Redução de casos de violência em AL é confirmada pelo HGE
Dados do Hospital Geral do Estado - referência no atendimento de urgência e emergência – reforçam a redução dos índices de violência em Alagoas. A unidade hospitalar recebeu, no primeiro semestre de 2014, 779 pessoas vítimas de algum tipo de violência, em 2015 os números baixaram para 524. Uma redução de 31%.
O levantamento foi notificado pelo Núcleo de Epidemiologia da unidade e revela que a violência física equivale a 98% dos atendimentos. São registrados os casos de violência física, psicológica e autoprovocada (suicídio).
A epidemiologista Alessandra Viana, responsável pelo serviço no HGE, explicou que vários fatores podem ter contribuído para a diminuição nos índices, incluindo o óbito no local da agressão. Segundo ela, as relações causais serão investigadas, mais profundamente, futuramente para comprovar a possível tendência de diminuição.
Ela explicou que como referência foram analisados os casos de violência identificados/investigados nos três últimos anos. “Em 2013 foram notificados 1.217 atendimentos por violência. Já em 2014, 1.184. Até outubro de 2015 foram identificados 673 pessoas vítimas de algum tipo de violência”.
De acordo com Alessandra Viana, ao analisar o local de ocorrência, a violência doméstica aparece em 47% dos casos, acompanhada pelas ocorridas em via pública, que ficou em torno de 45%. “Quanto a relação homem/mulher, é praticamente 1:1 (uma mulher para 0,9 homens). A faixa etária mais atingida é a de 15 a 19 anos, 457 atendimentos em 2014 e 212 em 2015. Em seguida estão os de 20 a 29 anos (197 atendimentos em 2014 e 99 em 2015)”, completou.
Atendimento especializado
O cirurgião geral Maxwell Padilha apontou que os atendimentos mais comuns que dão entrada na área Vermelha Trauma são as agressões físicas, por arma de fogo e por arma branca (facas, punhais etc). Segundo ele, nas agressões físicas as mulheres são as vítimas que mais recebem assistência no hospital, normalmente agredidas por seus companheiros, namorados, maridos.
O especialista explicou como funciona o atendimento na área que mais recebe casos por violência na unidade hospitalar. “Nas agressões por armas brancas, dependendo do caso, o paciente faz um curativo, uma sutura e é liberado. A não ser que sejam agressões no tórax ou abdômen, porque qualquer ferimento nessas regiões é necessário procedimento cirúrgico”, observou.
Foi o que aconteceu com R. C., de 20 anos, morador do município de Pindoba. Ele foi vítima de agressão, não por arma branca, e sim arma de fogo. A bala atingiu o pulmão direito. O paciente passou por um procedimento cirúrgico, a drenagem de tórax, e se recupera bem. R.C. contou que o tiro aconteceu devido a brigas entre um amigo e a pessoa responsável pela agressão.
O cirurgião Maxwell Padilha ressaltou que nos casos de atendimentos por armas de fogo, normalmente as vítimas são pacientes cirúrgicos graves, que requerem um atendimento mais emergencial e especializado.
Marcas que ficam
“A violência deixa marcas, psicológicas e físicas, que, dificilmente saem”. Palavras proferidas por uma mãe que sofre pela dor de seu filho, internado no hospital. A dona de casa Regina da Conceição está acompanhando, Lucas Henrique (22 anos) no HGE. Ele foi vítima de ferimentos por arma branca (faca) enquanto pegava água em um córrego na região do Benedito Bentes. Foram quatro ferimentos profundos, dois atingiram a região do tórax, um o pescoço e outro a coluna. Lucas está paraplégico.
Dona Regina se emociona ao relatar a dor que vem sentindo ao ver o filho em tal estado. “É doloroso demais! Lucas sempre foi muito disposto e era o filho que mais me ajudava nos afazeres domésticos. Uma briga é capaz de destruir a vida da pessoa e de todos seus familiares”.
O levantamento foi notificado pelo Núcleo de Epidemiologia da unidade e revela que a violência física equivale a 98% dos atendimentos. São registrados os casos de violência física, psicológica e autoprovocada (suicídio).
A epidemiologista Alessandra Viana, responsável pelo serviço no HGE, explicou que vários fatores podem ter contribuído para a diminuição nos índices, incluindo o óbito no local da agressão. Segundo ela, as relações causais serão investigadas, mais profundamente, futuramente para comprovar a possível tendência de diminuição.
Ela explicou que como referência foram analisados os casos de violência identificados/investigados nos três últimos anos. “Em 2013 foram notificados 1.217 atendimentos por violência. Já em 2014, 1.184. Até outubro de 2015 foram identificados 673 pessoas vítimas de algum tipo de violência”.
De acordo com Alessandra Viana, ao analisar o local de ocorrência, a violência doméstica aparece em 47% dos casos, acompanhada pelas ocorridas em via pública, que ficou em torno de 45%. “Quanto a relação homem/mulher, é praticamente 1:1 (uma mulher para 0,9 homens). A faixa etária mais atingida é a de 15 a 19 anos, 457 atendimentos em 2014 e 212 em 2015. Em seguida estão os de 20 a 29 anos (197 atendimentos em 2014 e 99 em 2015)”, completou.
Atendimento especializado
O cirurgião geral Maxwell Padilha apontou que os atendimentos mais comuns que dão entrada na área Vermelha Trauma são as agressões físicas, por arma de fogo e por arma branca (facas, punhais etc). Segundo ele, nas agressões físicas as mulheres são as vítimas que mais recebem assistência no hospital, normalmente agredidas por seus companheiros, namorados, maridos.
O especialista explicou como funciona o atendimento na área que mais recebe casos por violência na unidade hospitalar. “Nas agressões por armas brancas, dependendo do caso, o paciente faz um curativo, uma sutura e é liberado. A não ser que sejam agressões no tórax ou abdômen, porque qualquer ferimento nessas regiões é necessário procedimento cirúrgico”, observou.
Foi o que aconteceu com R. C., de 20 anos, morador do município de Pindoba. Ele foi vítima de agressão, não por arma branca, e sim arma de fogo. A bala atingiu o pulmão direito. O paciente passou por um procedimento cirúrgico, a drenagem de tórax, e se recupera bem. R.C. contou que o tiro aconteceu devido a brigas entre um amigo e a pessoa responsável pela agressão.
O cirurgião Maxwell Padilha ressaltou que nos casos de atendimentos por armas de fogo, normalmente as vítimas são pacientes cirúrgicos graves, que requerem um atendimento mais emergencial e especializado.
Marcas que ficam
“A violência deixa marcas, psicológicas e físicas, que, dificilmente saem”. Palavras proferidas por uma mãe que sofre pela dor de seu filho, internado no hospital. A dona de casa Regina da Conceição está acompanhando, Lucas Henrique (22 anos) no HGE. Ele foi vítima de ferimentos por arma branca (faca) enquanto pegava água em um córrego na região do Benedito Bentes. Foram quatro ferimentos profundos, dois atingiram a região do tórax, um o pescoço e outro a coluna. Lucas está paraplégico.
Dona Regina se emociona ao relatar a dor que vem sentindo ao ver o filho em tal estado. “É doloroso demais! Lucas sempre foi muito disposto e era o filho que mais me ajudava nos afazeres domésticos. Uma briga é capaz de destruir a vida da pessoa e de todos seus familiares”.
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