Lula fala pela 1ª vez após pedido de impeachment e critica "terceiro turno"

Um dia após o acolhimento do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Ele criticou a deflagração do rito de impeachment e a conduta do presidente da Câmara. "Me sinto indignado com o que estão fazendo com o país. A presidente está fazendo um esforço para fazer a economia crescer. O presidente da Câmara tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil. O país está há um ano conturbado. Sem fazer as reformas que deviam ter sido feitas. Aqueles que queriam um terceiro turno viram no impeachment essa possibilidade".
Ele repetiu a fala de Dilma que ontem, em pronunciamento, se disse "indignada".
Foi a primeira vez que Lula falou em público sobre o assunto após a aceitação do processo pela Câmara. Desde ontem, ele se mantinha em silêncio.
Lula afirmou ainda que o presidente da Câmara fez um gesto de "insanidade". "No dia em que Cunha fez o anúncio, tinham sido aprovadas as novas bases do Orçamento de 2015. Foi um gesto de insanidade".
Questionado se Cunha tenta salvar o próprio mandato, Lula desconversou. "Prefiro não dar palpite em questões que envolvem o Judiciário. Tem muita gente sendo investigada. A gente quer que os inocentes sejam inocentados e que os culpados sejam julgados. Ele não deveria colocar os interesses dele à frente do país", afirmou o ex-presidente.
Sobre o fato de Cunha presidir a Câmara mesmo sendo investigado na Lava Jato, Lula disse: "Não podemos depender só do presidente. Ele está pensando nele, não no país. Há 513 deputados. Eles querem o bem do país ".
Polêmica sobre barganha
A deflagração do processo de impeachment ocorreu no mesmo dia em que deputados do PT anunciaram que votarão contra o peemedebista no Conselho de Ètica da Câmara, onde ele é investigado por suposta participação no escândalo da Lava Jato. Cunha negou que fosse uma retaliação.
Nesta quinta pela manhã, o presidente da Câmara disse que Dilma mentiu em pronunciamento ao afirmar que "nunca fez barganha". Imediatamente, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), rebateu a acusação: "quem mentiu foi ele".
Com a aceitação do pedido, uma comissão de deputados será criada para emitir um parecer sobre a abertura efetiva ou não do processo de impedimento da presidente. A decisão de afastar a presidente do cargo só é tomada após o trabalho dessa comissão e precisa ter o apoio de 342 deputados. O colegiado deve começar a trabalhar na próxima segunda-feira (7).
Esse parecer terá ainda de ser votado em plenário e, em caso de decisão de abrir processo de impeachment, ele irá ao Senado e Dilma será afastada do cargo até o julgamento.
Ele criticou a deflagração do rito de impeachment e a conduta do presidente da Câmara. "Me sinto indignado com o que estão fazendo com o país. A presidente está fazendo um esforço para fazer a economia crescer. O presidente da Câmara tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil. O país está há um ano conturbado. Sem fazer as reformas que deviam ter sido feitas. Aqueles que queriam um terceiro turno viram no impeachment essa possibilidade".
Ele repetiu a fala de Dilma que ontem, em pronunciamento, se disse "indignada".
Foi a primeira vez que Lula falou em público sobre o assunto após a aceitação do processo pela Câmara. Desde ontem, ele se mantinha em silêncio.
Lula afirmou ainda que o presidente da Câmara fez um gesto de "insanidade". "No dia em que Cunha fez o anúncio, tinham sido aprovadas as novas bases do Orçamento de 2015. Foi um gesto de insanidade".
Questionado se Cunha tenta salvar o próprio mandato, Lula desconversou. "Prefiro não dar palpite em questões que envolvem o Judiciário. Tem muita gente sendo investigada. A gente quer que os inocentes sejam inocentados e que os culpados sejam julgados. Ele não deveria colocar os interesses dele à frente do país", afirmou o ex-presidente.
Sobre o fato de Cunha presidir a Câmara mesmo sendo investigado na Lava Jato, Lula disse: "Não podemos depender só do presidente. Ele está pensando nele, não no país. Há 513 deputados. Eles querem o bem do país ".
Polêmica sobre barganha
A deflagração do processo de impeachment ocorreu no mesmo dia em que deputados do PT anunciaram que votarão contra o peemedebista no Conselho de Ètica da Câmara, onde ele é investigado por suposta participação no escândalo da Lava Jato. Cunha negou que fosse uma retaliação.
Nesta quinta pela manhã, o presidente da Câmara disse que Dilma mentiu em pronunciamento ao afirmar que "nunca fez barganha". Imediatamente, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), rebateu a acusação: "quem mentiu foi ele".
Com a aceitação do pedido, uma comissão de deputados será criada para emitir um parecer sobre a abertura efetiva ou não do processo de impedimento da presidente. A decisão de afastar a presidente do cargo só é tomada após o trabalho dessa comissão e precisa ter o apoio de 342 deputados. O colegiado deve começar a trabalhar na próxima segunda-feira (7).
Esse parecer terá ainda de ser votado em plenário e, em caso de decisão de abrir processo de impeachment, ele irá ao Senado e Dilma será afastada do cargo até o julgamento.
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