Governador diz que não tem recursos para antecipar pagamento de 13º salário

Por Redação com Gazetaweb 24/11/2015 15h03
Por Redação com Gazetaweb 24/11/2015 15h03
Governador diz que não tem recursos para antecipar pagamento de 13º salário
Foto: Divulgação
O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB) declarou, na manhã desta terça-feira (24), em entrevista à imprensa, que o Estado não dispõe dos recursos necessários para antecipar o pagamento do 13º salário como solicitou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) no início do mês.

De acordo com o governador, a folha salarial hoje é na ordem de R$ 250 milhões e, por isso, ele teria que arrumar o montante antes do previso para assegurar a antecipação do pagamento. No entanto, ainda segundo Renan, o estado hoje não tem a condição necessária para realizar tal feito.

“Neste caso, seriam necessários cerca R$ 500 milhões para o pagamento do salário e do 13º dos servidores, o que representar valor muito alto e difícil para um estado pequeno”, destacou o governador em entrevista. Em meio ao cenário de crise econômica que assola o país, a Fecomércio-AL julga que a antecipação poderia ajudar no aumento das vendas.

Apesar de não garantir a possibilidade de antecipação, o governador assegurou que o Estado trabalha para pagar o 13º do funcionalismo no dia 20 de dezembro, como já havia se manifestando oficialmente. “Nosso objetivo é trabalhar para valorizar o servidor público”, destacou Renan.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL), Wilton Malta, destacou que a intenção é estimular o aquecimento das vendas no comércio alagoano no período de festas de final do ano, o que faria com que mais dinheiro fosse injetado no setor, numa tentativa de combater a crise econômica que, reforça a Fecomércio, tem deixado o mercado estagnado.

“Estamos preocupados com a situação do comércio e, se o cenário econômico permanecer como está, a tendência é que a situação se agrave. Sabemos que o problema é nacional, mas, se temos a possibilidade de usar alguns artifícios que possam dar fôlego ao setor”, argumentou Malta.