiro de 2014, a Arena das Dunas recebeu quatro jogos da Copa do Mundo e também foi palco de partidas de futebol válidas pela Copa do Brasil, Série B do Campeonato Brasileiro, Copa do Nordeste e Campeonato Potiguar. O estádio ainda recebeu shows, feiras e outros eventos durante o ano passado. De acordo com o relatório, a receita de operação foi de R$ 19,4 milhões.
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